Pov: Lisa.
A situação com Dillon tinha sido tratada melhor do que ela poderia ter esperado. O novo trabalho que ele tinha deixado o complexo para prosseguir era traficando drogas. Idiota. Quando Norm mandou os caras para buscá-lo para interrogatório, encontraram-no com várias drogas em seu carro o suficiente para prendê-lo por um tempo.
Isso não significava que sua obsessão com Rosé tinha terminado, mas pelo menos ele não seria capaz de chegar perto dela por um tempo. E quando chegasse a hora, Lisa estaria lá para mantê-la segura. A mão dela apertou a sua e Lisa sorriu para a linda garota ao seu lado.
—Quase em casa—, disse ela. Casa. Ela sentia mais como uma casa desde Rosé se mudou.
—Eu mal posso esperar para ver Hank.Lisa entrou no estacionamento de seu complexo de condomínio e seus olhos não conseguiam processar a cena diante dela. Abbie estava em pé na calçada, com os braços cruzados sobre o peito assistindo a chegada da SUV.
Seus olhos brilharam para o relógio do painel. Foda-se. A maldição saiu de seu peito com a visão dela. Ela tinha perdido o seu compromisso de domingo e agora ela estava aqui. Aqui. Em sua casa. Casa de Rosé.
Ela considerou ligar o motor e arrancar do estacionamento, mas ela não tinha forças para mentir para Rosé mais. Seu passado estava aqui –olhando para o seu futuro, quebrando seu coração em um milhão de pedacinhos.Assistindo a menina de cabelos escuros frágil correr para Lisa e atirar-se nos braços dela tirou o ar do peito de Rosé. Ela colocou a mão contra o capô da caminhonete para se sustentar. Lisa colocou as mãos sobre os ombros da garota, movendo-se suavemente para longe de seu corpo, os olhos de
Rosé brilharam, o pânico estampado em seu rosto.—Esta é Abbie—, disse ela, mas não ofereceu mais nada.
Rosé odiava a familiaridade entre elas - a forma como o corpo de
Abbie inclinava em direção ao seu e a forma em que seus dedos tinham
passou para baixo dos braços dela enquanto se movia para longe. Abbie virou-se para olhar melhor para Rosé, seus brilhantes olhos azuis ardendo de curiosidade. Abbie era magra e bonita, com feições delicadas. Ela estava vestida casualmente em um par de jeans desgastados e top rosa fluindo que
era grande demais para seu pequeno corpo.—É esta é? — Abbie perguntou a ela.
Lisa balançou a cabeça.
—Está é Rosé.
O olhar de Abbie encontrou o de Lisa, buscando permissão, antes que ela empurrasse a mão para Rosé. Havia cicatrizes estraga-lhe o pulso interno e quando o olhar de Rosé permaneceu na carne branca enrugada, Abbie puxou sua mão para trás e a enfiou no bolso.—Oi—, Abbie ofereceu, sorrindo com cuidado. —Lisa me falou muito
sobre você.
Rosé permaneceu muda. Ela sentiu-se mal. Humilhada.
Abbie virou-se para Lisa, a expressão suavizando.
—Você não apareceu hoje, eu fiquei preocupada. Você está brava, por
que eu vim aqui? — Ela levantou a mão para sua bochecha, mas Lisa pegou seu pulso.Seus olhos brilharam de volta para Rosé. Ela se encolheu, abriu a
boca, depois fechou de novo. Não havia nada que ela pudesse dizer. A pele de Rosé vibrou quando consciência inundou. Esta era com quem Lisa passava todos os domingos?As cicatrizes nos pulsos de Abbie, a maneira necessitada que ela olhou
para Lisa, como uma criança separada de sua mãe, a atingiu como uma pancada na cabeça - todas as vezes que a mais velha olhou para ela como se ela fosse instável, o medo em seus olhos que ela quebrasse e se perdesse. Será que ela tem algum estranho chamado para salvar meninas carentes? Ela não era como essa garota, e ela se ressentiu do extremo cuidado ainda mais agora, porque isso significava memórias de Abbie ainda estava lá na superfície.Lisa se virou para Rosé, entregando-lhe as chaves.
—Você ah, pode nos dar um minuto?
Rosé desejou ter algum lugar para ir - em qualquer lugar, mas dentro
de sua casa. Ela queria fugir de algum lugar longe daqui, mas ela aceitou as chaves e se aventurou a subir as escadas, atordoada demais para chorar, chocada demais para processar o que ela acabou de presenciar.Lisa tinha se livrado de Abbie, e se aventurou dentro para falar com
Rosé. Ela precisava vir limpa sobre tudo, tudo, sem esconder nenhum
detalhe.
