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CAPÍTULO 10 — ANA CLARA BASTOS

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CAPÍTULO 10 — ANA CLARA BASTOS

     𝗡𝗔̃𝗢 𝗜𝗥𝗢𝗡𝗜𝗖𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘, 𝗠𝗜𝗡𝗛𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗦𝗢𝗕 controle nas últimas semanas.

Sim, controle.

Pode até soar cômico vindo de mim, mas era verdade. A faculdade seguia firme, as aulas extras me enchiam de conteúdo que, por mais que exigissem meu tempo e energia, faziam eu me sentir um pouco mais focada.

Agora o estágio na loja da Rafaela...

Bem, do meu jeito, eu estava dando conta. De alguma forma, eu me adaptava àquela rotina louca, me equilibrando em todas as exigências necessárias.

Acordava cedo, corria para a faculdade, absorvia toda aquela teoria, e já estava mentalmente me preparando para o estágio, onde eu pagava por todos os meus pecados. E olha, ser uma quase assistente da Rafaela era desafiador em todos os níveis. Ela não era fácil de agradar, mas eu me pegava meio que gostando do ritmo. Gostando da pressão. Porque, no fundo, era assim que eu funcionava melhor: quando ninguém esperava nada além de perfeição.

A questão é que, no meio de tudo isso, eu estava conseguindo. Aulas, estágio e o trabalho com Karina. Até minhas saídas noturnas, aquelas fugas que me faziam sentir viva, tinham diminuído. Uma festa aqui, outra ali, só pra lembrar quem eu sou, mas sempre dentro do meu cronograma.

A sorte é que, no cronograma de hoje, rolava uma escapada. E eu ia aproveitar. Porque se tinha algo que eu não abria mão, era o Djonga. Era sagrado. Eu colecionava idas aos shows dele, e juro, cada vez era como se fosse a primeira. A energia, o som, a vibe da galera. Era impossível se acostumar.

Eu estava na casa da Carol, terminando de me arrumar para a noite. O show ia rolar numa casa de eventos, e a gente estava contando os minutos pra sair, praticamente já atrasadas. Como sempre, eu escolhi uma das minhas saias curtas favoritas, uma preta de couro que abraçava as curvas no lugar certo. Acompanhava com uma camiseta cropped branca, justa, e uma jaqueta pra caso BH resolvesse mudar de clima como normalmente acontecia. Nos pés, minhas inseparáveis botas pretas de cano médio. Clássica, do meu jeito.

𝐂𝐀𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐈𝐓𝐎 | 𝖦𝗎𝗂𝗅𝗁𝖾𝗋𝗆𝖾 𝖠𝗋𝖺𝗇𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora