Linhas do destino ou vinhas de espinhos... Lanças angelicais ou punhais infernais...
Tantas e tantas coisas estão entrelaçadas, assim como a luz e as trevas, e como a vida e a morte...
Destinos que foram forçados a se cruzar, ou já tinham traços a s...
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Sabe quando você promete a si mesmo que não vai fazer mais uma determinada coisa e seu próprio corpo e instinto o trai tão fortemente que você não sabe qual caminho tomar a não ser ceder?
Definitivamente era isso o que havia acontecido comigo em relação a Asmodeus, eu não podia acreditar que havia me deitado com ele novamente, que raios de pessoa eu sou que quebra a própria promessa?
Quando abri meus olhos, Asmodeus estava me observando com um pequeno sorriso, uma de suas mãos estava em meus cabelos fazendo pequenos cachos entre seus dedos; eu estava com uma imensa vontade de lhe dar uma bofetada. — O que me fez perceber que não era eu e sim Iphtriz que queria bater nele.
— Bom dia meu anjo vermelho... – Sussurrou ele inclinando seu rosto para perto do meu e depositando um beijo em meus lábios.
— Bom dia... – Sussurrei, um tanto receosa.
Eu já havia sido tão machucada por ele que o ver tão carinhoso comigo era assustador, eu ainda sentia pequenas palpitações em meu coração e uma mínima vontade de chorar enquanto o encarava.
Seus olhos esverdeados pareciam brilhar enquanto me encarava, me analisava inteira como se esperasse qualquer reação; e sinceramente eu não sabia nem como reagir.
Eu havia desligado qualquer sentimento que eu pudesse ter por ele, mas, ao que parece esse feitiço não era tão eficiente. — Mas havia me ajudado a consegui conter a imensa vontade de chorar que eu tinha quando o via ou escutava seu nome.
— Preciso me vestir. – Murmurei seca me levantando do sofá e procurando pelas minhas roupas.
— Arya... – Chamou-me ele e pela altura da sua voz ele estava vindo até mim.
— Isso foi um erro, Asmodeus. – Disse ríspida indo até minhas roupas e as pegando.
— Não diz isso... – Sua voz estava baixa, entrecortada, quase como se quisesse chorar.
— Isso não vai acontecer de novo. – Havia começado a me vestir enquanto o encarava.
Vi o exato momento em que ele olhou para baixo e fechou seus olhos como se minhas palavras tivessem perfurado o seu coração. — Por mais que eu o amasse, eu não poderia me machucar mais, já estava tão despedaçada.
— Você não resiste a mim. – Disse ele por fim me fazendo encara-lo com uma sobrancelha erguida, suas feições pareciam ter mudado assim como sua postura. — Seu corpo vai implorar por mim, e então você virá.
— Nunca! – Me aproximei dele ao falar aquilo enquanto um sorriso diabólico enfeitava meu rosto. — Não preciso de você para me aliviar.
— Tem certeza? – Após ele perguntar aquilo, levou uma de suas mãos a minha nuca e me puxou para próximo dele quase colando nossos lábios.
Seus olhos esverdeados brilhavam com sua luxúria, eu podia sentir a tensão de seus músculos enquanto seus dedos se enrolavam em meus cabelos, seus lábios roçavam nos meus e então descia para meu pescoço enviando alguns arrepios.
