Capítulo Vinte e Dois.

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Pov: Lisa.

Esta foi uma ideia estúpida.
Lisa espiou Rosé, perguntando se ela podia sentir seu humor ansioso, mas ela não parecia suspeitar de nada. Ela observava o tráfego para
fora da janela do passageiro e cantarolou junto com o rádio.
Ela a tinha tirado de casa com o pretexto de levá-la para um almoço de aniversário. Não era uma mentira completa. Almoço estaria envolvido, mas esse não era o foco.

Quando ela estacionou em frente à pista de patinação, ela olhou para
Rosé. Ela endireitou-se e olhou para o prédio, com as sobrancelhas erguidas em surpresa.
—Lisa?
Lisa pulou para fora da caminhonete e abriu a porta.
—Só vamos.
Ela aceitou sua mão, deixando-a puxá-la para fora do carro.
—Mas o que estamos fazendo aqui?
—Você vai ver.— Ela apertou sua boca em uma linha como a imensa
vontade de sorrir como uma idiota.

Lisa pagou pela entrada delas e liderou uma Rosé com os olhos muito arregalados e confusos através do rinque de patinação.
As luzes dentro da pista estavam apagadas, e flashes de azuis e verdes brilhavam em todo o piso de madeira polida, banhando os patinadores de cor à medida que girava perto. A música pop abafava toda a conversa e manteve
Rosé quieta enquanto ela olhava os arredores. Ela tinha parado de pé para assistir a uma linha de patinadores voarem por ela no caminho para a pista.

Lisa agarrou a mão dela para continuarem. Ela levou Rosé para o salão de festas que ela tinha alugado. Jisoo tinha coordenado a maioria dos detalhes, mas foi sua a ideia de fazer uma festa. Quando Jisoo mencionou a festa de patinação ela teve quando ela tinha dez anos, Lisa agarrou à ideia. Ela
gostava que pudesse lhe dar uma experiência da infância que ela tinha perdido, e talvez até mesmo ensiná-la a andar de patins. Ela também achava que era o
local perfeito para reunir Rosé com as crianças do complexo, que ela pensava todo dia.

Ela não sabia se Rosé iria quebrar ao ver todos, mas esperava que tivesse, pelo menos, lágrimas felizes. Ela queria que a mais nova gostasse de seu aniversário, não tendo uma festa de choro em suas mãos. Mas sua hesitação e silêncio o fez se perguntar se ela tinha feito a escolha certa. Com uma mão ainda segurando Rosé, ela abriu a porta do salão privado. Elas foram recebidas por uma explosão de rosa. Balões, serpentinas de papel crepom, um sinal de feliz aniversário pendurado no teto, e um prato de biscoitos rosa fosco estavam na mesa.

—Surpresa! — Uma dúzia de vozes gritaram em uníssono.
A boca de Rosé ficou boquiaberta, nenhum som escapou enquanto
olhava os rostinhos na frente dela. Em seguida, ela caiu de joelhos e lançou um suspiro, como se ela tivesse sido prendendo a respiração durante semanas. As crianças correram para ela, dominando-a e jogando-a para trás enquanto subiam em seus braços à espera. O sorriso de Rosé era maior do que ela já tinha visto antes e lágrimas silenciosas vazaram pelos cantos dos olhos dela.

Ela sabia que era um pouco arriscado rastrear as famílias com crianças, enviando-lhes um convite para festa de aniversário de Rosé, mas o risco tinha valido a pena - especialmente vendo Rosé tão feliz. Ela prometeu pagar as entradas e alugueis de patins, e quase todos tinham concordado em vir. Assistindo seu reencontro fez o custo vale a pena.

Uma vez que Rosé foi libertada da pilha no chão, ela lançou-se nos
braços de Lisa, segurando-a apertado, tão apertado que não conseguia respirar. Nenhuma palavra pode expressar adequadamente o quanto ver as
crianças significava para ela.

Lisa beijou suavemente seu rosto.
—Feliz aniversário, Rosé.
Sua boca se curvou em um sorriso e todos os seus medos sobre isso ser
uma ideia idiota dissolveu.
Elas passaram a tarde patinando, bem, cambaleando pelo chão
escorregadio em patins, que nenhuma das crianças ou as mães tinha usado antes, e comendo pizza e cupcakes. Lisa tentou ensinar Rosé para andar de patins, uma tarefa mais difícil com crianças envolvidas em torno de suas pernas.

Até o final do dia, uma Rosé de bochechas rosadas, disse seu adeus, e trocou endereços de e-mail com várias das mulheres antes de seguir Lisa para seu carro. Parecia que hoje lhe deu algum encerramento que ela precisava - a capacidade de ver com os seus olhos que todo mundo estava vivo e bem. A profunda satisfação brilhando em suas feições era todo o agradecimento que Lisa precisava.



CAPÍTULOS CURTINHOS PARA FECHAR ALGUNS ASSUNTOS.

SE POSSÍVEL VOTEM E COMENTEM E ME SIGAM, SALVEM A FIC NAS LISTAS DE LEITURAS E BIBLIOTECAS.

XOXO.

783 WORDS.

Resisting Her. Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora