Capítulo Onze.

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Pov: Rosé.

Segunda-feira veio muito rapidamente após o outro fim de semana agradável gasto com Lisa. Roseanne bocejou e alisou o cabelo para trás, prendendo-o em um rabo de cavalo baixo na nuca de seu pescoço. O mínimo que podia fazer para agradecer era para ajudar em casa, para não mencionar se elas queriam comer, a responsabilidade parecia repousar sobre ela.

—O café está pronto—, ela avisou a Lisa.
Ela entrou na cozinha com uma careta.
—Não estou no humor.
Ela sempre bebia café. Sempre.
—O que há de errado? —, Perguntou ela, virando-se para vê-la prender os últimos botões de sua camisa. Ela a ajudou com as abotoaduras que seus dedos sempre se atrapalhavam.
—Aqui. Deixe-me.
—Obrigada. — Ela sorriu fracamente.
—Você está doente? —, Rosé perguntou, notando as olheiras sob seus olhos.
—É só uma dor de estômago. Eu vou ficar bem. Ela olhou para a morena, nunca a tivesse visto doente, e sentiu-se completamente inútil.

Posso pegar um pouco de ginger ale e bolachas de sal?
Ele acenou com a cabeça.
—Ah, com certeza. Talvez isso funcione. — Lisa escorregou em seus sapatos, enquanto Rosé derramou um copo pequeno da bebida espumante de cor âmbar. —Minha mãe costumava me dar a mesma coisa.
—Aqui. — Ela observou enquanto a mais velha mastigava as bolachas e bebia o refrigerante.
—Veja, eu estou bem Rosé. — Ela riu, passando para trás o copo vazio.

—Tudo bem—, disse ela relutantemente, aceitando. Lisa fez muito por ela, era o mínimo que podia fazer para estar lá para ela. Rosé se dirigiu para a cozinha e desligou a máquina de café, sem nunca ter desenvolvido um gosto para esta bebida, e assistiu a partir do canto de seu olho como Lisa enfiou o telefone celular, carteira e chaves nos bolsos de sua calça. Ela era uma mulher de rotina, isso era certo. Ela mantinha todos os seus elementos essenciais, além de alguns trocados, e um relógio raramente usado em uma caixa de mogno pequena em sua mesa de entrada, e repetia o mesmo ritual todas as manhãs. Rosé continuou a inspecionar ela, apreciando a maneira como ela parecia vestida com suas roupas de trabalho, quando de repente Lisa correu da porta de entrada, passando por ela quando Lisa disparou pelo corredor.

—Lisa...— Ela a seguiu em direção ao banheiro, mas os sons dela vomitando a parou na porta. Ela ficou com as costas pressionadas contra a parede do lado de fora da porta do banheiro, perguntando se ela deveria ir ajudá-la.

Rosé ouviu a água a correr e ela gargarejando.
—Lisa—, ela bateu de leve na porta.
—Você está bem?
—Eu estarei fora em um minuto.
—, ela chamou. Sua voz estava tensa e mais áspera do que o normal, fazendo um nó no estômago da loira com preocupação.

Ele surgiu um segundo mais tarde, olhando não é pior que antes e passou por ela até a porta da frente.
—Vejo você hoje à noite.
—Lisa— Ela a encontrou na porta.
—Você ainda vai trabalhar?
Ela acenou com a cabeça, parando na porta da frente entreaberta.
—Sim
—Mas você estava vomitando!
—E? Eu sou uma grande garota. Eu vou ficar bem.
—Você tem a gripe, tem ir para a cama.
Uma expressão de surpresa atravessou o rosto de Lisa e ela correu para o banheiro, xingando baixinho. Ela ouviu os sinais reveladores dela ficando
Vomitando novamente.

Poucos minutos depois, Rosé se dirigiu a Lisa em seu quarto, recusando-se a aceitar um não como resposta, e ajudou-a a sair de suas calças, bolsos ainda cheio e cinto pendurado livremente.
—Eu preciso do meu celular. — Ela olhou adoravelmente bonita que
está lá fazendo beicinho em apenas cueca preta e camisa branca.
Ela ia ser uma paciente difícil, Rosé colocou as mãos nos quadris, pronta para fazer o que fosse preciso para forçá-la a ser uma paciente  obediente.

