Meu Stalker Possessivo 🔞

07- Te peguei

Se passaram dois dias desde que o meu perseguidor tocou em mim e eu decidi que não iria mais ceder á aquela situação. Eu arrumei minhas malas e comprei uma passagem para Paris. Eu iria permanecer um tempo lá até que tudo parasse. Eu disse á minha tia que eu iria para um intercâmbio e ficar estudando fora durante um tempo e ela acreditou e me apoiou. 

Nos despedimos e eu entrei no táxi para ir até o aeroporto. Estava chovendo muito e era de noite, então o taxista teve que dirigir com muito cuidado. O caminho foi silencioso até que meu telefone tocou e tinham mensagens de outro número desconhecido, já que eu tinha bloqueado o anterior.

Número desconhecido: Achou mesmo que me bloqueando iria me afastar de você? Ou você acha mesmo que vou deixar você ir embora daqui?

- Não sei do que está falando, me deixe em paz! Já conseguiu o que queria!

Número desconhecido: Saia do táxi agora ou eu irei te punir e não será de um jeito agradável.

- Você ainda está me observando? Você é um doente!

Número desconhecido: Só estou cuidando do que é meu, Elena. Agora me obedeça e saia da merda do táxi! Você não vai me deixar!

- Vai á merda! Me deixa em paz!

Nesse instante, o táxi freou de maneira abrupta e bati minha testa no banco.

- O que houve?

- Desculpe, moça, mas tem um homem parado no meio da estrada.

- Que homem?

- Aquele ali.

- Saia da frente, seu imbecil! - o motorista disse ao buzinar várias vezes.

- Saia da porra do carro, Elena! Você nunca vai sair daqui, eu não vou deixar. - ele disse gritando embaixo da chuva nos olhando. Ele estava sem máscara pela primeira vez. Seu rosto estava visível. Ele era lindo, lindo demais. Tinha cabelos negros, olhos pretos e era bem alto.

- Atropela ele!

- Como foi que disse?

- Moço, por favor, esse homem está me assediando á dias! Então por favor, atropela ele!

- Não posso fazer isso, moça. Ficou louca?

- Pelo amor de Deus, faz alguma coisa. Ahhhh! Meu Deus!

Eu gritei após ver o homem quebrando o vidro e arrastando o motorista pra fora do carro. Ele jogou o pobre motorista no chão e o esfaqueou múltiplas vezes. Ver o sangue jorrando me deixou assustada e eu me senti uma covarde por não ajudá-lo, mas eu estava apavorada e saí correndo do carro.

Corri pela floresta e tropecei em alguns galhos que me arranharam durante minha fuga. Ouvi o homem correndo atrás de mim e me escondi atrás de uma árvore.

- Saia de onde estiver, Elena. Eu sei que está aqui! Sinto o cheiro do seu doce perfume, meu amor. Não tenha medo de mim, querida. Aonde você está? - ele gritou.

Saí de trás da árvore e continuei a correr o máximo que pude, mas então eu não consegui ver mais nada por causa da escuridão e fiquei sem saída. Uma mão agarrou meus cabelos e disse:

- Achei você, bonequinha. Agora vamos pra casa, meu amor.

- Eu não sou a sua bonequinha, porra!

Pisei com força em seu pé e me soltei do seu puxão, mas me desequilibrei e acabei rolando pela grama até cair numa poça de água. Senti uma dor em meus pés e tentei continuar correndo. Ele continuava ali parado me observando correr e começou a andar até a minha direção.

Continuei correndo, mas meu fôlego havia acabado e eu sentia muita dor nos pés. Caí no chão de cansaço e ele parou na minha frente.

- Desista, bonequinha. Não vai conseguir.

- Vai pro inferno.

- Venha comigo.

- Nunca.

Eu tentei me levantar, mas acabei caindo sobre seus braços fortes e ele me suspendeu em seu colo. Apoiei minha cabeça sob seu peitoral e ele disse:

- Te peguei, meu amor. Agora ficaremos juntos pra sempre, só eu e você.