XIII

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Gente, um recadinho aqui, quero ressaltar mais uma vez que, essa história é dark, não e fofinha

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Gente, um recadinho aqui, quero ressaltar mais uma vez que, essa história é dark, não e fofinha. Vão acontecer coisas pertubadoras.

Outra coisa, vocês estão liberados para expressar qualquer sentimento, raiva ao xingar o personagens, chorar junto, gritar, até mesmo querer matar. Mas por favor não desrespeitem a autora e muito menos a história, eu acho que eu não preciso explicar o que eu quero dizer com, desrespeitar história, certo?

Bom, boa leitura. Espero que se divirtam, até amanhã.

O restante do dia de Jimin parecia um emaranhado de momentos vagos, presos em um fluxo de pensamentos e emoções conflitantes. Após a revelação de Jeon sobre Rebeca, a empregada que dependia desesperadamente daquele emprego para sustentar o filho pequeno e a mãe doente, Jimin se sentia à beira de um abismo. A decisão que pesava sobre seus ombros não era apenas profissional — era moral. O que ele faria com aquela informação? E o que Jeon esperava dele?

O chefe, como sempre, permanecia implacável. À mesa de jantar, Jungkook mantinha a mesma postura estoica, indiferente ao caos emocional de Jimin. Ele cortava a carne com precisão quase cirúrgica, mastigando lentamente, sem uma palavra sequer. Era como se as emoções humanas não o tocassem. Nem a vulnerabilidade de Rebeca, nem o sofrimento invisível de Jimin à sua frente.

Jimin, por sua vez, mal conseguia engolir a água. O estômago revirava em nós apertados, e o silêncio na sala parecia amplificar o som de sua respiração irregular. As horas passaram em um borrão de ansiedade. Quando o relógio marcou 21h00, a tensão em seu peito estava insuportável. Cada minuto que se aproximava da meia-noite parecia arrastar consigo o peso da inevitabilidade. Ele sabia o que viria. Sabia o que Jeon esperava dele.

E, mesmo assim, lutava internamente. Sua moralidade, sua dignidade... tudo estava em jogo, mas a pressão aumentava conforme o tempo passava.

Por volta da meia-noite, Jimin, finalmente cedendo à tensão que corroía suas entranhas, tomou um banho longo lavando em lugares que ele nem sabia que existiam, esse seria o mais demorado que tivera em toda sua vida. A água quente caía sobre sua pele como uma tentativa fracassada de lavar as emoções que o consumiam. Ao sair, envolto na toalha, ele se observou no espelho. Seus olhos estavam turvos, e o rosto refletia uma resignação amarga. Não era quem ele queria ser, mas naquele momento, era o que ele precisava fazer.

Pouco depois, ele caminhou até a porta do quarto de Jeon vestindo um conjunto de pijama algodão com estampa de bichinhos, estava hesitante. As mãos tremiam ao bater levemente, uma batida que soou como um eco da submissão inevitável. A porta se abriu lentamente, e lá estava ele: Jeon Jungkook, impecável como sempre, trajando uma camisa de seda preta fazendo conjunto a sua calça, a sombra de um sorriso cortando seus lábios.

— Veio dar sua resposta sobre sua decisão, Park? — A voz de Jeon era suave, mas carregada de um veneno que perfurava Jimin até o osso. Ele sabia o que o outro estava fazendo alí.

LOUCA OBSESSÃO JJK & PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora