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A angústia tomava conta de meu peito. Eu ficava irritada em conversar sobre meu aniversário, já que eu nunca comemorava. Passei quatro anos naquele internato ridículo e lá eu nunca pude comemorar. Eu não tinha amigas para fazer aquilo, nem colegas, nem nada. Eu não tinha nada. Eu só tinha a mim mesma e minhas memórias de quando meus pais eram vivos e éramos uma família feliz. Mas aquilo acabou á muito tempo, eu já não era mais feliz.
Depois que Dimitri comentou do meu aniversário, eu fiquei irritada e subi de volta para o quarto, onde me joguei na cama e começei á chorar. Fechei meus olhos me recordando dos dias felizes com meus pais e me permiti chorar por um momento de silêncio. Logo depois, senti uma mão pesada em minha cintura e outra em meus cabelos, enquanto meu pescoço era beijado por ele. Dimitri. Meu sequestrador. Meu diabo.
- Não chore, bonequinha. Me desculpe, eu não sabia que era um assunto delicado pra você.
- Saia daqui. - eu disse empurrando sua mão da minha cintura, o que fez com que ele se irritasse e segurasse meu maxilar com força.
- Nunca mais rejeite o meu toque ou eu irei te punir. Acredite, amor, você não vai querer me ver bravo. Agora seja uma boa nenina e aceite.
- Babaca.
- Gostosa do caralho.
- Diabo!
- O seu diabão, meu amor.
- Você não é meu.
- Sou seu sim, minha gostosa.
- Só nos seus sonhos.
- Nem queira saber o que eu sonho com você, bonequinha.
- Pervertido.
- Bem que você gosta né...
- Pare de flertar comigo, seu maluco.
- Então pare de ser tão gostosa, porra!
Dito isso, ele me virou, subiu em cima de mim e começou a me beijar. Sua língua quente e ágil invadiu minha boca com seu hálito de menta refrescante me deixando com mais vontade de beijá-lo. Eu agarrei seus cabelos e o puxei pra mais perto, dando abertura para minha boca. Suas mãos apertaram meus seios e depois desceram até a minha cintura. Entrelaçei minhas pernas no quadril dele e enfiei minhas mãos por dentro da sua blusa onde eu arranhei suas costas e soltei um gemido ao sentir a boca dele no meu pescoço.
- Ahnn! Meu deus, isso é tão bom...
- Está gostando, amor?
- Sim, muito! Não pare por favor!
- Não vou parar nem que você me peça! Você é minha, porra.
- Ahnnn.... delícia.... ahnnn! Meu deus, isso está tão gostoso!
Senti minha boceta formigar com a cintura de Dimitri roçando no meio das minhas pernas e cravei mais ainda minhas unhas em suas costas, deixando arranhões bem vermelhos. Ele soltou um grito e apertou minhas mãos contra a cama.
- Ah caralho!
- Desculpe, eu te machuquei? Meu deus, me desculpa!
- Tá de sacanagem comigo, bonequinha? Isso me deixa muito excitado, ainda mais se for a minha mulher me marcando como seu homem. Mas agora eu irei te marcar também, amor.
- Espera, o que você... ahhhh! - eu gritei após sentir seus dentes se cravarem no meu pescoço e o chuparem com força. Doeu bastante, mas eu até gostei e senti uma chama de tesão se acender em mim com aquilo.
- Agora eu também te marquei como minha, Elena. Você sempre vai estar comigo, quer queira ou não. Entenda de uma vez.
Eu assenti e ele voltou á beijar o meu pescoço, enquanto eu sentia minha boceta ficar mais molhada a cada toque. Parece que o meu pescoço me deixava muito excitada com facilidade e Dimitri iria se aproveitar daquilo para me provocar. Depois de um tempo, nós paramos de nos beijar e ele caiu ao meu lado na cama.
Seus braços fortes e tatuados me seguraram firme contra o seu peitoral e eu senti a respiração dele no meu ouvido o tempo todo até que ele resolveu falar.
- Você gostou, meu amor?
- Não era pra isso ter acontecido. Desculpa.
- Como assim?
- Eu confundi as coisas, eu estava triste e frágil e aí você me beijou e nós acabamos extrapolando. Não se preocupe, isso não vai se repetir. Desculpa!
- Eu não quero desculpas, merda! Agora pouco nós estávamos nos beijando como loucos e você estava gemendo pra mim! Você estava sentindo prazer comigo e até me marcou com seus arranhões! Agora, você quer se fazer de boa moça e fingir que não estava ao ponto de trepar com o seu sequestrador, é isso?
- Eu não ia transar com você! Foi apenas um beijo que nós extrapolamos.
- Chama aquilo de beijo? Pra mim, o que acabamos de fazer foi uma puta ficada! E uma ficada muito boa! Eu tô até de pau duro, sua gostosa do caralho.
- Olha Dimitri, se você está irritado porquê não eu não quis trepar com você, por quê não sequestra uma outra garota que esteja disposta á ser a sua cachorra, hein? Me deixe em paz!
- Já disse uma vez e torno a repetir: você é minha. Você é a única mulher que eu quero e a única que irá se render á mim, nem que pra isso eu coloque uma coleira em você e te dê umas palmadas nessa bunda deliciosa. Agora, eu e você vamos tomar um banho e curtir um momento á sós.
- Espera, como assim eu e você?
- Isso mesmo que você ouviu. Eu e você iremos tomar banho juntos e eu farei questão de babar pelo seu corpo, meu amor.
- Não, Dimitri! Por favor, não!
- É a sua punição por ter se arrependido do beijo. Agora tire a roupa e venha comigo, amor.
