Elena
Comi a tigela de morangos que ele havia deixado pra mim, com medo dele me machucar. Seu tom era bem imperativo e rigoroso. Ele achava que simplesmente podia mandar em mim como se eu fosse um animal. Algum tempo depois, começou a escurecer e percebi que estava anoitecendo. Eu continuava chorando desde a noite anterior. Ele abriu a porta e me desamarrou da cama, me carregando em seus braços até o andar de baixo. Nos sentamos na mesa e ele me serviu com um copo ď água. Ficamos nos encarando durante alguns segundos intensos, até que ele disse:
- Precisamos conversar, meu amor.
- Eu não sou o seu amor.
- Claro que é. Você é minha desde que pus meus olhos em você, bonequinha.
- O quê você quer?
- Precisamos esclarecer algumas coisas agora que vai morar aqui comigo. Primeiramente, as regras.
- Que regras?
- É muito simples. Se você obedece as regras eu irei te recompensar, senão eu irei te punir. Primeiro, eu não quero que fale com outros homens se estivermos em público. Está proibida de usar qualquer tipo de aparelho eletrônico e não irá sair dessa casa pra nada. Se você precisar comprar alguma coisa, me diga e eu irei comprar pra você. Não irei tolerar desrespeito nem pirraças.
- Então basicamente eu estou aqui pra te obedecer?
- Além de linda, é inteligente. Adorei isso, amor.
- Não me chama de amor. Eu não sou nada sua, só a sua vítima.
- Mas deixará de ser vítima se você se permitir sentir algo por mim.
- Mas eu já sinto: raiva.
- A sua raiva me deixa muito excitado, bonequinha. Vou adorar desfrutar dela quando estivermos fodendo.
- Eu nunca vou me deitar com você.
- Nunca diga nunca, Elena. O destino brinca com as pessoas.
- Pra você eu sempre direi nunca até que você entenda que eu não sou e nunca serei a sua Elena!
- Você é a minha Elena e se pra você entender isso eu tiver que te punir, eu não hesitarei.
- Vai á merda!
- Que boquinha suja, bonequinha. Vou adorar limpá-la com o meu pau.
- Você me dá asco.
- Agora prosseguindo, vou dormir com você todas as noites. Iremos compartilhar a cama e o quarto como se fôssemos um casal.
- O quê? Não! De jeito nenhum!
- Não me lembro de ter dito que você tinha a opção de negar.
- Você é doente.
- Eu sou doente por você, Elena. Pode não entender agora, meu amor, mas no futuro você irá adorar esse sentimento por você.
- Isso é apenas um sentimento de posse, de obsessão! Não é amor!
- Sem drama, Elena. Continuando, eu...
- Eu também tenho uma condição!
- Qual?
- Já que não tenho a opção de negar que durma comigo, eu quero impor a condição de que não irá me tocar.
- Como assim, caralho?
- Não quero que toque em mim. Não vou transar com você, eu não quero.
- Elena, você é a minha mulher! Um casal faz sexo e eu e você vamos fazer muito isso, quer você queira ou não.
- Não vou permitir que me toque.
- Que estranho, você pareceu ter gostado de gozar nos meus dedos na noite em que fui até o seu quarto. Estava gemendo tanto como uma puta sedenta.
- Pare! Eu não queria aquilo. Você simplesmente me forçou!
- Elena, saiba algo sobre mim: quando eu quero uma coisa, eu nunca desisto de tentar conseguí-la. Então, guarde minhas palavras: você será minha por completo assim que eu enterrar o meu pau bem fundo nessa boceta gostosa e você estiver pedindo por mais. Vou te fazer gozar tantas vezes que irá esquecer que algum dia você me odiou.
- Não! Por favor, não! Você me dá medo, para com isso.
- Eu sei que está com medo, amor. É isso que me excita em você. Tô ficando de pau duro só de pensar em você gozando nele e gemendo o meu nome.
- E qual é o seu nome então?
- Quer saber para poder gemê-lo enquanto fodemos?
- Não, quero saber porque não sabia que o diabo tem nome.
- Eu sou o seu diabo, meu amor. Sou a porra do seu homem, do seu monstro, sou tudo seu assim como você é minha, bonequinha.
- Então qual é o nome do meu diabo?
- Dimitri Solokov, muito prazer amor.
- Não sinto prazer em nenhum em você.
- Mas sentirá e irá implorar por mais quando eu te deixar bem molhada.
- Eu te odeio, Dimitri Solokov.
- Assim que eu gosto, meu amor. Agora, vamos falar de uma coisa que vai te interessar.
- Minha liberdade ou sua morte?
- Seu aniversário.
- O que tem?
- O que quer fazer?
- Nada.
- Como assim nada? Pensei que vocês garotas adorassem comemorar seus aniversários, principalmente os de dezoito anos. Já vai se tornar uma adulta, meu amor. Mal posso esperar pra te colocar de quatro e comer você.
- Vai pro Inferno! Não quero fazer nada no meu aniversário e ponto final. Não toque mais nesse assunto, diabo!
Ela se levantou da mesa e subiu as escadas apressadamente até o quarto, onde bateu a porta. Por que ela não quis falar sobre o aniversário dela? Será que alguém havia machucado ela ou ela não estava feliz por fazer dezoito? Eu fiquei muito curioso para descobrir e eu iria descobrir e desconstruir cada lembrança ruim de seu aniversário.
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Meu Stalker Possessivo 🔞
Romance🔞 𝗘𝘀𝘁𝗮 𝗼𝗯𝗿𝗮 𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗴𝗮𝘁𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝘂𝘀𝗼 𝗳𝗶𝘀𝗶𝗰𝗼 𝗲 𝗽𝘀𝗶𝗰𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘂́𝗱𝗼 𝘀𝗲𝗻𝘀𝗶𝘃𝗲𝗹 𝗲 𝗲𝘅𝘁𝗿𝗲𝗺𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲, 𝘃𝗶𝗼𝗹𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, 𝗲𝘁𝗰. 𝗦𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗱𝗼 𝗹𝗶𝘃...