Linhas do destino ou vinhas de espinhos... Lanças angelicais ou punhais infernais...
Tantas e tantas coisas estão entrelaçadas, assim como a luz e as trevas, e como a vida e a morte...
Destinos que foram forçados a se cruzar, ou já tinham traços a s...
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Meu corpo inteiro ainda pulsava e latejava de desejo, que gritava tão alto e fortemente em minha cabeça que parecia querer guiar meu corpo de volta para os braços de Asmodeus e saciar todo aquele desejo reprimido e escondido.
Com toda a força do mundo, caminhei para o meu quarto afim de tomar um banho e trocar a roupa para não haver brigas com meu pai.
Não demorei muito no banho e nem para me vestir, coloquei um vestido de tom esverdeado e com um leve decote comportado e então tratei de sair do quarto novamente para ir até a sala de jantar.
Os ruídos em minha cabeça começavam a ficar irritantes, e parecia que a cada passo que eu dava os ruídos ressoavam pelo meu corpo aponto de me fazer parar de andar e fechar os olhos sentindo como se mãos agarrassem meu pescoço e deslizassem pelo meu corpo me fazendo morder o lábio.
Todo o meu corpo foi cercado por arrepios e caricias que pareciam querer me levar à beira de algum abismo prazeroso; não pensei duas vezes antes de me encostar na parede mais próxima e sentir algo macio atrás de mim e então, braços me apertarem.
— Seu corpo está tão sensível assim? – A voz de Asmodeus em minha orelha como um sussurro me fez morder o lábio mais ainda — Você está tão... Rendida...
Podia sentir suas mãos deslizando pelo meu corpo, me apertando e causando arrepios por cada canto enquanto meu ventre parecia se contrair em uma suplica por alivio.
— Mais tarde, quando todos estiverem dormindo... – Sussurrou ele, passando seus lábios pelo meu pescoço e então o enchendo de beijos tão calorosos que foi capaz de fazer um gemido escapar dos meus lábios.
— E por que não agora? – Minha voz era um simples sussurro quando abri meus olhos e me virei para encarar ele.
— Por que posso dar toda a atenção que precisa quando todos dormirem, assim ninguém nos atrapalha – Um sorriso malicioso se abriu nos lábios de Asmodeus, me fazendo morder o lábio.
Encarei seus olhos por longos minutos absorvendo aquela atmosfera densa e sensual que se formou entre nós, seus olhos pareciam faiscar com alguma coisa que ansiava para sair e no momento em que abri um sorriso senti a ardência sutil em meus olhos e o aumento daqueles sussurros em minha cabeça.
Foi no mesmo instante em que vi os olhos de Asmodeus se tornarem vermelhos como um mar de sangue.
Um reflexo mais lascivo do meu, com uma promessa nada civilizada e romântica de prazer que ele me daria, algo muito além de simples carícias e provocações que eu já conhecia; algo como...
Luxúria. Pura e desenfreada, palpitando para sair, para tomar controle de nós dois.
E eu partiria para cima dele se não tivesse notado a forma com que ele apertava suas mãos como se estivesse tentando se controlar, controlar a necessidade de me ter em seus braços em qualquer canto que fosse do Castelo.
