𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑┃Após a morte dos seus pais, Eliza Swan foi acolhida por seu irmão mais velho, Charlie, e desde então, foi morar com o mesmo em Forks.
No auge dos seus 18 anos, tudo o que Eliza deseja é curtir cada momento da sua juventude, e...
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CAPÍTULO BÔNUS: .✧ A agonia de Carlisle.
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Carlisle não foi muito longe após deixar Eliza em casa. Parado no meio do nada, o médico inalou o aroma do perfume da humana que estava sentada ao seu lado há poucos minutos.
Ele simplesmente não sabia o que fazer. Sentia-se de mãos atadas, e era uma sensação sufocante, embora não necessitasse mais de ar.
Logo ele que sempre agiu pela lógica, acostumado a tomar decisões difíceis por ele e sua família, agora, estava em uma encruzilhada, e qualquer caminho que pensasse em tomar lhe levava a um beco sem saída.
Ele é um médico, é claro que entende a gravidade da situação da Swan e é claro que sabe exatamente o que pode vir a acontecer em um futuro não tão distante.
Não, Carlisle não estava disposto a perdê-la ─ não que ele tenha a tido algum dia. O Cullen havia suportado sua existência solitária por mais de três séculos, mas depois de conhecê-la, não suportaria nem mais um dia em um mundo onde não pudesse ver o sorriso contagiante de Eliza Swan.
Apertando suas mãos em punhos, ele prometeu para si mesmo que faria todo o possível para salvá-la, mesmo que as chances de sucesso sejam quase nulas.
Se ele tivesse que apelar...
Ela poderia perdoá-lo algum dia?
Ao encarar seu relexo no espelho retrovisor, Carlisle viu uma imagem de si mesmo que não vira a muito tempo. Seus olhos cheios de dor e desespero.
Estava claro, e parecia que não só para ele, seus sentimentos pela Swan se tornaram mais fortes do que o vampiro jamais poderia imaginar.
Foi algo gradativo, aos poucos, com seus sorrisos, seus apelidos únicos e aquela maneira instigante de lhe olhar.
Carlisle Cullen estava total e irrevogavelmente apaixonado pela humana de 18 anos que não abandonava seus pensamentos por nem um segundo sequer, desde o dia em que seus olhos se cruzaram pela primeira vez.
Ele finalmente entendeu, sentiu na própria pele a força do laço entre dois companheiros, era como um ímã que o puxava para perto por mais que tentasse se afastar. Já era tarde demais.
Se recompondo, Carlisle ligou o carro novamente e dirigiu para casa.
─ Como foi? ─ Alice perguntou animada assim que o vampiro adentrou a sala.
─ Não é como se você não soubesse, Alice.
Carlisle olhou em volta, só então percebendo que apenas Alice estava em casa.
─ Onde estão os seus irmãos? ─ Perguntou o mais velho.
─ Rosalie, Emmett e Jasper saíram pra caçar. ─ Respondeu a vampira, deixando a revista que folheava de lado. ─ E o Edward acabou de sair. Acho que foi na casa da Bella.
Carlisle abriu e fechou a boca, decidindo não questionar o que exatamente seu filho foi fazer na casa dos Swan.
─ E você ficou em casa sozinha? ─ Indagou desconfiado. Por que Alice deixaria de caçar com Jasper para ficar em casa sozinha?
─ Achei que precisaria de alguém pra conversar. ─ Alice deu de ombros.
Carlisle se sentou ao lado da filha no sofá, baixando todos os muros emocionais que havia erguido antes de voltar para casa. Rosalie jamais entenderia o que ele eatava sentindo, não se tratando de uma humana, ele já tinha visto como ela agiu com a situação do Edward com a Bella, Emmett sempre acabava concordando com as vontades da loira e Jasper tinha praticamente o mesmo pensamento da irmã. Alice era a única que o incentivava em seu "relacionamento" com Eliza.
─ Não sei como agir em relação a Eliza. ─ Admitiu o Cullen.
Alice afagou as costas do vampiro, mantendo seu semblante calmo. Ela sabia que no final ele acabaria fazendo a escolha certa, não por suas visões, mas pela fé que depositava no patriarca.
─ Não preciso te dizer o que vai acontecer com a Eliza, Carlisle. Você é médico. ─ Começou a vampira. ─ Mas vou deixar claro as duas decisões que você pode tomar: você pode fazer o seu trabalho de médico, manter as coisas totalmente profissionais e vê-la ser tomada pela doença, ter a energia sugada por um tratamento doloroso e perder gradativamente os melhores traços da personalidade dela por cansaço, até que a doença a vença.
Carlisle se moveu desconfortável apenas com a menção daquela possibilidade. Principalmente vindo da Alice.
─ Ou, você pode deixar que as coisas entre vocês fluam, sem essa barreira que você mesmo colocou aí. Então conte a verdade para ela e torça para que ela aceite entrar para família. ─ Ditou a Cullen.
─ E se ela se sentir presa a mim por gratidão? Ou obrigação?
Alice riu, meneando a cabeça.
─ Acredite, Carlisle, não seria nenhum sacrifício para a Eliza passar a eternidade ao seu lado. ─ A vampira deu alguns tapinhas no ombro do patriarca. ─ E com certeza não seria por gratidão ou obrigação.
Carlisle ficou pensativo por um tempo. Não era apenas medo da rejeição quando a Swan finalmente descobrisse o que ele e sua família eram, mas tinha toda uma questão ética e profissional, ainda que seus sentimentos por Eliza os atropelassem constantemente.
─ Você a viu morrer? ─ Carlisle finalmente tomou coragem para perguntar.
A vampira estava hesitante, mas acabou respondendo após longos segundos, afinal, ele precisa saber para tomar uma decisão consciente dos seus riscos e consequências.
─ De muitas formas.
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Sem revisão. Relevem os erros ortográficos.
Ok, por essa nem eu mesma esperava.
Um pequeno bônus pra vocês. Não ficou tão bom, mas espero que gostem! (Disse eu, após soltar uma bomba no colo do Carlisle e no de vocês ksksks