—Sem telefones. Nenhum trabalho. Não.
—Eu só vou enviar Norm um texto e dizer-lhe que eu vou ficar em casa
hoje.
Ela mordeu o lábio, decidindo se ela poderia acreditar nela.
—Tudo bem. — Ela entregou o celular e foi para pendurar suas calças no armário. De dentro do armário, ela a ouviu murmurando para si mesma que os criminosos não têm um dia de folga e nem ela.

Rosé voltou para sua cama e estava pronto para remover à força o telefone de suas mãos, mas, como ela prometeu, ela enviou um texto rápido, em seguida, colocou o telefone na mesa de cabeceira. Ela rolou para o lado dela, abraçou um travesseiro contra o peito e fechou os olhos. Ela empurrou o cabelo para trás da testa, sentindo-se por uma temperatura. Ela secretamente amava como seu cabelo parecia quando ela acordava, como uma jovem moça libertina que teve a noite toda fazendo problemas, ou desfrutou uma confusão entre os lençóis. Ela apertou as costas
de sua mão contra sua bochecha e seus olhos se abriram.
Você está quente—, ela sussurrou.
—Mmm, — ela gemeu.
—Você acha que pode manter um pouco de água?

Ela acenou com a cabeça.
Rosé voltou com um copo de água gelada e dois analgésicos, que colocou em cima mesa-de-cabeceira para mais tarde uma vez que ela estava confiante de que a morena não vomitaria mais. Olhar nebuloso de Lisa encontrou o dela, observando como ela arrumou os cobertores em torno dela e se
preocupavam com ela. Ela inclinou o copo de água aos lábios e ela engoliu um pequeno gole, antes de cair a cabeça no travesseiro novamente.

—Obrigada—, ela resmungou, a voz crua. —Deita comigo? —, ela
perguntou em voz baixa. Ela nunca tinha solicitado a sua presença antes, nunca agiu como se importasse. Elas tinham ficado juntas abraçadas e tantas vezes, mas era sempre a loira pedindo. Seu coração batia no peito ao ouvir-lhe
pedir para ela dessa forma. Foi só porque ela estava doente. Mas isso não quer dizer que ela não tinha permissão para desfrutar disso.

Ela puxou as cobertas para trás, juntando-se por entre os lençóis onde ela poderia aconchegar-se corretamente. Lisa abriu um olho e levantou o braço, pedindo-lhe para vir mais perto.
—Aproxime-se, eu estou com frio.
—, ela sussurrou. Sua pele estava quente ao toque, mas Roseanne não discutiu, enrolou seu braço sobre o peito e uma perna sobre seus quadris embrulhando seu corpo em torno dela.
Lisa suspirou um pouco do som de contentamento e deu um beijo em seu cabelo.
—Obrigado, Roseanne.

Rosé acordou com um calor intenso que irradiava à sua volta. Ela jogou os cobertores de cima dela, tentando recuperar o fôlego. Deus, Lisa
estava queimando.
—Lisa? — Ela balançou os ombros tentando acordá-la. —Lisa, acorde.
Ela preguiçosamente abriu um olho e soltou um leve gemido.
—Preciso de Roseanne. — Sua mão levantada e, em seguida, caiu
pesadamente contra o colchão.
—Eu sou Roseanne. Sente-se, assim você pode tomar algum analgésico
para mim.
—Não ... quero Roseanne, — ela gemeu, seus olhos ainda fechados.

Ela pegou os comprimidos, abriu os lábios de Lisa e colocou-os em sua
língua, em seguida, acariciou seu rosto e fez-lhe tomar um gole de água. Ela tomou a água, lentamente, antes de cair contra o travesseiro.
—Roseanne ...—, ela respirou mais uma vez.
Ela alisou suas mãos através de seu cabelo.
—Shh. Apenas descanse. Eu estou aqui. — Ela esfregou o pescoço e os
ombros, encontrando-os tenso mesmo enquanto ela dormia.

A esperança surgiu em seu peito. Sentindo-se necessária e vital era um
sentimento que ela sentia falta tanto que trouxe lágrimas aos seus olhos. Ela piscou-os e trouxe uma palma na bochecha de Lisa, deslizando o dedo
para trás e para frente. Ela só precisa de você, porque ela está delirando de febre. Ela ignorou a sensação de vazio no peito e continuou alisando o cabelo para trás e acariciando-a suavemente, fazendo o seu melhor para acalmar ambas as dores.





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XOXO.

1338 WORDS.

Resisting Her. Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora