Capítulo Vinte.

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Pov: Lisa.

As próximas semanas passaram no mesmo tipo de tensão cuidadosa. Elas continuaram a dormir juntas na cama de Lisa toda noite, mas com exceção de abraços, nada físico tinha acontecido. Lisa tinha certeza de que Rosé não tinha ideia de quanto ela a queria, especialmente quando ela caminhava com a
sua bela bundinha apenas de calcinha na frente dela, ou saia do banheiro vestindo apenas uma toalha, ainda úmida e rosa do chuveiro. Precisou de cada
grama de autocontrole que possuía para não pega-la, despi-la da toalha, e entrar nela de novo e de novo até que gozar.

As pequenas coisas estavam começando a irritá-la e ela estava dando prazer a si mais do que desde que era uma adolescente, entanto,
trouxe pouco alívio para o desejo reprimido que ela nutria pela loira. Mas não iria transar com ela. Ela merecia muito mais do que ela estava preparada para oferecer.
Mesmo com as tentações diárias, as semanas se passaram rapidamente.

Rosé tinha se formado a partir de seu curso de condução, e no último
sábado ela a levou para obter sua licença. Depois de escolher um carro para Rosé - um velho sedan prata de um ano em que ela foi capaz de negociar para baixo o preço - Lisa assinou a papelada e preencheu um cheque para o pré-pagamento. O carro não era nada sofisticado, mas você não saberia isso olhando para Rosé. Depois que terminou, ela a encontrou ainda sentada no banco do motorista, inspecionando cada centímetro do carro - acendendo os faróis, abrindo e fechando os vários compartimentos, como se fosse a coisa mais magnífica que já tinha visto.

Rosé olhou para Lisa quando ela se aproximou da porta aberta do lado do motorista.
—Você gostou? —, Perguntou ela, embora fosse óbvio que ela tinha.
—Eu apenas não gosto. Isto é o amor. — Ela passou a mão suavemente sobre o painel.
—Bom. Porque você tem que levá-lo para casa.
Seus olhos cheios de gratidão e ela balançou a cabeça.
—Podemos parar no caminho de casa e sair para o almoço? Uma espécie de mini celebração?
Lisa olhou para o relógio.
—Na verdade ... Eu preciso ir a um lugar.
Ela franziu a testa e brincou com as chaves.
—Oh, certo ... é domingo.

Lisa balançou a cabeça sem dizer nada, sua boca secando. Estava
esperando por ela para perguntar para onde ela ia todos os domingos, mas até agora ela não tinha. E não havia nenhuma maneira que ela a estava fornecendo essa informação voluntariamente. Rosé não disse mais nada, ela só fechou a porta de seu pequeno sedan prata e ligou o motor.

Lisa entrou em seu SUV e ajustou seu espelho retrovisor para que ela
pudesse olhar para trás para Roseanne. Ela parecia tão pequena que sentada no carro, com a cabeça cutucando acima do volante. A pontada de pânico nervoso atingiu-a como uma onda. Ela iria descobrir tudo isso. Ela tinha que fazer. Mas primeiro ela precisava ir ver sua ex. Ela agarrou o volante e saiu do
estacionamento.


CAPÍTULO CURTINHO, VAMOS COMEÇAR A ENTENDER MELHOR OS MOTIVOS DA LISA LUTAR TANTO PARA RESISTIR A ROSÉ.

SE POSSÍVEL VOTEM E COMENTEM E ME SIGAM, SALVEM A FIC NAS LISTAS DE LEITURAS E BIBLIOTECAS.

XOXO.

544 WORDS.

Resisting Her. Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora