Capítulo Dez.

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Pov: Rosé.

Vem cá, Hank—. Roseanne pegou a bola pelo do chão e equilibrou o cão em seu quadril. —Esse é um bom menino. Não morda Lisa. O pequeno cão acabou por ser um mordedor de tornozelo - muitas vezes beliscando sapatos de Lisa quando ela atravessava o apartamento.
—Droga, isso machuca sua pequena besta—. Lisa distraidamente esfregou o tendão de Aquiles.

Rosé não repreendeu o cão, apenas o pegou e carinhosamente acariciou suas costas. Não admira que a coisa era tão travessa. Ela o deixaria fugir com assassinato. Claro, ele era apenas impertinente com Lisa. Hank
tratava Rosé como se ela andasse sobre as águas. Provavelmente porque ela era a única que a alimentava e o levava pra passear. Lisa geralmente olhava para ele com suspeita e desconfiança.

Agora que Rosé tinha Hank e estava começando a se ajustar, Lisa decidiu que suas férias forçadas acabou. Ela ia voltar ao trabalho. Norm apenas teria que lidar com o fato de que ela foi dois dias mais cedo. Rosé tinha se estabelecido  melhor do que ela poderia ter esperado, e que o cão tinha ajudado muito.

Lisa tinha mostrado o gramado cercado na área onde os inquilinos poderiam exercitar os seus cães. Mostrou-lhe os pequenos sacos para limpeza de Hank, e deu-lhe uma chave extra para seu apartamento, dizendo-lhe para se certificar de que ela manteve a porta trancada. Ela não parecia muito chateada com a ideia de que a mais velha ia trabalhar, o que era bom.

Ela perguntou se podia tomar um banho de espuma na banheira de imersão da suíte, e disse que ela queria ler alguns dos livros de Dr. White havia lhe dado também.

Quando ela chegou ao escritório na manhã seguinte, Norm resmungou
algo inelegível e vários dos caras gemeram, e então começou a troca de dinheiro. Que inf-? Em vez de mandar ela de volta as férias, como ela suspeitava que aconteceria, Norm deu um tapinha nas costas dela.
—Bom trabalho. Você se afastou mais do que eu pensei que conseguiria.
Ela olhou em volta para os rostos sorridentes de seus colegas de trabalho.
—Vocês tomaram apostas sobre mim?
—A maioria tinha que voltava na terça-feira. Eu tive hoje, o que significa que você acabou de me ganhar cinquenta dólares. — Norm sorriu.
—Agora todo mundo voltar a trabalho. — Ele empurrou um arquivo de impressões de Lisa.
—Aqui está um novo caso para você.

Independentemente de seus problemas, Lisa sabia estar de volta ao trabalho era uma coisa boa. Ajudaria dar-lhe uma perspectiva muito necessária e ocupar seu cérebro, esperançosamente forçando pensamentos sobre Roseanne  de lado, mesmo que apenas por oito horas em um momento.
Quando ela chegou em casa do trabalho, encontrou Roseanne sentada no chão da sala segurando Hank ao peito, as lágrimas escorrendo livremente
pelo rosto.

Ela deixou cair sua bolsa na entrada e saiu do outro lado da sala, caindo
de joelhos na frente dela.
—Roseanne, o que é? O que aconteceu? — Ela embalou o queixo nas mãos, encontrando seus olhos marejados.
Ela olhou para a morena e depois voltar para a TV.
—Oh Lisa, isso é tão triste.
Ela olhou para a tela para ver o que a loira estava vendo. Foi uma daqueles malditos talk shows que contava com um elenco de casos de familia - este episódio parece ser uma menina que não sabia quem era o pai de seu bebê era.  Um cara tatuado desfilava pelo palco, gritando obscenidades para o público depois de saber que ele não era o pai. A mãe não era superada, violentamente gesticulando e gritando, quase cada palavra censurado.

Lisa desligou.

—Você não deveria estar assistindo esse lixo.
—Ela não sabe quem é o pai de seu filho era, e ele foi apenas para dizer.
...— Ela fungou, puxando uma respiração profunda. —E o pobre bebe...
Lisa a puxou para seu peito.
—Shh, não é real. É só TV.— Ela não sabia se isso era inteiramente verdade, mas Roseanne não precisa saber disso. Ela era muito vulnerável, muito impressionável, não tendo crescido no mundo real. Se ela pudesse protegê-la, mesmo algumas de suas duras realidades, ela o faria.

Resisting Her. Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora