Capítulo 27 - Pesadelo

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Perspectiva de Sam

As palavras de Mon trazem um sorriso enorme ao meu rosto. Com cuidado e sem desviar meus olhos dos dela, que brilham, a empurro suavemente para a cama, fazendo-a deitar. Me deito sobre ela, apoiando meu braço na cama para segurar o peso do meu corpo.

— Pode se deitar em cima de mim — ela diz, com um sorriso lindo. — Não vou me quebrar.

— Prefiro ter cuidado — respondo, dando um beijo leve nos lábios dela.

Com calma, a beijo novamente, uma, duas vezes, deixando nossos beijos se tornarem cada vez mais intensos. A boca de Mon é doce, e só com os beijos já começo a perder a compostura. Delicadamente, a coloco de lado na cama e me posiciono atrás dela. Minha mão segura sua cintura, e a trago para mais perto de mim. O calor do corpo dela me faz tremer e suspirar forte junto ao seu ouvido. Começo a distribuir beijos leves no pescoço dela. Seus olhos se fecham, e da sua boca saem gemidos suaves, que ela tenta conter. Roço meus lábios até sua orelha e a mordo de leve, provocando nela um gemido mais profundo. Minha mão desliza pelo interior das suas coxas, subindo lentamente o vestido. Suas pernas se abrem para mim, como um convite que não posso recusar. Deixo minha mão subir até sua intimidade, já molhada.

— Te amo muito, Khun Sam — ela murmura entre gemidos.

Meus dedos encontram seu clitóris, e eu o pressiono suavemente, arrancando um gemido alto de Mon e fazendo-me sorrir.

— Também te amo, Mon.

Começo a estimulá-la lentamente, enquanto seu corpo, de costas para mim, começa a se movimentar, sua bunda roçando na minha virilha, o que só intensifica meu desejo. Ao me ouvir gemer, Mon se vira de frente para mim, abre o zíper da minha calça e, com sua mão, me toca por cima da calcinha. Um gemido alto escapa dos meus lábios.

— Nada me excita mais do que te ver gemer, Khun Sam — ela diz, enquanto me masturba no mesmo ritmo em que eu a toco.

Nossos movimentos se intensificam, em perfeita sintonia, como se nossos corpos buscassem o clímax ao mesmo tempo. E, em poucos minutos, conseguimos. Ambas gememos alto, quase derrubando a casa, e então caímos exaustas na cama, uma ao lado da outra, respirando pesadamente, completamente esgotadas.

Ele a leva nos braços para a cama, e nos rostos dos dois há sorrisos maliciosos. Coloca-a sentada na beira da cama, e seus olhos se encontram num desejo mútuo. Ela lambe os lábios lentamente enquanto começa a abrir as calças dele, seus dedos se movendo com uma confiança que só aumenta a tensão entre eles. Ele, com um olhar cheio de intensidade, a empurra para trás, fazendo-a cair na cama. Sem que o sorriso malicioso deixe o rosto dela, ele se deita sobre ela, e rapidamente, num movimento ágil, remove sua calcinha. Suas mãos exploram o corpo dela com urgência, enquanto ele se posiciona entre suas pernas, seus corpos se conectam com ele a penetrando.

Os gemidos de Mon são altos, ecoando pelo quarto, e seus dedos cravam nas costas dele, buscando mais. O movimento dentro dela se torna mais forte, cada estocada mais profunda, e ela arqueja em êxtase.

— Fred... sim... mais força, por favor... — sua voz é um sussurro de prazer.

E então, tudo se dissolve. A cena se desintegra como fumaça. De repente, ouço uma voz distante, como se viesse de um túnel longo e sombrio.

— Khun Sam... — a voz parece familiar, mas distante demais para ser real. — Khun Sam, acorde. Está tendo um pesadelo. Acorde!

Meus olhos se abrem com um sobressalto, o coração disparado, e a respiração entrecortada como se eu tivesse corrido por milhas. Ao meu lado, Mon me sacode suavemente, seus olhos cheios de lágrimas, as bochechas molhadas.

Mon & Sam - Reencontro InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora