LOUCA OBSESSÃO JJK & PJM

XXIV

Oi gente, boa noite!
Espero que vocês estejam bem, e que estejam se cuidando, bebendo muita água. Aqui o calor não tá escrito.
Kakakaka.

Bem, mais um capítulo para vocês, espero que gostem e desde já, peço desculpas pelos erros ortográficos.

Beijos beijos. 💋 😘

Assim como marcado, Jeon chegou ao prédio de Stella no horário. Quando ele parou ela já o esperava sabendo que ele odiava atrasos. Stella entrou no carro, seu sorriso radiante e o perfume forte exalando notas de flores e baunilha, revelavam a antecipação por uma noite que, em sua mente, seria perfeita ao lado de Jeon. Ela se acomodou, inclinando-se levemente para ele, tocando de leve seu braço enquanto o carro arrancava. Com entusiasmo, começou a falar sobre a última viagem que fizera e os novos projetos que tinha em mente, sua voz alta e animada preenchendo o espaço apertado do veículo.

Jeon, no entanto, manteve-se inexpressivo, com o olhar fixo na estrada. As luzes da cidade piscavam e se desfaziam na janela enquanto ele dirigia em silêncio. Cada palavra que ela pronunciava parecia apenas intensificar a fúria contida que fervia em seu interior, ele apertava o volante fazendo os nós dos seus dedos ficarem brancos, em um ressentimento que ele tentava controlar com esforço. Suas respostas eram monossilábicas, ríspidas, mas Stella, absorta em si mesma, não percebia a crescente tensão, continuando sua conversa praticamente sozinha.

Eles chegaram ao restaurante, um estabelecimento sofisticado e discreto, com iluminação suave e ambiente minimalista, feito para clientes seletos que buscavam privacidade. O interior era adornado com tons escuros de madeira e luzes âmbar que davam um toque de exclusividade ao ambiente. Ao descer do carro, Jeon sequer aguardou Stella, caminhando à frente sem olhar para trás. Ela o seguiu, ainda com o mesmo entusiasmo, certa de que a noite ainda tinha muito a oferecer. Um atendente os guiou até uma das cabines privativas, um espaço isolado por biombos de vidro fosco, onde cadeiras de couro negro e uma mesa elegantemente posta os aguardavam, oferecendo uma vista discreta da cidade ao longe.

Assim que se acomodaram, Jeon finalmente se voltou para ela. Seu olhar era gélido, e o brilho sombrio em seus olhos tornava o ambiente, por si só aconchegante, em um espaço claustrofóbico. Stella sorriu, tentando suavizar a tensão, e estendeu a mão para tocá-lo.

— Que bom que você me chamou, Jeon. Estava sentindo sua falta... — Ela deixou a frase no ar, esperando uma resposta positiva.

Mas antes que pudesse continuar, ele a interrompeu, sua voz baixa e cortante, quase um sussurro ameaçador.

— Vamos direto ao ponto, Stella. — Ele inclinou-se ligeiramente para frente, os olhos fixos nos dela com uma intensidade que fazia sua pele formigar. — Eu sei o que você fez com Jimin hoje.

Stella piscou, visivelmente surpresa, e tentou disfarçar com uma risada nervosa, como se fosse apenas um mal-entendido.

— Jeon, querido, você realmente vai dar atenção a algo tão... insignificante? — Ela balbuciou, tentando soar indiferente, mas a hesitação em sua voz era clara. — Aquele garoto foi rude e imprudente comigo. E eu só estava tentando colocá-lo no lugar dele.

Jeon respirou fundo, e seus punhos se apertaram sobre a mesa de mármore escura, como se o autocontrole estivesse prestes a desmoronar.

— Insignificante? — Sua voz saiu baixa, mas carregada de desprezo. — Você realmente acredita que pode agir como bem entende, achando que estou alheio ao que faz, e ainda espera que eu tolere esse tipo de comportamento? Quem você pensa que é?

Stella recuou ligeiramente, sentindo pela primeira vez que talvez estivesse subestimando o quão importante Jimin era para ele.

— Jeon, você sabe que sempre estivemos no mesmo time. Eu só fiz isso porque... achei que você iria... aprovar. — Ela tentou sorrir, mas o nervosismo transparecia. As mãos trêmulas pousavam no colo, e sua confiança, habitual e inabalável, começava a desmoronar.