•KEl•
Estou em uma chamada de vídeo com minhas melhores amigas, sentada em minha cama, cercada por almofadas coloridas e uma luz suave que entra pela janela.
Keneka: Eu consegui um emprego de auxiliar de limpeza, está pagando 2000 dólares!
Rio: Isso é ótimo! - Ela fala enquanto pega um lanche da mesa ao lado.
- Vai te ajudar muito.- sorrio.
Rio: Sim, a senhora mina também aumentou meu salário. - Ela sorri, os olhos brilhando com a novidade.
Kel: Só eu que não ganho aumento.- Resmungo. chocada vendo elas riem e eu faço o mesmo sem achar graça.
Rio: Injustiça!- Brinca, tentando me animar.
Rio: Vamos te ajudar a comprar a passagem pra Tailândia, meu amor. Já estou sonhando com as praias e a comida deliciosa!
Kel: Ah, obrigada gente - sorrio me sentindo grata por tê-las. Afinal não é todo dia que encontra amigas virtuais tão gentis.
Rio: Eu consegui um quarto pra gente, já reservei e é enorme! Mal posso esperar pra dividir essa aventura com vocês.
Keneka: QUE bom! Estou tão ansiosa! - ela levanta e começa a pular em sua cama
Rio: Eu também!- Ri da kene.
Kel: Acho que não vou fazer faculdade. Vou focar em trabalhar pra comprar uma casa pra minha mãe.- Me se sinte um pouco insegura, mas estou determinada á dar o melhor pra ela como retribuição.
Rio: Ownt, você é tão fofa! -Ri, balançando a cabeça em aprovação.
Kel: paran- coloco a mão no rosto fingindo estar envergonhada.
Dou um longo suspiro.
-Preciso ir pra loja. Tentei mudar meu turno, mas não consegui. -Reviro os olhos, frustrada com a situação.
Keneka: Você pegou o pior, né?- Assente com um bico, lembrando de suas próprias experiências ruins.
Rio: já enviou currículo a outras empresas? Agora que tem experiência, fica mais fácil.
Kel: Já enviei, mas aqui não tem muitas oportunidades como aí-. Murmuro um pouco desanimada.
- Bom, vou me arrumar. Até amanhã!- Acena, um sorriso tímido no rosto.
Keneka: Até, nega! Manda mensagem pra gente!- Lembra acenando.
Kel: Tá bom. -Manda um beijo e desligo.
Me levanto, e arrum9 a roupa que vou vestir, sentindo um frio na barriga ao pensar no trabalho. Caminho até o quarto da mãe, onde o cheiro familiar de café e baunilha me acolhe como um abraço.
Kel:MÃEEEE- Grito Pulando em cima dela, envolvendo em um abraço apertado.
Rose: Oi, querida. -Retribui o abraço, seu sorriso caloroso é reconfortante.
Kel: Eu amo você. -Fala com os olhos fechados, aproveitando aquele momento de segurança.
Rose: Eu também amo você, meu amor.- Acaricia os cabelos da filha, fazendo Kel se sentir protegida.
Kel: Não quero sair do seu colo. -sussuro de forma manhosa, sentindo-se como uma criança.
Rose: Amanhã vou estar de folga. Podemos sair ou ficar em casa o dia inteiro, aproveitando a companhia uma da outra. O que você prefere?- Da um sorriso largo.
Kel: Se estou com você, já está ótimo, mamãe
Rose: Ah, meu amor. - Beija o rosto de Kel, rindo da forma como ela se aconchega.
Kel: Tá, eu tenho que ir. Digo mas não movo um músculo para sair do seu abraço.
- o trabalho a espera.- Finjo empolgação e ela ri.
Pega o casaco e veste, sentindo o conforto do perfume dela.
- Vou com ele,ta?- faço pose.Rose: Tá bom, minha grude. - Dou um beijo na bochecha dela e me afasto.
saio do quarto com um sorriso no rosto, mas minha menre está cheio de reflexões sobre o futuro. Me sinto amada, mas também tem um peso na decisão de não seguir a faculdade. A ideia da viagem com as minjas melhores amigas me anima, mas as responsabilidades a fazem me questionar se eu vou conseguir um emprego lá.
A noite na loja era envolta de um silêncio inquietante. Apenas outra funcionária, imersa na organização das prateleiras, quebrava a monotonia. Eu permanecia no balcão, observando as câmeras de segurança, a luz da tela projetando sombras estranhas no ambiente, como se as paredes tivessem ouvidos.
Tara:Ei, você se importa se eu sair mais cedo?-A voz da funcionária ecoou suavemente. Levantei os olhos.
Tara:É que estou com cólica.- justifica
-Ah... tudo bem, pode ir.- O relógio marcava quase 3 da madrugada, e uma sensação de desconforto começava a se instalar.
-Obrigada.-Ela retirou o avental, dando uma última olhada no celular antes de sair, a porta fazendo um som leve ao fechar, como um aviso de que eu estava sozinha.
Suspirei, finalmente só, e saí de trás do balcão para terminar o que ela deixara. O silêncio era quase opressivo até que meu celular vibrou, cortando a calma. Um número desconhecido. Hesitei, encarando o aparelho por longos segundos antes de decidir atender.
- Alô? -Silêncio. Apenas uma respiração do outro lado, profunda e pesada. Meu coração começou a acelerar.
- Quem é?- A respiração persistiu, mas não houve resposta. A ligação caiu, e um calafrio percorreu minha espinha. Uma sensação de que algo estava prestes a acontecer me fez decidir que era melhor trancar a porta.
Levantei-me, mas parei ao dar de cara com um homem vestido de casaco branco, parado à minha frente, como uma sombra que surgira do nada. O ar parecia ficar denso, e um arrepio percorreu meu corpo.
Xxx:Boa noite, moça.- Ele sorriu, mas o sorriso não alcançou os olhos, que eram frios e vazios.
"Tudo bem, Kel "pensei, tentando manter a compostura.
- B-boa noite. -Minha voz falhou um pouco enquanto eu recuava lentamente em direção ao balcão, a necessidade de proteção se intensificando. Cada movimento dele parecia calculado, como se estivesse observando cada detalhe meu.
Controlando a respiração, enviei mensagens apressadas para conhecidos e liguei para minha mãe.
Rose:oi filha!- A voz dela soou distante, como se vinda de outro mundo.
-Mãe, pode vir me buscar? A outra funcionária saiu mais cedo.
Rose :Por que você está nervosa?
- Estou te esperando- falei rapidamente, desligando antes que ele pudesse se aproximar mais.
O homem colocou alguns itens sobre o balcão, seus olhos fixos em mim, como se soubesse mais do que deveria. Um cheiro estranho e doce pairava no ar, quase enjoativo.
Xxx:Você gosta de doces?- ele perguntou, de repente, como se estivesse tentando puxar uma conversa casual.
-Ah... sim- respondi, olhando para o total, tentando não demonstrar o tremor na minha voz.
-Deu 20 dólares.-Ele me entregou a nota, seus dedos ligeiramente tocando os meus ao pegar o troco. O toque parecia duradouro, como se houvesse algo a mais escondido por trás de suas intenções. Uma sensação estranha pairava no ar, e eu não conseguia afastar a ideia de que algo sinistro se escondia atrás daquele encontro banal.
Xxx:Você vem aqui sempre?- ele indagou, inclinando-se levemente para frente, o olhar intenso demais para meu conforto.
A porta fez um som ao abrir novamente, e um novo medo se instalou em meu estômago. O que realmente ele queria?
- vai querer mais alguma coisa?- Digo nervosa estranhando o fato de que ele ainda não saiu.
Xxx: Sim. - Não deu tempo de falar nada, ele saca a arma.
Xxx: DESLIGA AS CÂMERAS.- ordena entrando atrás do balcão,assustada eu as desligo.
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MINHA AFILHADA IRRESISTÍVEL /LÉSBICA FAYE PERAYA
RomansaRio cresceu no orfanato lúpus,após viajar para Tailândia ela consegue alugar um quarto em uma casa de uma mulher muito atraente. Só não esperava que essa pessoa a conhecesse.