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CAPÍTULO TRINTA E SETE:

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CAPÍTULO TRINTA E SETE:
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O despertar.

Eliza piscou

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Eliza piscou. O mundo à sua volta parecia surreal, cada cor vibrante, cada som intensificado. Ela conseguia perceber cada mínimo detalhe que sua visão aguçada captava ─ a textura dos lençóis, as partículas de poeira flutuando no ar, o som quase imperceptível dos batimentos cardíacos de um animal distante. Seu corpo, antes pesado e frágil, agora parecia feito de luz e velocidade.

Seus olhos, tão humanos e ao mesmo tempo cheios de uma nova e inebriante intensidade, encontraram os de Carlisle. Foi um momento curto, mas poderoso. A conexão entre eles, aquela faísca que sempre existira, agora brilhava com uma força renovada. Eliza não podia descrever o que sentia, porque era algo que ia além das palavras. Mágico, pensou ela, e era verdade. Tudo parecia tão claro, tão simples e... perfeito.

Eliza mal notou que já estava sentada na maca, seus movimentos tão rápidos e graciosos que ela não conseguiu perceber quando exatamente os havia realizado. Ela piscou, percebendo que estava sentada agora, suas mãos finas repousando sobre os lençóis brancos. Como? Como foi que cheguei aqui tão rápido?

Ela olhou ao redor, analisando o quarto, demorando-se nas paredes familiares e, finalmente, sobre suas próprias mãos. Seus braços pareciam não mais pertencer a ela, pálidos, perfeitos, sem uma única imperfeição.

O fogo que consumia seu corpo momentos antes havia se dissipado completamente, restando apenas uma leve sensação de vazio, preenchido apenas pelo silêncio desconcertante do quarto.

─ Eliza? ─ Carlisle repetiu. Sua voz era baixa, suave e cheia de cautela.

Ele estava a uma distância segura, observando-a com o olhar de quem lidava com uma criatura selvagem. Sabia que um simples movimento em falso poderia desencadear um desastre.

Eliza não pareceu notar sua atitude hesitante. Os olhos verdes de Eliza o fitaram de volta, cheios de algo que ele não conseguia decifrar. Não havia raiva, nem medo, mas também não havia a familiar doçura. Tudo nela parecia tão estranho e, ao mesmo tempo, incrivelmente familiar.

𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑┃𝐂𝐚𝐫𝐥𝐢𝐬𝐥𝐞 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora