(20) «Vestida de Sol», de Aline Lima

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Entreguei-me aos sentimentos mais difíceis e absolutos.

A vida tal como é, tatuada na pele, já não me basta.

Costurada na barra da minha saia,

uma alma sem corpo que cabe na boca, num texto,

num verso, num sonho, e em olhos que se perdem nos meus.

O mundo é tão vasto, e o amor é tão raro.

E tudo que eu quero é um beijo à beira do lago,

voltar a existir em um abraço, e, vestida de sol, voltar para casa.

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