𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑┃Após a morte dos seus pais, Eliza Swan foi acolhida por seu irmão mais velho, Charlie, e desde então, foi morar com o mesmo em Forks.
No auge dos seus 18 anos, tudo o que Eliza deseja é curtir cada momento da sua juventude, e...
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CAPÍTULO ONZE: .✧ Tão perto... mas tão longe.
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Com seus olhos cerrados, Eliza tentava pensar em qualquer coisa que não fosse a agulha enfiada em seu braço. Ela nunca teve medo de agulhas, ou algum tipo de fobia relacionado ao sangue, mas por algum motivo, olhar aquilo estava deixando-a enjoada.
A imagem do seu Doutor Bonitão sintilava em sua mente, como um deus grego em forma humana, mas ainda assim, pouco acessível. Era inevitável não pensar em Carlisle estando no mesmo prédio em que ele.
Tão perto... mas tão longe. Suspirando com o pensamento recorrente, Liza abriu os olhos encontrando um par de orbes douradas lhe encarando como se ela fosse o centro do universo.
Foram apenas milésimos de segundos, mas o frio que subiu por sua espinha lhe dizia que aquilo não fora fruto da sua demasiada fértil imaginação.
Sem tempo para pensar sobre a cena, Eliza o vê forçar uma tosse e se aproximar dela e da enfermeira que coletava o seu sangue.
─ Tudo bem por aqui? ─ Questionou o médico, tentando não encará-la nos olhos.
Carlisle tentou espantar a vergonha que sentira ao ser pego no ato, secando-a descaradamente. O que estava acontecendo consigo, afinal? Por que Eliza Swan mexia tanto com ele e com seu psicológico? Era como se seu lado racional não funcionasse quando ela está por perto lhe olhando como se ele fosse o único homem da face da terra.
O Cullen não era cego, obviamente percebia seus olhares e sabia que, por mínimo que fosse, Eliza tinha um interesse evidente por ele.
No início, Carlisle achava apenas divertido a forma como a garota não tinha filtros com ele, ela agia como se ele fosse apenas mais um colega da escola, ou algo assim, por mais que usasse o "Doutor" o seu tom e a soma do "Carlos" quebrava toda a formalidade da palavra anterior.
Agora, a simples presença da jovem lhe deixava desestabilizado de uma forma como nunca se sentira antes por qualquer outra mulher.
Era errado se sentir atraído por ela. Sim, ele sabia. Eliza é muito mais jovem do que ele, mas tinham aqueles segundos... aqueles segundos em que ela lhe olhava no fundo dos olhos com uma intensidade e expressão facial que só ela tinha, que todo o resto desaparecia da sua mente.
