Meu Stalker Possessivo 🔞

03- Mensagens estranhas

Após ter dormido novamente, eu fui até a cozinha comer alguma coisa e encontrei um bilhete da minha tia em cima da escrivaninha da sala, que dizia:

"Fui ao evento de caridade e só volto ás 22h. Os empregados foram dispensados e as portas e janelas estão trancadas. Se acontecer qualquer coisa, chame a polícia".

Fiz um sanduíche de geleia de amora com pasta de amendoim, que era meu favorito e me sentei no sofá da sala para ver algum filme. Tinha um filme de terror passando, mas estava chovendo e eu não queria assistir, então coloquei nas reportagens. Estavam dizendo que alguns assassinatos aconteceram ao redor da região e que acharam mais um corpo. Aquele foi o vigésimo assassinato só naquela semana.

As vítimas tinham sido torturadas, esfaqueadas múltiplas vezes e tiveram a garganta cortada. Quem conseguiria fazer uma maldade daquela? Naquele instante, ouvi um barulho alto lá em cima e fui ver. Achei que talvez fosse um pássaro ou a corrente de ar, então me sentei de volta no sofá. Mas foi aí que eu me tremi de medo.

A televisão estava desligada. Desligada. Eu não tinha desligado a televisão. Procurei o controle, mas não o achei. A televisão ligou de novo e eu me assustei. Como aquilo era possível? Senti meu celular vibrar, então o peguei e vi que me enviaram mensagem.

Mensagens 📲

Número desconhecido: Está gostando de ver as notícias, meu amor?

- Quem é você?

Número desconhecido: Irá saber em breve, minha linda. Por ora, só quero que saiba que estou perto.

- Vou chamar a polícia.

Número desconhecido: Chame e irá receber a cabeça do policial dentro de uma caixa de presente amanhã, meu amor. Não seja malcriada.

- Pelo amor de Deus, me deixe em paz.

Número desconhecido: A diversão ainda nem começou Elena, fique calma. Prometo que não vou machucar seu rostinho. Gosto muito dele.

- Vai pro Inferno, seu babaca psicopata!

Número desconhecido: Então você irá comigo, mas agora Elena eu tenho uma pergunta pra te fazer.

- Qual?

Número desconhecido: Você gosta de brincar de esconde-esconde?

- Por que quer saber?

Número desconhecido: Porque eu quero que descubra em qual quarto da casa eu estou escondido.

- Essa brincadeira não tem graça. Para por favor.

Número desconhecido: Vamos lá, Elena ou está com medo de descobrir aonde eu estou te vendo?

- Vou chamar a polícia, vai se foder seu desgraçado!

Número desconhecido: Se chamar a polícia, mato a sua tia e a envio de presente pra você no cartão do Natal. Agora, largue a porra do telefone e me procure ou eu irei até você te punir.

Eu fui até a cozinha e peguei uma faca que estava na pia e andei pela casa. Meu corpo tremia, meu peito estava acelerado pela adrenalina e eu não parava de trincar os dentes. Enquanto subia as escadas, recebi mais uma mensagem do tal número desconhecido.

Número desconhecido: Uma faca? Hahahaha! Espero que saiba usá-la, meu amor. Está esquentando, continue assim.

Então ele estava no andar de cima. Continuei subindo até chegar no corredor e olhei para todos os lados. Abri a porta do quarto da minha tia, mas não havia ninguém. Depois abri a porta da biblioteca e não tinha ninguém também. Recebi mais uma mensagem.

Número desconhecido: Seu quarto tem uma bela vista, querida. Irei poder te ver todos os dias.

Meu quarto? Então ele estava no meu quarto. Caminhei em passos lentos até a porta dele e abri a porta lentamente. Foi quando eu o vi. Ele estava ali encostado na parede com os braços cruzados como se estivesse esperando. Ele usava uma calça jeans preta, camisa social preta desabotoada e uma máscara do Ghostface. Seus braços eram repletos de tatuagens e ele era bastante alto.

- Acho que você me encontrou, bonequinha. Surpresa! - ele disse enquanto eu permanecia paralisada com a faca na mão.

- Quem é você e o que quer aqui? Saia da minha casa agora ou eu vou chamar a polícia.

- Não precisa ficar com medo. Não vou te machucar. Não fomos apresentados ainda. Muito prazer bonequinha, eu sou o seu dono.

- Eu não tenho dono.

- Tem sim: eu.

- Eu nem sei quem é você.

- Saiba por ora que você me pertence e que como seu dono, eu irei te observar dia e noite, princesa. Nem tente escapar de mim ou sofrerá as consequências.

- Você é um louco psicopata! Eu vou chamar a polícia!

- Primeiro, terá que alcançar o telefone, não é meu amor?

Eu corri pelo corredor até as escadas, mas ele me agarrou pela cintura com seus braços fortes e me jogou no chão ficando por cima de mim. Eu dei tapas em seu peitoral, mas ele segurou meus pulsos e se pressionou em cima de mim. Ficamos cara a cara com nossas respirações ofegantes.

- Socorro! Socorro!

- Grite o quanto quiser, nós estamos muito longe da cidade, meu amor. Se eu quisesse te foder aqui e agora, eu poderia já que não tem ninguém pra nos interromper.

Senti suas mãos alisando meus seios por dentro da minha blusa e nesse instante eu dei um chute em sua perna. Ele arqueou de dor e eu corri até as escadas para chamar a polícia, mas ele agarrou meu tornozelo e eu acabei perdendo o equilíbrio, fazendo com que eu rolasse escada abaixo e desmaiasse.