Talvez Seja Em Outra Vida,meu Jogador-diego Costa

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Laura narrando

O jogo terminou, mas torcida independente continua cantando dentro do Maracanã, e meu filho está na sala cantando junto pela TV, foi uma decepção para nós dois? Fol! Mas meu filho não parava de pular e cantar.

Posso me orgulhar, criei um bom torcedor São Paulino, e agradeço um pouco meu pai também, por que é ele que leva o Pedro no estádio para assistir os jogos do nosso São Paulo.

Enfim, o davi não para de falar sobre o Diego, me intriga muito a forma rápida que resolvi aceitar a proposta, fico um pouco arrependida de não pensar mais, mas sei que se apresentar o davi com um pai, com uma condição ótima de vida vai ser mais fácil continuar com a guarda do meu filho, por mais que mentir pra mídia vai ser péssimo, só penso no meu filho.

-Mamãe, o tio Diego vai vim te ver?-O menino faz uma pergunta surpresa.

-Não filho. Engulo o seco, mas o frio na barriga vem. Podemos conversar sério?- Faço cara de séria, e ele ri.

-De filho pra mamãe?-Ele ri pulando no sofá.

-Sim, de mamãe pra filho.-Sorrio e ele se senta me olhando com os olhinhos brilhando.

-Pode falar mãe.-Diz brincando com os dedinhos dele.

-Lembra quando você me disse que seu sonho era ter um papai?-O mesmo abre firme os olhos.

-Sim, sim.-Ele pisca rápido.

-Acho que seu sonho está realizado.-Dou um leve sorriso, escondendo me desconforto em falar sobre isso.

-Vou ter um papai? Que joga bola comigo, e me dá beijinho de boa noite?- a criança fala sem parar um minuto

-Que isso garoto.-Faço uma pausa- A mamãe faz tudo isso com você. Faço biquinho.

-Eu sei, mãe, mas com um papai é diferente.-Fica cabisbaixo. Você teve um, sabe como é.-Fala baixo.

-Eu te amo meu pequeno. Pego ele no colo e selo um abraço apertado nele.

-Eu também, mamãe. Ele retribui o abraço. Mas quem é meu Papai?-Ele vira seu olhar para meus olhos.

-O tio Diego e a mamãe estão juntos, e ele quer ser seu papai.-Finalizo.

-Você tá namorando o 'zagueilo' do São Paulo, mamãe. Ele sorri grande. Vou ter um papai jogador, jogador. Ele sai cantando pela casa.

Fico feliz por ele ter gostado da ideia, mas tenho medo, muito medo, não quero que meu filho se apegue e depois se machuque, assim como eu.

Sim, talvez o Diego seja diferente como disse, mas e se tudo não passar de uma mentira? E se eu me enganar novamente?

Fico apreensiva com minha escolha, mas segura com a felicidade do meu filho.

Pego o papel com o número do jogador na gaveta, depois de ter colocado Pedro para dormir, adiciono o número no meu celular, e mando uma mensagem.

Diego

                    Oie, como vc tá?

Acabei de contar para o Pedro, ele ficou muito feliz, muito mesmo!

Obrigada!

"Agradecer" sempre foi meu forte, mas foi difícil agradecer ele.

A ansiedade toma conta de mim, esperando uma resposta do jogador, e aqui estou eu encarando meu celular deitada na cama.

Logo escuto a porta se abrindo, e um pequeno menino com a camisa do São Paulo entra chorando.

-O que aconteceu filho?-Pergunto me sentando na cama, observando ele subir na mesma.

-Sonhei que o tio Di ia embora, não quero que ele vá sem ao menos me dar um beijinho de boa noite de papai, mamãe. Ele chora soluçando.

Sinto meu coração arder, sem saber o que falar, pois talvez o sonho seja verdade.

Diego entrou online inúmeras vezes, mas ignorou minha mensagem.

-Filho, o tio Di não vai embora. Única coisa que sai da minha boca.

-Mas meu outro papai foi, então o papai Diego pode ir também. Ele chama o Diego de "Papai", isso me deixa preocupada.

Ele viu o Diego uma vez e já tem essa conexão, é como se fosse pai e filho de verdade.

E pra não gerar dúvidas.

Eu nunca fiquei com um jogador, ok?

-O tio Di é diferen... Sem eu concluir minha fala, uma ligação me interrompe

O celular acende sua luz e o nome Diego aparece legível na parte de cima da ligação, o momento certo de Diego conversar com o Davi

Sem pensar duas vezes, atendo rápido.

-Oi.-Ele sussurra. Os meninos estão dormindo não quero acorda-los. Ele se explica, e meu filho me olha, tentando reconhecer a voz.

-Temos um probleminha.-Afirmo.

-Qual? É maior que a nossa não classificação?-Ele ri baixo.

-Um pouquinho menor, davi tá com medo de você deixar ele, e eu estou com medo de tudo isso. Minha voz sai falha.

-Vai dar tudo certo minha São Paulina.- Pausa. Eu prometo.

"Minha" deixou meu coração acelerado.

-ele tá acordado?-Pergunta com a voz rouca

-Uhum.-Afirmo.

-Deixa eu falar com o meu filho então.- Exige.

"Meu filho", é estanho, e parece cedo ainda.

Passo o celular para davi que rapidamente o coloca em seu ouvido.

-Oi?-O menino pergunta ainda duvidoso de quem seja.

-Como você tá garotão?-Ele reconhece Diego só pelo "garotão".

-Papai. Os olhos dele se enchem de lágrimas, e os meus também

...............

Comenta pelo amor de Deus ou se não curte gente isso e muito importante pra a fanfic vocês não tem noção