Capítulo Catorze.

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Pov: Lisa.

Sábado de manhã Jisoo invadiu passando Lisa sem esperar por um
convite para entrar no apartamento. Ela estava desviando seus telefonemas e evitando seus pedidos para vir por semanas - o que era incomum.  Normalmente, quando sua irmã estava preocupada, Lisa faz muito bem o que ela queria.

—Onde eles estão? —, Ela perguntou com firmeza, passando por ela.
—Onde está o quê?
—Os corpos dos mortos. — Ela contornou a cozinha, descendo para a sala e olhando ao redor.
—O quê? — Lisa parou atrás dela, olhando nervosamente para a porta
do quarto de Roseanne, onde ela tinha certeza que ela estava se escondendo.
—Ou prostitutas. Seja o que for que você está escondendo de mim. Deus, eu realmente deveria ter encorajado a namorar mais. Eu me preocupo com você, você sabe.

Lisa riu.

—Bem, como você pode ver, não há cadáveres — nem prostitutas. Tudo
bem, Soo. — Foi o apelido que ela deu a ela quando ele tinha três anos e não conseguia pronunciar Jisoo. E para seu espanto, que tinha ficado por mais de vinte anos.

Um barulho do quarto pegou sua atenção.
—O que foi isso?
Lksa se mexeu desconfortavelmente e xingou baixinho quando Jisoo se
encaminhou para o quarto. Ela não tinha ideia de como explicar Roseanne.
—Lisa, meu cronômetro disparou?
— Roseanne saiu do quarto,
enxugando as mãos no avental preso em volta da cintura e se dirigiu para a cozinha. —Oh. Oi. — Ela parou de repente, de frente para Jisoo.

Jisoo franziu a testa, olhando entre Lisa e Roseanne e, finalmente, virou-se para ela.
—Quem é esta?
—Está é ... ah ...— Lisa gaguejou.
Roseanne deu um passo adiante, oferecendo Jisoo sua mão.
—Eu sou Roseanne. Nova cozinheira de Lisa.
—Cozinheira? — Rosto de Jisoo estava cheio de dúvidas.

—Sim. — O olhar de Roseanne permaneceu impassível. Ela não parecia tão abalada como Lisa sentiu. Mas ela supunha que era, pelo menos em parte, verdade. Roseanne era sua cozinheira... mais ou menos. —Acho que você é a
sua irmã? —, Perguntou Roseanne, torcendo as mãos no avental.

Jisoo assentiu, observando Roseanne com curiosidade.
—Bem, é um prazer conhecê-la. Se você me der licença eu só preciso tirar esses scones do forno.
—Você fez scones?
—Sim.
—A partir do zero? — As sobrancelhas de Jisoo levantaram.
—É claro.
—Eu não acho que eu já tive um bolinho caseiro, — Jisoo comentou
baixinho.
—Você gostaria de um?
—Não, eu não gostaria de um. Eu loucamente amaria um!

Lisa riu, olhando as duas mulheres na cozinha, Roseanne retirar a assadeira do forno, enquanto Jisoo olhou por cima do ombro espantada para os scones irregulares. Ela era uma otária para produtos de panificação, tanto como ela era. Roseanne serviu café e scones quentes de framboesa antes de correr para o seu quarto novamente. Ela poderia ter mostrado coragem no cumprimento, Jisoo, mas Lisa sabia que ela não seria confortável se envolver em conversa fiada ou respondendo às perguntas sobre si mesma. Fazê-la se abrir foi um processo lento.

O sorriso de Jisoo era tão grande e desconfiado como um maldito gato
de rua.
—Então ela é sua cozinheira, né?
— Ela fez questão de esticar o pescoço para olhar pelo corredor e para o quarto onde Roseanne tinha desaparecido.
—Cozinheira residente?
Lisa conseguiu não derramar o café, colocando a caneca para baixo com
as mãos trêmulas
—Sim, cozinheira, e ah, dona de casa.
Jisoo quebrou um pedacinho do bolinho e colocou-o na boca.
—Oh meu Deus. Estes são surpreendentes.
Lisa relaxou em seu assento. Roseanne era uma cozinheira maravilhosa, que trouxe uma certa quantidade de credibilidade à sua história.
—Então, ela é o motivo que você está se escondendo?
—Eu não estava escondendo, Jisoo. Apenas ocupada é tudo.
—Uh huh.

Resisting Her. Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora