logo agora que o sol se põe tão bonito
as mãos ávidas procuram a pele
mas só me restam algumas palavras
pálidas, pouco merecedoras
digo-as mesmo assim
o que hei de fazer com tanta beleza
senão escrever no papel roto da conta
o silêncio morno do mar
queixando-se de traição e algumas lágrimas
num fado lento e choroso
de um sol glorioso que não o ouve.
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OLHAR CEGO
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