🔥 Asmodeus 🔥

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Depois que as meninas disseram aquilo, houve uma pequena comemoração

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Depois que as meninas disseram aquilo, houve uma pequena comemoração. Lilith, obviamente ficou mais do que contente em pensar que teria novos sacos de pancadas.

Mas, Arya havia deixado bem claro que elas ficariam sob responsabilidade dela, já que tudo isso havia acontecido por que ela se revelou um demônio para as amigas.

E ainda bem, ninguém se opôs a isso; Abbadon, claramente ficou orgulhoso e era perceptível pelo seu sorriso, assim como todos os meus irmãos pareciam orgulhosos pela decisão da Arya.

Não podia negar que também estava orgulhoso dela ter tomado a responsabilidade, mesmo que isso significasse que tudo cairiam em suas costas. Ela sempre tinha mania de arcar com tudo, mesmo que não houvesse necessidade.

Depois da pequena comemoração, percebi que a Ary foi a primeira a se retirar da Sala de Jantar, a forma como ela estava agindo ultimamente era preocupante, principalmente desde o início do Jantar, quando a encurralei e até o momento em que voltamos para o Jantar.

A segui por todo o caminho até seu quarto, mas fui interrompido quando alguém com longos e trançados cabelos brancos como a neve cruzaram o meu caminho me fazendo encarar a minha mãe que também parecia preocupada.

— O que lhe aflige mãe? – Perguntei ao ver a expressão em seu rosto tão jovial e sereno.

Mamãe aparentava ser muito jovem, era possível até duvidar que a mulher na minha frente tinha o título de Grande Deusa e era tão poderosa quanto meu avô, Yequim.

Se não fosse por seus poderes serem confinados por Elohim, ela seria capaz de arriscar uma guerra para mata-lo por tudo o que ele fez com nossa família.

— A pequena Arya anda estranha... Tenho medo que aquilo se repita... – Sussurrou minha mãe, sua voz jovem e melódica, calma e serena como a brisa de ar fresco em um dia de verão.

Entretanto, eu sabia de que se tratava o seu medo. Suicídio.

A tentativa de suicídio da Arya assustou todo mundo, não havia uma só noite em que eu não acordasse desesperado por sempre relembrar o dia em que a vi a beira da morte depois de tentar se matar.

— Não vou deixar que ela faça isso de novo... – Murmurei sentindo minha garganta arranhar, querendo falhar a minha voz.

— Eu sei, meu pequeno passarinho dourado... – Mamãe levou uma de suas mãos ao meu rosto, e lutei contra a vontade de me agarrar a ela e chorar como uma criança desesperada e necessitada dos carinhos de sua mãe.

— Vamos ver como ela está... – Falei me afastando da minha mãe e voltando a ir em direção ao quarto de Arya.

Caminhei ao lado da minha mãe completamente em silêncio, não havíamos muito o que conversar. De um jeito ou outro, ela seria tomada pela raiva e acessaria seus poderes e Elohim iria saber que ela estava livre de sua prisão. E tudo o que não queremos agora, é uma guerra.

Quando chegamos, a porta do quarto da Ary estava aberta e não pensei duas vezes antes de entrar e vê-la de pé na janela encarando a Lua como se a admirasse como uma divindade suprema, além da minha mãe.

— Ary... – Chamei a vendo se manter imóvel, e as batidas do meu coração pareciam ser muito bem ouvidas em minhas orelhas, completamente apreensivo.

— Você alguma vez... Viu o amor da sua vida se apaixonar por outra pessoa? – A pergunta de Arya me fez enrugar a testa e me virar para encarar minha mãe que também parecia confusa.

— Não... – Respondi, em dúvida se realmente a pergunta era para mim.

E então, ela bufou com uma risada pequena e sem graça.

— Como veria... Ela sempre foi apaixonada por você não é mesmo? – A voz de Arya, parecia completamente monótona, vazia... Como se sua alma não estivesse ali. — Inundando você com aquele amor doentio...

— Do que você está falando? – Perguntei confuso, o jeito com que ela estava, não parecia ser ela.

Mas, foi quando ela se virou para me encarar que meu corpo congelou completamente.

Os olhos de Arya estavam dourados, tão dourados quanto duas lindas e preciosas pedras. Tão vivos e brilhantes que pareciam hipnóticos o suficiente para fazer qualquer mortal ceder aos seus pés.

Eu não conseguia me mexer diante aquele olhar, era como se eu enxergasse exatamente as intenções assassina que aquele olhar trazia. Uma promessa de vingança.

Era isso que aquele olhar gritava, vingança.

— Acho que a Ary precisa descansar... – Murmuro minha mãe pondo sua mão em meu ombro. — Vá se recolher querido, ficarei com a pequena.

Olhei para minha mãe e então assento, voltando minha atenção para Arya alguns instantes antes de sair do quarto e partir pelo corredor, mas, no entanto, antes mesmo que eu pudesse fechar a porta, pude escutar uma coisa que me deixou completamente alertado e confuso, como se algo dentro de mim, soubesse de algum aviso perigoso.

— Seu corpo ainda é fraco demais... – A voz da minha mãe, parecia um sussurro — Ainda não está na hora... No momento certo, você terá tudo.

Foi a última coisa que ouvi minha mãe dizer, antes de entrar no quarto novamente e ver a Arya completamente desmaiada nós braços da minha mãe.

— O que você quis dizer com isso, mãe? – Quando perguntei aquilo, vi a cara impassível que minha mãe fez.

A promessa cruel e silenciosa de algo que somente ela e a Arya sabiam. E aquilo fez meus ossos tremerem.

 E aquilo fez meus ossos tremerem

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𝐏𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐈𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐚𝐢𝐬 - 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora