Capítulo Sete.

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Pov: Lisa.

Lisa acordou de repente, o som de um grito abafado. Que Inf-?
Ela estava fora da cama em um instante e estendendo a mão para a arma que ela guarda na gaveta ao lado da cama, mas então ela se lembrou de Roseanne. Ela correu pelo corredor e encontrou-a derrotada na cama, com os braços lutando contra um oponente imaginário, soluços suaves escapando de seus lábios.

—Não! Não! —, Ela gritou. —Não me deixe. Você não pode me deixar.
— Sua voz estava cheia de tanta emoção, e angustia, que incomodava Lisa.
Durante o segundo derrame que a levou a atravessar a sala, ela não tinha certeza se a loira estava falando com ela, ou ainda sonhando.
Mas quando chegou à cama e viu o brilho de luar em seu rosto, seus olhos estavam ainda fechados. Ela estava tendo um pesadelo.

—Roseanne. — Ela balançou os ombros. —Roseanne, acorde. É apenas um sonho.
Seus olhos brilharam aberto e bloqueado nos dela.
—Lisa?
—Sim, é Lisa, querida, eu estou aqui.
Roseanne estendeu a mão para seu pescoço e puxou-a para baixo em cima dela.
Lágrimas quentes contra seu pescoço a impediram de se afastar, como a lógica exigia que ela fizesse. Em vez disso seus braços serpentearam em volta do
corpo de bruços, e Lisa a puxou ainda mais perto.

—Shh. Está tudo bem. Eu tenho você.
Ela deixou escapar um soluço fraco e apertou-a a morena ainda mais apertado, segurando-a por sua preciosa vida. Depois de alguns minutos, seus gritos haviam parado, mas seu aperto morte nela não tinha. Sabendo-se que nenhum delas conseguiria dormir, neste ritmo, Lisa deitou ao lado dela, dobrando-a suavemente contra seu corpo – suas costas à sua frente – e envolveu-a em seus braços. Ela virou a cabeça e encontrou os olhos dela, em silêncio, pedindo-lhe para não machucá-la. Aquele olhar apenas iria esmagá-la. Ela acalmou a mão ao longo de seu rosto, escovando o cabelo bagunçado longe de seu rosto. Ela se perguntou se seu sonho era sobre Dillon, aquele cara que ela estava preocupada.

—Você está segura. Durma agora.
Seu terceiro dia de folga passou muito parecido com os outros, ela passou o dia com Roseanne. Ela cozinhava. Ela comia. Foi bom, essa rotina que estavam desenvolvendo. É claro que ela ainda não tinha ideia do que estava fazendo deixando-a ficar na sua casa.
E quanto mais tempo ela ficasse, o mais provável era que ela iria descobrir os esqueletos do passado de Lisa, que eram melhor deixar no armário. Mas esses pensamentos foram empurrados para a parte de trás de sua mente com a doce inocência de Roseanne para distraí-la.

Depois de um jantar de bife, batatas assadas e brócolis refogado, Roseanne colocou pipoca no fogão e se enrolou no sofá para assistir a um filme. Era uma comédia romântica. Rosé se inclinou para frente, curiosa sobre as partes moles, observando o casal na tela beijar e cair na cama como ela nunca tinha visto nada parecido antes. Inferno, talvez ela não tenha mesmo.

Lisa fez o seu melhor para tentar manter alguma distância entre elas, mas Roseanne se aproximou e mais perto, até que ela foi pressionada contra o seu lado, a cabeça apoiada em seu ombro. Lisa não queria nada mais do que puxá-la em seus braços e abraçá-la, mas o pensamento era tão desagradável, tão diferente dela, que ela se obrigou a sentar-se imóvel, e fez o seu melhor para não notar a bela garota ao seu lado. Como se isso fosse possível.

Quando o filme terminou, Lisa virou sobre a notícia. A primeira história
é sobre queda do complexo do culto. Os olhos dela a Roseanne para medir a reação dela, mas ela tinha adormecido, o rosto calmo e bonito. Ela alternava entre roubando olhares em sua forma de dormir, e vendo a cobertura do complexo, mas nada de novo aprendido. Ela esperou a notícia ao fim, e
balançou o ombro para acordá-la.

—Roseanne, vamos lá, vamos levá-la na cama.
Ela despertou, seus olhos sonolentos piscando para a morena.
—Não, ainda não. Eu quero ficar aqui com você—, ela sussurrou, sua voz rouca de sono.
A loira confiava nela demais. Ela precisava ir para o quarto dela e, provavelmente, travar a maldita porta, porque a maneira que a T-shirt agarrou-se a seus seios e se arrastou até o lado dela para expor uma provocação de um pedaço de da pele forçou sua mente para a sarjeta. Lisa imaginou levantando a camisa sobre a cabeça e mordiscando lhe a carne macia, explorando seus seios com suaves lambidas e beijos até que ela estava gemendo o nome dela em um doce voz sonolenta.

Resisting Her. Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora