𝘅𝘅𝗶. 𝗶𝗻𝗱𝗲𝗰𝗶𝘀𝗶𝗼𝗻𝘀

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liz point of view

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liz point of view.

─── Aí, Kenny, desce logo e vem abrir essa porta! ─── foi o que eu ouvi após bater na porta.

Sim, aqui estava eu, no horário que ele havia combinado. Fiquei realmente pensativa sobre, se deveria ter aceitado ou não, mas como ele já tinha falado com a professora, eu não queria negar e acabar fazendo sozinha.

Ouvi o barulho da maçaneta e, de repente, fiquei nervosa. Era a primeira vez que eu ia entrar na casa dele, além de ser a primeira vez, depois de tanto tempo, que nós dois conversaríamos como duas pessoas normais, sem alfinetadas, sem ignorar um ao outro. Meu estômago estava revirando.

Assim que ele abriu a porta, nossos olhares se encontraram, e por um instante, nenhum de nós disse nada. Ele sorriu, meio sem jeito, e deu um passo para o lado, me convidando a entrar. Respirei fundo e passei pela porta, tentando disfarçar o nervosismo que tomava conta de mim. A sala estava arrumada, com uma leve bagunça de quem não recebia visitas com frequência. Havia uma tensão no ar, não a de antes, cheia de mágoas e silêncios, mas uma nova, incerta, como se ambos estivéssemos tentando entender como agir depois de tanto tempo. O peso das nossas últimas brigas parecia estar presente, mas ao mesmo tempo distante, como se fosse possível deixar para trás.

───Quem é? ───  Shawn apareceu na sala e nos lançou um olhar fixo. Por um momento, tive a sensação de que ele conseguia entender tudo o que estava acontecendo só com aquela rápida olhada. Ele não disse nada, mas o silêncio falava por si só.

Kenny o encarou como se o mandasse sair, e foi isso que ele fez. O silêncio ainda pairava no ar, parecia que isso nos impedia de falar, até mesmo de nos olharmos.

─── É... acho melhor fazermos o trabalho no meu quarto, o computador fica lá. ─── falou e passou a mão pela nuca, estava tão nervoso quanto eu.

─── Tá bom. ─── concordei e o segui.

Ao entrar no quarto senti uma sensação diferente, era estranhamente aconchegante e familiar. Tinha uma pequena bagunça no chão e a cama estava meio desarrumada, compreensível.

A mesa onde estava seu computador era bem arrumada, tinha alguns copos perdidos por ali, mas de resto era impecável.

─── Senta aí. ─── apontou para a cadeira, que era uma gamer, a única cadeira no quarto.

─── 'Tá, mas você vai sentar aonde? ─── perguntei enquanto deixava minha bolsa no chão e ia até a cadeira, que era extremamente confortável. ─── Meu Deus. ─── ri comigo mesma, parecia que eu estava sentada em uma cadeira de algodão.

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⏰ Última atualização: Sep 26 ⏰

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𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐈𝐂𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋, 𝗄𝖾𝗇𝗇𝗒 𝗉𝖺𝗒𝗇𝖾Onde histórias criam vida. Descubra agora