Ela encontrou Rosé se escondendo debaixo do edredom no quarto
de hóspedes, sussurrando para uma massa se contorcendo lá com ela. Ela a decepcionou, e ela virou-se para o cão para o conforto. Foi um pensamento preocupante.Ela sentou-se calmamente na beira da cama. Seu sussurro parou assim que o colchão cedeu com o seu peso.
—Você não tem que falar comigo. Basta ouvir, ok? — Ela soltou um
suspiro pesado, sabendo que esta conversa estava bastante atrasada. —Conheci Abbie logo após a faculdade. Ela estava quebrada, um projeto para mim, alguém que eu poderia concentrar a minha energia desde que eu tinha sido tão impotente para impedir a morte dos meus pais. — Lisa esfregou as
mãos sobre o rosto. Foi mais difícil do que ela pensou que estaria admitir tudo isso em voz alta.—Abbie era uma cortadora, que eu descobri mais tarde. Ela foi abusada quando criança. Ela estava uma pilha de quando começamos a
namorar. Nosso relacionamento estava cheio de autodúvida, ciúme e, por vezes, intensa paixão. — Lisa desejou que ela pudesse ver a expressão de Rosé, ter uma noção de como ela estava tomando. Mas o cobertor maldito cobria da cabeça aos pés. —Nós namoramos por dois anos e, finalmente, ela ficou ainda melhor. Mais tarde vim a perceber que eu não estava apaixonada por ela - eu só estava no amor com a ideia de salvar alguém. Uma vez Abbie estava bem, a intensidade por trás do nosso relacionamento desapareceu completamente.Rosé empurrou o cobertor para baixo, com o rosto ficando à vista.
Ela esperava que a loira fosse chorar, mas seus olhos estavam secos, curiosamente olhando para ela, com o rosto relaxado.—Eu tentei várias vezes terminar com ela, mas Abbie iria surtar. Então, eu ficaria. Ficamos juntas por esse caminho por mais seis meses, até que eu não poderia suportar o ciclo mais. Eu terminei para sempre.
Hank contorceu seu caminho para fora dos cobertores e lambeu o
nariz de Rosé. Ela dobrou o cachorro ao longo de seu lado e murmurou:
—Continue falando.
—Eu terminei com ela e pensei que estava acabado. Claro, eu não
esperava Abbie para tentar acabar com sua vida. Mas naquele mesmo dia, ela cortou os pulsos. Sua companheira de quarto a encontrou e correu para o hospital, e me ligou no caminho. Quando eu vi como realmente quebrada ela era - pálida e fraca naquela cama de hospital, tubos correndo por toda parte,
eu sabia que era minha culpa. Eu tinha jurado salvá-la, e agora ela estava pior do que nunca. Por causa de mim. A culpa me comeu, e eu sabia que não podia correr novamente. Não quando ela estava tão incrivelmente frágil.—Abbie ficou no hospital por alguns dias, ela perdeu muito sangue, e
quando ela se recuperou fisicamente da tentativa de suicídio, ela foi levada para uma clínica psiquiátrica. Ela ficou lá por mais de um ano antes de ela se mudar de volta para seu próprio apartamento, na mesma rua a partir daqui.
Nós nunca reacendemos o nosso relacionamento romântico, mas todo esse tempo - cerca de cinco anos - eu fielmente a visitava toda semana, como umaamiga, e como seu cobertor de segurança, eu acho.As lágrimas começaram a encher os olhos de Rosé quando ela se
sentou estoicamente.
—Rosé? Por favor, diga alguma coisa—, ela implorou.
Rosé pegou as chaves do carro e saiu.A VIDA DA NOSSA LISA É BEM COMPLICADA VIU.
SE POSSÍVEL VOTEM E COMENTEM E ME SIGAM,SALVEM A FIC NAS LISTAS DE LEITURAS E BIBLIOTECAS.
XOXO.
1328 WORDS.
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Resisting Her. Chaelisa G!P
FanfictionA agente Lisa Manoban vive para seu trabalho no FBI, e ela está mais do que pronta para sua próxima missão, invadindo um complexo de um culto e colocar seu líder atrás das grades. Mas ela não está preparada para Roseanne e sua boa aparência. Aos vin...