Apenas uma arma? - Wanda e Sn

7- Videos

Este capítulo contém "cenas" fortes. Não recomendo para que é sensível.

Sn On

Eu estava deitada na minha cama com as mãos na cabeça enquanto eu pensava se valia ou não confiar nelas. Mas talvez deixar alguém entrar não seria tão ruim assim. Talvez elas possam me mostrar que posso confiar em alguém. Suspirei. Fui tirada dos meus pensamentos pela Friday falando que o Fury estava convocando uma reunião.

Sem muita escolha eu fui até a sala de reuniões. Todos já estavam lá.

— Bom como todos chegaram, podemos começar! Bom, depois daquela missão da Romanoff, Maximoff e da Sn, conseguimos encontrar uma câmera escondida em uma das celas. — Fury fala e eu sinto o desespero surgir em meu peito. Meu coração acelerou.

— Vamos ao primeiro vídeo. — Uma das pessoas fala. Eu não conseguia mais pensar, era como se eu estivesse revivendo tudo o que lutei para tentar esquecer voltar à tona.

Vídeo On

(Nessa letra está no vídeo, nessa não)

A câmera é ligada e aparece uma criança.

— Oi! Eu sou o Luck! Tenho 8 anos! Hoje estudamos física. É legal, também treinamos, não foi tão legal assim, nos ensinaram como matar. É fácil matar alguém, mas eu acho que não tenho estômago para isso. Quando eu me recusei eles falaram que iam me levar para o quarto do castigo. Sn não deixou. Então eles a levaram. Eu estou preocupado, faz um tempo que eles levaram ela! — Luck de 8 anos fala meio triste. Logo pode se ouvir a porta sendo aberta e algo ser jogado dentro da cela, o menino largar a câmera e correr para o que quer que fosse.

Eu estava me segurando para não derramar nenhuma lágrima. Eu me lembrava desse dia. Foi nesse dia que eu não acreditei mais na humanidade, foi quando eu escondi o que sentia pois sabia do que o ser humano é capaz.

— Sn! — Luck grita com a voz chorosa.

A jovem Sn não conseguia falar nada, apenas tremia e soluçava.

A câmera estava em uma posição que dava para ver o estado em que se encontra a menina. Ela estava toda cheia de hematomas e ferimentos recentes, sangue e cortes. Ela chorava e tremia de dor e de frio.

— Me desculpa! Me desculpa! — Luck chorava enquanto abraçava a menina que tinha seu olhar vazio.

— Temos que nos arrumar... amanhã começa o treino com armas... — Sn fala ofegante.

O vídeo foi pausado. Todos estavam em silêncio. Mas seus olhares direcionados a mim. Como se esperassem eu me pronunciar ou tomar alguma atitude. Mas eu não fiz nada.

— Pulem alguns vídeos. — Steve ordenou.

Vídeo n° 5

Luck aparece chorando. Nesse vídeo ele estava debaixo das cobertas.

— Alexander, você sabe o que ela está fazendo! Não podemos deixar! Ela está abandonado a sua humanidade! Aqueles monstros estão destruindo a minha menininha! — Uma mulher fala e chora.

— Calma Luna, iremos salvá-la como ela nos salva todos os dias. Iremos mostrar o lado bom dela ter sentimentos novamente! — Alexander fala.

Vídeo n°6

— Olá. Não sei quem está vendo esse vídeo, você conseguiu achar a base da Hydra. — Luck estava mais velho. Ele começa a chorar.

— Desculpa, Sn! Eu deveria ter te protegido! Eu fui fraco! Eu sou fraco! — Luck fala em meio ao choro. O vídeo acaba.

Vídeo 8

(Eles pularam alguns)

— Oi, a Luna e a Sn falaram para eu começar a falar sobre os meus sentimentos, mesmo que fosse gravando vídeos, como agora. Eu estou sóbrio a 3 semanas, eles me deram essas 3 semanas de descanso depois eles voltaram a fazer testes e experimentos dolorosos. Ontem eles trouxeram a Sn desacordada e cheia de hematomas e ferimentos por todo o corpo para a nossa cela. Eu já imagino o que tenha acontecido. Agora ela está dormindo. — Luck vira a câmera mostrando uma Sn deitada de lado cheia de curativos e faixas umas avermelhadas por conta do sangue, outras estavam um vermelho mais escuro. Dependia muito do local.

— Por que você faz isso! Eu poderia me salvar! — Ele fala baixo, mas a Sn se vira mostrando o seu rosto cheio de machucados.

— Você... não consegue... se salvar sozinho!... você é um bebe chorão! O meu bebê chorão. — Sn fala e volta a dormir.

Eu não consegui ficar ali então sai o mais rápido possível.