Naquele lugar escuro e podre onde se encontrava um garoto amarrado em uma cadeira, machucado e sagrando. Aquele garoto era ninguém mais, ninguém que Aaron Clarke, um garoto de 15 anos. O cabelo castanho do Clarke estava oleoso e sua pele branca estava preta de tão suja.
Aaron não sabia onde estava, nem como foi parar ali, não sabia quem eram aquelas pessoas ruins que lhe torturavam... ou talvez só não se lembrasse, mas ele realmente não se importava.
Aquela dor...
Aqueles ferimentos..
Aquelas pessoas...
Aquele lugar que sugava sua energia...
Não importava mais para ele.Clarke já havia desistido de tentar fugir, ou até mesmo implorar para não ser machucado. Ele só queria sua mãe... Só queria ser abraçado. Ele sabia que teria que morrer para que tudo acabasse, mas aquelas pessoas queriam informações. Ele sabia disso.
A porta de ferro enferrujada foi aberta, revelando uma mulher branca descabelada e com cara de doida. Ela sorriu, aquele sorriso insano que avisava para Aaron que ele passaria por mais uma sessão de pura dor... sozinho.
Aaron: "Por favor... não."
A mulher bufou e revirou os olhos, se aproximando do garoto e segurando com brutalidade o queixo do menino, que olhou para ela com desespero.
Aquela é nada mais que Bellatrix Lestrange, uma bruxa maluca e insuportável. Parecia que ela amava torturar um garoto, que nem sabia o porquê estava ali.
Ela riu, aquele risinho irritante que Aaron não suportava mais ouvir...
Bellatrix: "Não se preocupe, pirralho. Não irei machucar você... ainda não."
O Clarke suspirou aliviado quando ela soltou seu queixo, um suspiro fraco e com algumas tosses no meio. Estava fraco, não havia comido por lá sabe quantos dias, ou meses.
A porta novamente é aberta, o som estrondoso que ela faz aumenta a tensão que se espalha pela sala escura. Um homem de longo cabelo loiro entra na sala, com uma postura elegante e uma expressão séria em seu rosto, Lúcio Malfoy.
Mas, o que o pai de seu antigo melhor amigo fazia ali?
Claro, Clarke já sabia que o Malfoy mais velho era um dos subordinado de Voldemort, mas...
Mas o que, Clarke? Acha que por ele ser pai de Draco, seu antigo melhor amigo, ele iria te poupar? Não, ele não poupa nem o próprio filho.
O garoto já não comandava sua mente, talvez estivesse enlouquecendo.
Aaron: Senhor Malf–
Ele é interrompido por um tapa deixado em seu rosto, mais especificamente em sua bochecha. Aquele gesto não o surpreendeu, nem doeu, ele já havia sentido mais nas mãos daquela maluca.
Lúcio: Calado.
O mais velho olhava para Clarke com superioridade, seus dedos brincando com o tecido de sua roupa.
Bellatrix: Pare com isso, seu idiota. Seja mais prático e faça o que tem que fazer logo, tenho mais o que fazer.
Lúcio: E o que você tem à fazer, hm? Ficar imaginando você e meu Lord tendo um filho e vivendo felizes para sempre?
A mulher o olhou indignada, sacando sua varinha e a deixando na ponta do nariz do Malfoy. Aaron queria suspirar, mas seu pulmão já trabalhava demais tentando o ajuda à puxar e soltar o ar.
Lúcio: Tire isso do meu rosto, deve estar mais sujo do que suas unhas.
Bella o olhava, irritada. Mas retirou a varinha do rosto do homem e a guardou. Afinal, nem sua varinha merecia o nojo de ser direcionada àquele homem.
Bellatrix: Faça o que tem que fazer logo.
Lúcio suspirou, e voltando sua atenção para Aaron. O platinado jogando algum tipo de livro no chão à frente do garoto, que franziu o cenho.
Aaron: O que é isso?
Lúcio olhou sugestivamente para ele, rodeando o menino lentamente, o observando como um leão observa sua presa.
Lúcio: O diário de meu filho.
Aaron ficou ainda mais confuso, sua expressão se enrijecendo ainda mais. Por que diabos aquilo foi mostrado à ele?
Lúcio: Como deve saber, quero que Draco siga meus passos quando crescer. Mas...
Havia um porém? O garoto sabia que Draco faria tudo que Lúcio mandasse, não por ser leal ao pai, e sim por medo.
Lúcio: Ele anda muito estranho, faz dois anos. Narcisa havia mencionado o comportamento estranho dele faz tempo, mas não dei ouvidos. Agora percebo anda estado, e isso pode ser prejudicial ao futuro de nossa família.
Aaron fechou os olhos, seu suspiro foi interrompido por uma tosse dele mesmo. O Malfoy mais velho não se importa realmente com Draco, e sim com o nome da família Malfoy.
Aaron: E o que eu tenho haver com isso?
Lúcio: Simples, você vai abrir esse diário.
O garoto resmungou baixinho. Havia passado tudo aquilo por causa de um diário?
Aaron: Tudo isso, as torturas e dias de fome que passei por isso? Um diário?
Lúcio: As torturas e os dias de fome não teve meu nome relacionado. Bellatrix e outros queriam se divertir com você, e estive ocupado de mais para me preocupar com isso.
Um ódio fervente encheu o peito de Aaron... tudo àquilo por que Lúcio estava ocupado de mais para ajudar um garoto de 15 anos? Ódio, era isso que sentia. Apenas.
Aaron: Se eu abrir essa merda de diário, vou poder ir embora?
Novamente, outro tapa foi direcionado à seu rosto, mas dessa vez foi Bellatrix. Aquela louca.
Bellatrix: Vigia essa boca de trapo velho para que não saía nada inapropriado daí, verme.
Verme? Olha quem fala... a mulher mais desprezível e nojenta que Aaron já permitiu seus olhos de ver.
Aaron: 'Tá. Tanto faz. E sobre a minha pergunta?
Lúcio: Sim. Você poderá ir.
O ódio que estava no peito de Aaron simplesmente sumiu, imaginando o momento que poderia deitar nos braços de sua mãe e simplesmente dormir. Era só isso que ele queria.
Aaron: Ok, eu abro.
Lúcio: Não é tão fácil assim. Ele está enfeitiçado.
Clarke bufou mentalmente... Por que, Draco?
Aaron: Vai levar dias... se não, meses.
Lúcio: Dê seu jeito.
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Eita.
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𝑰𝒕 𝑾𝒊𝒍𝒍 𝑩𝒆 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒊𝒃𝒍𝒆? | 𝐃𝐫𝐚𝐫𝐫𝐲
Fiksi PenggemarOnde Draco Lucius Malfoy, "pertuba" Harry James Potter. Um dia, Malfoy acaba indo longe demais. PLÁGIO É CRIME!