🔥 Capítulo 14 🔥

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Após toda aquela briga com meu pai, eu sentia minha cabeça latejando assim como minha garganta devido aos gritos; as lágrimas escorriam pelo meu rosto feito cachoeira enquanto eu continuava correndo pelos corredores até sair do Castelo, sentia o a...

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Após toda aquela briga com meu pai, eu sentia minha cabeça latejando assim como minha garganta devido aos gritos; as lágrimas escorriam pelo meu rosto feito cachoeira enquanto eu continuava correndo pelos corredores até sair do Castelo, sentia o ar me faltar, mas mesmo assim tratei de sair dali e ir para as Criptas de Akalidon, onde meu pai havia feito um pequeno santuário onde estava o caixão de gelo da minha mãe.

Havia alguns dias que não à visitava, e já que eu queria me esconder de todo mundo; ficar ali por um tempo era a melhor opção no momento.

O local onde minha mãe estava ficava quase próximo ao Cemitério do Castelo, em uma pequena "Casa" de pedras escuras, já fazia algum tempo que havia parado de correr e havia começado à andar entrando no local, havia uma escada que direcionava para baixo assim que se passava do portão com desenhos em formato de rosas.

Todo o caminho para baixo era iluminado por algumas lâmpadas, lâmpadas essas que eram a base de magia; não demorei tanto para chegar no final da escadaria.

O lugar à primeira vista parecia uma espécie de Capela, que reluzia em dourado e branco, mas não haviam assentos e sim estátuas; estátuas de cada um dos Valmonths e uma magnífica estátua da minha mãe se encontrava no centro junto com a estátua da minha avó, da minha tia avó e de minha bisavó.

Ambas as estátuas ficavam de frente uma para a outra, sendo a estátua da vovó Ayllian no centro de frente para a entrada enquanto a estátua da tia Tehom ficava ao seu lado, à da minha mãe se encontrava a sua direita e a da minha avó a esquerda da estátua da minha tia, cada uma segurava algo em especial. Minha mãe segurava uma rosa, vovó Ayllian uma espada, tia Tehom um arco com flecha e minha avó um livro, ou melhor um grimório.

As estátuas haviam sido feitas para que cultuassem as quatro como Deusas, também havia uma estátua do meu pai, tão imponente quanto o próprio, com uma coroa em sua cabeça e a espada em suas mãos. Havia uma estátua para cada governante e muito em breve haveria uma minha também.

Meus passos eram lentos e ecoavam pelo lugar enquanto me dirigia ao corredor da esquerda, passando pela estátua da minha avó; não havia ido para admirar o esplendor da família e sim para ficar perto da única pessoa da qual eu achava que me entenderia realmente. Minha mãe.

Passei por uma porta de cor amarronzada e com um símbolo de rosa, atrás da porta se encontrava uma imensa sala em branco e dourado e logo a minha frente estava o caixão de gelo da minha mãe que se encontrava aberta, como sempre; senti meus olhos se encher ainda mais de lágrimas.

Senti um grande aperto em meu coração no momento em que fiquei de frente para seu corpo, suas feições eram serenas, ela tinha um rosto angelical mesmo sob a morte dava para perceber o esplendor de sua beleza; seus cabelos avermelhados eram longos e estavam estirados até sua cintura, suas mãos se encontravam sob sua barriga, uma por cima da outra.

Levei uma de minhas mãos até seu rosto, mesmo que ela não pudesse sentir, queria imaginar estar lhe dando o meu carinho; olha-la daquele jeito me fez chorar de forma incontrolável.

𝐏𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐈𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐚𝐢𝐬 - 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora