Meu corpo doía muito. Eu nem conseguia me mexer. Abri meus olhos com dificuldade e vi Dimitri no telefone gritando. Ele falava em outra língua. Parecia russo. Ao me ver, ele desligou e veio em minha direção, mas eu comecei a chorar novamente. Ele acariciou meus cabelos, mas eu vi sua mão com sangue e me assustei.
- Acalme-se, meu amor. Eu já fiz curativos em você e já chamei um médico.
- Não encoste em mim.
- Elena, me desculpe. Eu não queria fazer isso, eu estava fora de mim.
- Saia daqui. Me deixe em paz.
Naquele momento, a campainha tocou e ele atendeu a porta. Um médico de mais ou menos 60 anos, careca e grisalho entrou. Ele se assustou ao me ver e deu um empurrão em Dimitri.
- Meu Deus, Dimitri. O que fez com ela?
- Eu não queria, Bóris. Eu juro, mas ela me irritou e eu perdi o controle.
- Parou com os remédios e a terapia á quanto tempo?
- Já faz um ano.
- Por quê?
- Eu não sei, eu só decidi parar.
- Pois então volte a tomar, porque da próxima vez essa garota talvez não sobreviva. Quem ela é? Uma de suas vítimas? Quando iria matá-la?
- Ela é minha.
- Como assim, Dimitri?
- Ela não será uma de minhas vítimas. Ela é minha. Eu a peguei para mim mesmo. Vocês não disseram que eu precisava de uma namorada? Então, aqui está.
- Quando dissemos aquilo, não significava sequestro, seu tolo!
- Olha só Bóris, cuide dela e dê a ela o que ela precisa. Não se intrometa.
- Que Deus tenha piedade da alma dela.
- Ninguém terá a alma dela, apenas eu. Ela me pertence desde que coloquei meus olhos nela.
- Dimitri, a sua mãe não gostaria que fizesse isso com essa moça. Ela é uma criança.
- Ela irá fazer dezoito anos daqui á uma semana e nesse dia eu a tornarei minha. Depois disso, ninguém irá separá-la de mim.
- Está doente, Dimitri. Precisa voltar a tomar a medicação ou essa garota não irá sobreviver á mais espancamentos.
- Eu nunca quis que ela se machucasse, mas porra ela vive me provocando! Ela nunca me obedece.
- Dimitri, escute bem uma coisa: você precisa...
- Socorro. - eu disse com a voz falhada enquanto eles discutiam, tomando a atenção de seus olhos para mim.
- O que disse? - o homem perguntou.
- Socorro. Me tire daqui. Ele vai me matar.
- Elena, cale a porra da boca.
- Cale-se você, Dimitri! Veja o estado em que elá está!
- Ou você cuida dela ou eu cuido e será do meu jeito.
- Tudo bem, mas preciso que saia daqui.
- Como assim?
- Eu sou um médico profissional. A partir do momento em que eu tocá-la, ela será minha paciente e eu preciso estabelecer um sigilo entre mim e ela.
- Bóris, pelo amor de Deus!
- Dimitri, saia. Se ficar aqui, não poderei cuidar dela. Ou quer que sua amada morra?
- Eu vou sair pelo bem dela, somente por isso.
Dimitri foi até o lado de fora e fechou a porta irritado. O médico limpou minhas feridas e fez curativos, depois fez alguns pontos na minha cabeça enquanto aplicou uma dose mínima de anestesia em mim. Eu estava sonolenta e catatônica.
- Eu peço desculpas. Ele não era assim, mas infelizmente ele abandonou o tratamento e agora parece um louco. - o médico disse com certo sotaque.
- Por favor, me ajude. Ele é louco. Ele vai me matar, ele é cruel, não sente afeto nem remorso.
- Moça, perdoe-me pela indiscrição, mas eu preciso lhe perguntar: Dimitri estuprou você?
- Ainda não, mas ele disse que iria me tornar dele quando chegasse a hora. Ele me forçou á fazer coisas com ele. Eu me sinto perdida, por favor me tire daqui. Chame a polícia!
- Jesus Cristo, o que ele se tornou?
- Um monstro.
- Descanse, moça. Prometo ajudá-la quando tiver a oportunidade, mas infelizmente não posso fazer nada por ora.
- Por favor...
Foi a última coisa que eu disse antes de apagar pela anestesia.
Algumas horas depois...
Abri meus olhos e percebi que estava no quarto de Dimitri novamente. Meu corpo estava pesado por causa das dores e da anestesia. Olhei para o lado e o vi de pé em frente a janela olhando para a chuva. Já estava escuro, a noite estava totalmente tensa.
- Como se sente? - ele perguntou.
- Você se importa por acaso?
- Olha Elena, eu sei que está com raiva e você tem esse direito, mas quero que saiba que eu estava descontrolado. Não irá se repetir.
- Não minta. Não sou burra, Dimitri. Você fez o que fez, porque você sentiu prazer em me espancar. Graças á você, não sinto mais meu corpo. Tudo o que você fez até agora, foi me atormentar com sua obsessão em mim.
- Você não deveria ter me provocado.
- Está dizendo que a culpa é minha? Não fui eu que espanquei uma pessoa.
- Elena, eu sinto muito. Eu não queria te machucar, mas é que...
- Mas o quê? Mas você sentiu tanta satisfação que não conseguiu parar, né? Você é um sádico.
- Elena, precisamos conversar.
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Meu Stalker Possessivo 🔞
Romance🔞 𝗘𝘀𝘁𝗮 𝗼𝗯𝗿𝗮 𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗴𝗮𝘁𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝘂𝘀𝗼 𝗳𝗶𝘀𝗶𝗰𝗼 𝗲 𝗽𝘀𝗶𝗰𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘂́𝗱𝗼 𝘀𝗲𝗻𝘀𝗶𝘃𝗲𝗹 𝗲 𝗲𝘅𝘁𝗿𝗲𝗺𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲, 𝘃𝗶𝗼𝗹𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, 𝗲𝘁𝗰. 𝗦𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗱𝗼 𝗹𝗶𝘃...