O amor nos olhos da tarde
Ia-se pondo
Naquele anoitecer,
Sem saber dos rios
Cegos da noite,
Que ficavam!
Seguiam-se as perícias
De um corpo,...
Inanimado
De quem ninguém sabe o nome.
Mas os golpes
Os golpes eram certeiros
E baixos
Como se as poeiras
Ao encobrirem o que
A tarde nos deixou
Pela nostalgia da paisagem.
Despertassem os meus olhos
Em bando
Por entre as lágrimas e o pó.
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OLHAR CEGO
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