Capítulo 14

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                             Aviso!

O capítulo a seguir contém cenas explícitas de tortura, para aqueles que não se sentem confortáveis lendo  o início e o final da cena será delimitada pelo seguinte emogi(🚫).

              Boa leitura, Luvinhas!

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                              𝕵𝖊𝖔𝖓

Loucura.

Se fizermos uma breve pesquisa para buscar o significado desta palavra aparecerá coisas como distúrbio ou alteração mental caracterizada pela mudança do indivíduo quando este deixa de agir ou pensar como de costume.

Sentimento ou sensação que foge ao controle da razão.

E agora me encontro completamente dentro dela. Da loucura inracional que é se apaixonar por alguém.

A infinita sensação de falta e súplica, de saudade e aflição, a vontade incorrigível de querer correr para um corpo, para a casa que insisto em fazer nele. O anseio para ver ele e para aperta-lo contra mim na intenção de fundi-lo a meu ser.

Perto, mais e mais perto. A proximidade é pouco para o quanto eu desejo que ele fique junto a mim, as leis da física não se aplicam ao impulso que minha alma tem de querer puxar a dele para perto, próximo, iminente, junto e imediatamente.

Minha mente só pensa nele, meu corpo só deseja o dele, meus olhos só buscam os deles, meu sorriso só responde ao dele, minhas pernas só correm para ele, minhas mãos mataram por ele, eu viveria por ele e faria o favor de dedicar todos os meus dias a ele e eu sou dele.

Mesmo que eu saiba como isso irá terminar, como nós iríamos terminar. Eu escolhi nos escolher, apenas dessa vez, apenas enquanto tivermos esse tempo. Esse pequeno e finito tempo, esses dias contados que farei virar imensidão semelhante aos seus olhos hetetocromáticos.

A tatuagem marcada no meu pescoço ainda queima, o lembrete de que tudo está correndo exatamente como deve ser, o caminho que Park vem construindo para garantir a segurança da Meute de loups irá atingir seu objetivo.

Mas tudo nesse mundo tem um preço, mesmo que ele não saiba que no fim eu serei o custo para manter todos seguros. Minha família, Meute de loups e Park, irei garantir que todos fiquem seguros.

Então como um presente a ele e há tudo que ele passou a ser para mim, para toda a loucura que ele me fez gostar, ele está marcado na minha pele como eu o vejo. Marcado como ele realmente é.

Encaro meu reflexo no espelho do enorme closet que Park tem, as roupas pretas iguais às que Park usava no dia em que nos vimos na trilha mas, a máscara é diferente. O tecido preto que cobre parte do meu rosto tem um bordado de um lobo uivando e na sua testa o símbolo de um ômega.

A minha frente na grande bancada branca sob o espelho está o comunicador sincronizado em dois canais sendo eles uma geral e um individual, este que falarei direto com Park na central.

Eu confio em Park e em seus homens mas, não confio em Seojoon o suficiente para ir até uma antiga estrada onde costumávamos treinar como loucos sem garantir que as pessoas sob minhas ordens fiquem seguras. Pego meu celular e ligo para Hoseok que antende rapidamente.

Ligo o viva voz e coloco o aparelho sobre a bancada.

Ainda são dez horas.— seu tom de preocupação é visível.

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