𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗦𝗘𝗜𝗦

20 4 0
                                    

𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗦𝗘𝗡𝗧𝗔𝗗𝗢 em sua mesa, revisando alguns anotações sobre a recuperação de matemática, quando o professor Kim entrou na sala

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗦𝗘𝗡𝗧𝗔𝗗𝗢 em sua mesa, revisando alguns anotações sobre a recuperação de matemática, quando o professor Kim entrou na sala. Ele sempre tinha um olhar sério, mas hoje, sua expressão era um tanto preocupada. O Lee levantou os olhos, um pouco apreensivo, e o professor caminhou até sua mesa.

— Minho — o professor começou —, precisamos conversar sobre o Jisung.

Minho prendeu a respiração por um momento, já imaginando o que poderia vir a seguir. — O que há de errado com ele? — perguntou, tentando manter um tom neutro.

— O problema não é o Jisung em si, mas como você tem lidado com a situação. Ele precisa de mais paciência e compreensão, e não apenas de pressão. A abordagem rígida pode não estar ajudando — o professor disse, com uma expressão de preocupação.

O Lee hesitou, olhando para o chão enquanto absorvia as palavras do professor. Ele sabia que o Han tinha suas dificuldades, mas a atitude despreocupada do amigo o deixava frustrado. — Mas ele precisa se esforçar mais. Não posso simplesmente ignorar isso — respondeu, sua voz revelando uma leve irritação.

— Eu entendo sua posição, mas pense na pressão que ele está sentindo. Às vezes, um pouco de empatia pode fazer toda a diferença — o professor concluiu, dando um leve tapa na mesa antes de se afastar.

O conselho ficou ecoando na cabeça de Minho. Ele relutava em admitir, mas talvez o professor estivesse certo. Com um suspiro, ele decidiu que, na próxima sessão de recuperação, tentaria ser mais amigável, mesmo que isso o tirasse da sua zona de conforto. — Eu posso tentar — ele murmurou para si mesmo, sem muita convicção.

Durante a sessão seguinte, Jisung entrou na sala com um sorriso radiante. — Oi, hyung! Pronto 'pra mais uma sessão divertida de... matemática? — Ele brincou, fazendo uma expressão exagerada de entusiasmo.

Minho forçou um sorriso, lembrando-se da recomendação do professor. — Oi, Jisung. Vamos lá, só tente se concentrar um pouco mais hoje, tudo bem? — Ele tentou soar leve, mas a tensão ainda estava presente entre os dois.

A sessão começou com o Han tentando se concentrar, mas logo as piadas começaram a fluir novamente. O Lee sentia sua paciência sendo testada, mas ele respirou fundo e se lembrou de tentar ser mais compreensivo. — Olha, se você se concentrar agora, prometo que podemos fazer algo divertido depois — sugeriu, buscando um meio-termo.

— Fechado! — respondeu, piscando. — Só me diga o que você quer que eu faça, Sr. Recuperação!

Minho não pôde evitar um pequeno sorriso. Embora fosse difícil, ele estava começando a perceber que, com um pouco mais de empatia, sua relação com Jisung poderia melhorar. Eles continuaram a sessão, e, embora houvesse desafios, Minho estava decidido a fazer o seu melhor.

No entanto, à medida que o tempo passava, o maior notou que Jisung ainda estava fazendo algumas piadas desnecessárias, frequentemente desviando do foco dos estudos. Isso o fez ficar impaciente, e ele decidiu que era hora de tentar uma abordagem diferente. — Jisung, que tal se fizermos um acordo? — sugeriu, tentando manter um tom calmo.

— E qual seria? — perguntou, com um olhar curioso.

— Se você conseguir se concentrar por pelo menos 30 minutos, então podemos fazer algo mais descontraído depois. Pode ser um jogo, um filme, o que você quiser — propôs, sentindo-se um pouco ansioso sobre como o Han reagiria.

— Desafio aceito! — respondeu, com um brilho nos olhos. — 30 minutos de foco e depois diversão? Você vai ver, eu vou me esforçar!

Minho assentiu, sentindo-se um pouco mais esperançoso. Mas enquanto os minutos passavam, ele percebeu que Jisung ainda estava mais interessado em fazer piadas e provocações do que em realmente estudar. A cada tentativa do Lee em recapturar a atenção do amigo, Jisung achava uma maneira de fazer uma piada ou contar uma história engraçada.

— 'Cê sabe, hyung, se você fosse mais divertido, talvez a matemática não fosse tão chata — comentou, rindo de uma piada que ele mesmo havia contado.

Minho cerrou os dentes, tentando não deixar que a irritação tomasse conta. — Jisung, a matemática não é a questão aqui. Precisamos nos concentrar — ele disse, a frustração começando a transparecer em sua voz.

— Relaxar, Sr. Recuperação! Você precisa aprender a se divertir mais. O que você acha que vai acontecer, se continuarmos assim? Você vai virar um robô! — provocou, balançando a cabeça de maneira dramática.

Minho sentiu a raiva crescendo dentro dele, mas respirou fundo e se lembrou do que o professor havia dito. Ele precisava de paciência. — Olha, eu entendo que você queira se divertir, mas temos um objetivo aqui. Se não passarmos por isso, não vamos conseguir seguir em frente — respondeu, tentando manter a calma.

O Han fez uma pausa, seu sorriso desaparecendo por um instante. — Ok, eu vou tentar. Você não precisa ser tão sério o tempo todo, sabe? — ele disse, o tom um pouco mais solene. — Eu só... quero que as coisas sejam mais fáceis 'pra mim.

Minho ficou em silêncio, refletindo sobre as palavras de Jisung. Ele percebeu que, por trás das piadas e do comportamento despreocupado, havia um amigo que estava lutando com suas próprias batalhas. — Eu sei que é difícil, Jisung. Todos nós estamos enfrentando pressões diferentes. Mas eu estou aqui para ajudar. Vamos fazer isso juntos — disse, sentindo um calor crescente de compreensão.

O Han olhou para o mais velho, a expressão de frustração se transformando em algo mais suave. — Eu aprecio isso, Minho. Sério. Às vezes, só preciso de alguém que acredite em mim — respondeu, sua voz mais tranquila.

— Então, vamos começar de novo. Um minuto de cada vez. 30 minutos de foco e depois podemos fazer algo divertido, certo? — sugeriu, seu tom mais amigável agora.

— Fechado! Você não vai se arrepender — disse, seu entusiasmo retornando enquanto eles se preparavam para se concentrar nos estudos.

E assim, o Lee fez o que podia para estabelecer uma nova rotina. Mesmo que isso significasse se afastar da sua zona de conforto e abrir-se para um pouco de diversão, ele estava disposto a tentar. Afinal, havia algo especial na amizade deles que merecia ser cultivada, mesmo em meio aos desafios da recuperação escolar.

 Afinal, havia algo especial na amizade deles que merecia ser cultivada, mesmo em meio aos desafios da recuperação escolar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗰𝗮𝗹𝗮 𝗮 𝗯𝗼𝗰𝗮, 𝘀𝗿. 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora