Dimitri
3 dias depois...Três dias se passaram. Elena estava se recuperando dos ferimentos com pomadas e analgésicos e já estava melhorando. Seu aniversário estava chegando, então decidi fazer uma surpresa para ela: iríamos viajar para fora da Inglaterra. Eu iria levá-la para São Petersburgo e lá eu iria torná-la minha mulher oficialmente. Ela ultimamente estava bem distante de mim devido á surra que eu lhe dei. Eu não me orgulhava daquilo. Eu perdi totalmente o controle.
O TEI era um distúrbio extremamente forte e qualquer gatilho de raiva, eu poderia fazer algo pior ou até mesmo matá-la de tanta raiva que eu acumulava. Eu estava disposto á tomar os remédios de novo e voltar para a terapia pelo bem da segurança dela. Passei aqueles dias arrumando nossas malas e providenciando as passagens. Bóris estaria nos esperando no aeroporto para nos levar pra casa.
Eu estava esperando ela na sala de estar, até que ela desceu as escadas com duas bolsas. Seu semblante estava triste mesmo perto do seu aniversário. Ela parecia detestar o próprio dia.
- Está pronta, anjo?
- Pra onde vamos?
- Você verá, é uma surpresa de aniversário.
- Então iremos viajar por causa do meu aniversário? Se é por isso, nem precisamos ir. Eu não quero comemorar mesmo.
- Elena, eu prometo que irá gostar. É uma linda cidade. Podemos? - eu disse segurando suas malas.
- Claro, diabão.
- Apelido bonito.
- Combina com você.
- Combinaria mais se estivesse gemendo ele enquanto te beijo.
- Dimitri, para com isso. Vamos logo.
- Tudo bem, meu anjo. Vamos embora daqui.
Fui colocar as malas no carro e depois tranquei a casa. Eu iria sentir falta de lá, já que passei bons tempos ali quando matei minhas vítimas. Seus gritos, suas expressões apavoradas, seu choro, tudo aquilo iria ficar guardado na minha mente pelo resto da vida. Cada pessoa que eu matei iria me assombrar, mas eu não tinha medo e nem me arrependia de ter feito o que fiz. Começei a dirigir até o aeroporto. O caminho foi bem silencioso. Elena não dizia nenhuma palavra, apenas olhava para a janela o tempo inteiro. Notei que algumas lágrimas caíram pelas suas bochechas e aquilo me fez sentir um aperto no peito.
- Não gosto quando chora.
- É você quem me faz chorar, Dimitri.
Suas palavras fizeram com que meu peito apertasse de angústia e remorso, coisas que eu nunca havia sentido por ninguém nem por minhas vítimas, mas Elena me fazia ser diferente. Ver suas lágrimas me causavam prazer, a sensação de poder sob ela, mas ao mesmo tempo me faziam ficar com raiva de mim mesmo.
- Eu faria qualquer coisa para que parasse de chorar, bonequinha.
- Então me deixe ir.
- Não! Eu já disse que não! Você é só minha!
- Então como quer que eu pare de chorar sendo que até agora você não fez nada de bom por mim? Só me espancou e me forçou á chupar você! Até agora, só vejo um monstro na minha frente.
- Elena, fique quieta. Chega! Não aguento mais discutir.
- Nem eu, não tenho paciência com homens que nem você.
- Como assim que nem eu? Não me compare com os merdinhas que você já conheceu!
- Nunca conheci nenhum. Não tive oportunidade e talvez nunca terei, já que um maluco lunático me sequestrou, mas na primeira oportunidade eu fujo e sigo a minha vida de volta.
Devido á raiva, eu dei uma freada brusca no carro que a fez ir e voltar com seu corpo. Seus cabelos ficaram bagunçados e ela me olhou assustada.
- Ficou louco? Podíamos ter batido!
- Entenda uma coisa: você é minha e de mais ninguém, Elena. Você é a minha presa e eu sou o seu predador, você é o meu anjo e eu sou o seu demônio, você é tudo pra mim. Nunca te deixarei ir. Quer fugir? Fuja, mas te aconselho á ir pra bem longe, porque eu vou te procurar, vou te achar e quando eu te achar, nem queira imaginar o que farei com você. Se quer seguir a sua vida de novo, irá seguir comigo, porque eu nunca deixarei você sair do meu lado, nem que pra isso eu te acorrente aos portões do inferno!
- Você é doente.
- Sim, eu sou. Eu sou doente por você, bonequinha. Eu mataria por você, morreria por você e ainda queimaria o mundo todo se precissase para você continuar ao meu lado.
- Eu prefiro morrer do que passar o resto da minha vida ao seu lado. Quem iria conseguir amar alguém que nem você?
Senti um aperto no peito e um suor frio escorrendo da minha testa. Minhas mãos começaram a tremer e eu só lembro do barulho da minha mão estapeando o rosto dela. O barulho da tapa foi alto para me tirar do transe e forte para fazê-la chorar. Sua bochecha ficou vermelha e suas lágrimas escorreram pelo rosto. Eu percebi o que tinha feito e logo me arrependi. Foi estranho demais. Era como um flash. Eu simplesmente ouvi o barulho e minha mente voltou á realidade.
- Elena, meu deus...
- Não se aproxime de mim. Eu odeio você. Você tinha dito que não iria mais me bater, Dimitri.
- Tem alguma coisa errada comigo.
- Tem e você precisa se tratar ou irá acabar me matando da próxima vez. Primeiro, foram as escadas e o chicote, agora o tapa. O que será que vai fazer comigo da próxima vez que eu ferir o seu ego? Me torturar?
- Eu nunca torturaria a mulher com quem vou me casar.
- Casar? Está maluco? Como poderia me casar com um homem que nem conheço?!
- Mas irá conhecer, amor. Agora, nós vamos sair daqui e recomeçar tudo de novo, ok?
- Dimitri...
- Shhh, não recuse. Agora vamos.
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Meu Stalker Possessivo 🔞
Romance🔞 𝗘𝘀𝘁𝗮 𝗼𝗯𝗿𝗮 𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗴𝗮𝘁𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝘂𝘀𝗼 𝗳𝗶𝘀𝗶𝗰𝗼 𝗲 𝗽𝘀𝗶𝗰𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘂́𝗱𝗼 𝘀𝗲𝗻𝘀𝗶𝘃𝗲𝗹 𝗲 𝗲𝘅𝘁𝗿𝗲𝗺𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲, 𝘃𝗶𝗼𝗹𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, 𝗲𝘁𝗰. 𝗦𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗱𝗼 𝗹𝗶𝘃...