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11 de julho de 2027,
📍São Paulo - SP

11 de julho de 2027,📍São Paulo - SP

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Gustavo's Pov

- Gu, eu não tenho nem ideia de como se faz isso.

Ana me olha e percebo que ela está bem ansiosa. Levanto da cama e vou em sua direção.

- Não tem instruções na caixa?

- Tem mas eu não to entendendo.

- Vamos fazer isso juntos - acaricio o seu rosto e pego a pequena caixa de suas mão.

Leio o rótulo e vejo que não é tão complicado de se usar. Explico para Ana o que ela deveria fazer.

- Preparada? - pergunto, sentindo o nervosismo percorrer minha corrente sanguínea.

- Sendo bem sincera, não - ela ri - mas seja o que Deus quiser.

- Vamos lá, então. - digo, tentando transmitir.

Ana respira fundo e, com um sorriso nervoso, entra no banheiro. Eu me recosto na parede, passando as mãos pelos cabelos enquanto a ansiedade cresce.

Os segundos se arrastam e eu não consigo não pensar em todas as possibilidades. Será que estamos preparados pra isso? A ideia de sermos pais é ao mesmo assustadora e emocionante. Ouço o barulho da torneira e o som da água escorrendo.

- Gu, ainda tá aí? - Ana pergunta, sua voz soa um pouco hesitante.

- Sim, princesa. To aqui - respondo.

Depois de alguns momentos que pareceram horas, Ana Flávia finalmente sai do banheiro com uma expressão que eu não consigo decifrar. Ela segura algo nas mãos e seus olhos brilham de uma maneira que me faz sentir um misto de expectativa e nervosismo.

- E aí? O que aconteceu?

- Eu... eu não sei. Olha! - ela estende a mão, mostrando o teste. O pequeno dispositivo parece tão simples e, ao mesmo tempo, tão carregado de significado.

O silêncio toma conta do ambiente enquanto analisamos o resultado. O coração bate acelerado em meu peito. Ana morde o lábio inferior, claramente nervosa.

- O que você vê? - ela perguntou com a voz trêmula.

- Bem... - olho mais de perto e um sorriso começa a se formar em meu rosto. - Tem duas linhas aqui!

Ana solta um respiro profundo, uma mistura de alívio e alegria.

- Você está dizendo que...?

- Sim! - exclamo, pegando suas mãos nas minhas - Isso significa que vamos ter um bebê!

Vejo seus olhos se encherem de lágrimas enquanto ela ri e chora ao mesmo tempo.

- Meu amor, isso é incrível! - Ana diz entre soluços de felicidade.

Nos abraçamos fortemente, sentindo a emoção nos envolver.

- Vamos ser pais! - sussurro, ainda ser acreditar totalmente no que está acontecendo.

Ana se afasta um pouco e olha nos meus olhos com uma expressão intensa.

- E agora? O que vamos fazer?

Penso por um momento.

- Primeiro vamos comemorar esse novo capítulo das nossas vidas, depois pensamos no resto.

Ela sorri e me puxa para mais perto novamente.

- To tão feliz por ser com você. Eu te amo, Gustavo! Obrigada por tudo!

Junto nossos lábios em um beijo calmo.

- Eu também te amo, gatinha.

Durante o resto do dia estávamos presos em uma bolha de alegria e planos. A cidade lá fora continuava sua rotina frenética, mas para nós, tudo parecia ter parado.

Perto das três da tarde, decidi que era hora de deixarmos a bolha e fazermos algo para celebrarmos.

- Que tal irmos ao parque? - sugiro e vejo seus olhos brilharem de empolgação.

- Ótima ideia! - Ana responde com entusiasmo - podemos fazer um piquenique!

Nos arrumamos e logo estávamos a caminho do parque. No trajeto, falávamos sobre como seria nosso filho, se seria menino ou menina e como decoraríamos o quarto.

Ao chegarmos no parque, encontramos uma lugar tranquilo sob uma árvore. Estendemos a toalha no chão e arrumamos as comidas que havíamos trazido.

- Para comemorar nosso pequeno anjinho! - digo, levantando um pedaço de bolo.

- À nosso família! - completou Ana, tocando seu copo com o meu.

O dia passou entre risadas, planos e sonhos para o futuro. Quando o sol começou a se pôr, Ana encostou a cabeça em meu ombro, beijo sua cabeça e faço um carinho eu suas costas.

- Gu... acha que estamos prontos pra isso? - ela pergunta suavemente.

Olhei para o horizonte dourado e sorri pra ela.

- Não sei se alguém realmente tá pronto, mas estamos juntos nessa. E não poderia ser com alguém que não fosse você.

Ana sorriu e segurou minha mão com força. O resto do mundo pode ser incerto, mas naquele momento tudo parecia certo. Estávamos animados para começar nossa aventura como pais.

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