Draco Malfoy poderia considerar que sua vida pós-guerra era tranquila e estável após tudo o que viveu, trabalhava como medibruxo e tinha intenções de oficializar seu relacionamento com Astória. A única coisa do seu dia a dia que era caótica era Herm...
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— Granger, você pode me dar essa poção?
Porra, ele estava com tanta ressaca.
Não acreditava que tinha bebido daquela forma, como se não houvesse amanhã, e agora estava tendo que lidar com uma dor de cabeça insuportável e com Hermione Granger que estava disposta a lhe fazer querer surtar.
— Não, você vai passar por essa ressaca sem remédio algum.
— Qual é, Granger!
Draco estava deitado no sofá da sala de funcionários do hospital. Ele gostaria tanto de conseguir sair de lá e fugir para pegar alguma poção no estoque, no entanto, Hermione estava conseguindo espantar qualquer colega de trabalho só com o olhar e sentou-se naquela mesa lotada de arquivos para revisar enquanto ignorava seus apelos.
Era incrível a capacidade dela de não sentir pena dele.
— Eu já pedi desculpas pelo beijo.
Hermione o olhou seriamente.
— Você nunca disse isso.
— Vou pedir se me entregar a poção.
— Nunca!
— Hermione Granger, me ajude.
— Não!
Draco sentou-se no sofá fuzilando-a.
— Se você não me entregar essa poção, eu vou te arrastar pelos cabelos até o estoque.
— Faça isso, para você ver, seu idiota.
— Sério, Granger! Eu estou morrendo com tanta dor, se fosse você aqui, quero ver aguentar.
Ela deu um sorriso de lado fazendo-o estreitar os olhos em sua direção.
— Eu nunca me submeti e nem iria a algo do tipo.
— Aham, claro! A senhorita moldada à perfeição. — ele se levantou puxando a cadeira e sentando-se ao seu lado. — Eu estou te pedindo, vamos pegar uma poção comigo. Até peço desculpas internacionalmente por aquele beijo.
— Você ainda acha que eu estou preocupada com o beijo? Fala sério, Malfoy! Eu estou irritada porque todo mundo viu, o que esse povo vai pensar de mim?
Então, Draco abriu um sorriso de lado.
— Isso significa que posso te beijar às escondidas?
Ela revirou os olhos.
— Todo mundo acha que somos amantes e por culpa sua vai ser confirmado uma farsa.
— Ah, tenta não ser tão certinha, Granger. Estou com dor de cabeça e você fica pensando nesse povo que nem tem um real no bolso.
— Eu não tenho um real no bolso… — ela balançou a cabeça como se espantasse pensamentos aleatórios. — Retornando ao assunto, você não vai beber nada, tudo isso para aprender a se comportar em público e não agir feito uma criança.
