Resisting Her. Chaelisa G!P

Capítulo Dezenove.

Pov: Lisa.

Lisa pensou yoga era para relaxar, era por isso que ela não conseguia
entender por que Roseanne tinha voltado para casa mais louca do que um ninho de vespas.
Ela jogou seu tapete de yoga no armário da frente, e, em seguida, retirou-se para a cozinha. Lisa tinha imaginado que a loira se juntasse a ela na sala de estar a lhe contar tudo, falando da maneira animada sempre que tinha uma experiência nova. Ele olhou para o relógio. Hora do jantar... talvez ela estava
ansiosa para começar a cozinhar. Mas não parecia que ela estava cozinhando tanto como punindo os pratos.

—Roseanne? — Lisa virou a esquina para a cozinha, onde o som das
panelas barulhentas e potes estavam começando a assustá-lo.
—O quê? — Ela se virou bruscamente, segurando uma faca grande do chef em sua mão.
—Whoa. — Ela ergueu as mãos. —Eu só queria saber como foi a yoga.
Ela estreitou os olhos, recusando-se a baixar a faca.
—Tudo bem—, ela mordeu em um tom cortante.
Ela deu um passo para trás.

—Será que, ah, alguma coisa aconteceu? — Suas sobrancelhas ficam juntas em preocupação.
—Não. — Ela cortou através de um tomate maduro com tal força, um
spray de sementes e suco espirrou na bancada.
—Você tem certeza? — Ela ousou um passo mais perto. —Será que você... se divertiu?

Ela ainda estava vestida para exercitar-se, um par de calças pretas apertadas na pele, abraçando a bunda dela da forma mais perturbadora. Deus abençoe quem inventou calças de yoga. Seu pequeno top branco estava
subindo, expondo uma faixa de cintura estreita e a parte inferior das costas.  Visões de acariciar aquela bunda em suas mãos, junto com as memórias do gosto de sua pele, dançou através de seu subconsciente.

Querido Deus ela a queria.
Muito.

Ela estava tentando evitar ficar sozinha com ela desde que elas se renderam e levou seu prazer. Por mais que ela queria uma repetição, não se atreveu tentar. Toda essa semana passada, ela trabalhava até tarde, ia para a academia depois do trabalho, ia para o bar de Liam para uma bebida, em seguida, voltava para casa e enfiava-se na cama enquanto ela estava dormindo. Claro, isso não impediu a mais nova se enrolar ao redor de seu corpo, liberando um pequeno suspiro feliz contra o peito, ou puxar seu braço ao redor dela para que pudessem dormir. Ela certamente não foi tímida sobre levar o que precisava
em termos de carinho físico, mas também não tinha realmente comunicado sobre seu relacionamento, ou qualquer que seja essa coisa que elas tinham.

Ela deixou cair a faca, fazendo barulho contra a placa de corte, sua tarefa momentaneamente esquecida. —Divertir? Hmm, vamos ver. Foi divertido ver a garota que você trouxe para casa torcendo seu corpo em impossíveis poses por 90 minutos? Não. Eu não acho que foi.

—Roseanne. — Seu tom de voz era agudo e ela encontrou seus olhos.
—O que Lisa? O que foi?
Ela engoliu em seco e testou o chão entre eles, tomando mais um passo.
—Em primeiro lugar, dá-me a faca. — Seu aperto fechado em torno de
seu pulso e com a mão livre, ela deslizou a faca ainda mais longe dela, só no caso. Lisa nunca tinha visto ela tão irritada. Elas estavam a poucos centímetros de distância e Lisa podia sentir o calor de sua pele irradiando dela. Ela podia
sentir o cheiro das doces notas florais de seu shampoo agredir sua
determinação. Ela imaginou se inclinando e possuindo sua boca em um beijo.

Ela queria sentir seus lábios cheios se abrirem para ela, aceitá-la, e lembrando a forma como a língua macia pouco esfregou contra a sua, fazendo suas bolas doerem. Mas mesmo com ela processando de tudo isso, em vez de apenas dois batimentos cardíacos, ela sabia que não iria beijá-la. Em vez disso, ela
apertou os olhos fechados, desejando nao ceder ao tesão.
—Diga-me o que está realmente lhe incomodando.

                           *****

Pov:Roseanne.

Roseanne olhou para baixo, em guerra consigo mesma sobre o que dizer em seguida. O que ela poderia dizer para a mulher que a fazia se sentir tão bem cuidada por um minuto e tão furiosa no próximo. Ela não queria parecer ingrata, mas alguma coisa tinha que ceder entre elas. Ela precisava entender o
que estava passando pela cabeça da mais velha. Ela lutou pela aula de yoga daquela noite, odiando que ela tinha que assistir a instrutora que ela tinha dormido mover seu corpo flexível em todos os tipos de posições. Por que ela a trouxe
para casa, me trouxe pra cá, para viver com ela em primeiro lugar?

Por que passar por todo esse problema se ela realmente não a quer? —Se você não me quer, por que você não me deixou onde eu estava? — Ela olhou para baixo, incapaz de encontrar seus olhos, ainda buscando desesperadamente uma reação.
—Deixar você lá? Você está louca? Que Jacob era um idiota maluco.
Você deveria estar me agradecendo por te tirar de lá.

—Agradecer por destruir a única família que eu conhecia? Para me trazer aqui, onde não posso fazer nada, além de se sentar e me preocupar e refletir sobre tudo o que eu perdi? — Uma lágrima silenciosa deslizou por sua bochecha antes de a parte de trás de sua mão a pegar.

—Eu tive que tirá-la de lá, e eu não me arrependo de trazê-la pra cá
também. — Ela suspirou. —Eu sei que deve haver coisas ... as pessoas que você sente falta.

Ela engoliu um nó na garganta, uma nova onda de emoção lavou sobre
ela.
—Eu estava tão perto de ter Calista treinada em usar o banhiro sozinha. — Ela segurou os dedos a uma polegada de distância. Ela sentia falta dessa mal-humorada criança de dois anos de idade, com uma massa de indomáveis cachos loiros. —Ela me chamava de Rosie desde que ela não conseguia dizer o meu nome. E Melody, o membro mais velho, era minha única fonte de
sanidade. Ela era a única que conseguia fazer Jacob ver a razão. Sua torta de amora era a minha favorita. Eu tinha uma teoria de que sua torta só poderia resolver a maioria dos problemas do mundo.

Lisa sorriu e pegou a mão dela.
—Lembro-me de ler sobre Melody no processo. Ela vive agora em
Denver com sua filha adulta.
O coração de Roseanne saltou em seu peito. Melody e sua filha tinham se afastado anos atrás. Ela ficou feliz ao ouvir que elas estavam reunidas. Ela sabia que todo mundo estava fazendo algo com suas vidas, e ela precisava também. Mas era tão difícil. Ela odiava não saber o que viria a seguir para ela e Lisa.
Ela olhou desafiadoramente para a morena, pedindo-lhe para dizer alguma coisa, qualquer coisa que possa explicar o que estava acontecendo entre elas, mas ela
permaneceu em silêncio, com uma expressão cansada e insegura.

                          *****
Pov: Lisa.

Sem saber o que dizer para confortar Roseanne, Lisa baixou o olhar e passou a mão ao longo das costas de seu pescoço.
—Vá para o chuveiro. Vou pedir o  jantar hoje à noite. — Ela a soltou
e Roseanne tropeçou fora de aparentemente frágeis pernas - do exercício da yoga ou do desejo crescente entre as duas, ela não tinha certeza.

Ela respirou fundo, tentando acalmar os nervos em frangalhos. Se as coisas ficassem mais aquecidas, ela iria explodir em chamas. Ela cavou seu telefone celular e chamou uma encomenda de comida chinesa.
Quando Lisa foi para a cama naquela noite, Hank estava esparramado no meio. Ela não podia parar de se perguntar se Roseanne tinha colocado o cão na cama para criar uma barreira física entre elas. Ela levantou o lençol e puxou o edredom em sua direção, sendo nada gentil sobre a perturbar o cão. Parte dela esperava a que o cachorro ia passear de volta no quarto onde ele costumava dormir. O animal era um empata foda.

QUE DELÍCIA A ROSINHA COM CIÚMES. ASMEI.

SE POSSÍVEL VOTEM E COMENTEM E ME SIGAM, SALVEM A FIC NAS LISTAS DE LEITURAS E BIBLIOTECAS.

XOXO.

1352 WORDS.