𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘

15 3 23
                                    

𝗢𝗦 𝗗𝗜𝗔𝗦 que se seguiram ao beijo foram um verdadeiro turbilhão emocional para Jisung e Minho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝗢𝗦 𝗗𝗜𝗔𝗦 que se seguiram ao beijo foram um verdadeiro turbilhão emocional para Jisung e Minho. A escola continuava sua rotina agitada, mas, para eles, cada momento parecia carregado de uma tensão quase palpável. O Han tentou agir normalmente, mas o peso do que havia acontecido pairava sobre ele como uma sombra constante. Cada olhar que trocava com o Lee o fazia sentir como se o mundo estivesse girando fora de controle.

No dia seguinte ao festival, enquanto os dois estavam na aula de matemática, Jisung mal conseguia se concentrar. Ele sentou na mesa ao lado de Minho, mas a presença do amigo parecia intensificar suas dúvidas e medos. As anotações em sua folha estavam todas rabiscadas, e ele se pegou desenhando círculos repetidos em vez de prestar atenção ao professor. O ruído da sala, o tilintar dos lápis e o sussurrar de colegas tornaram-se um pano de fundo distante.

O maior estava sentado a poucos centímetros dele, sua presença era reconfortante e angustiante ao mesmo tempo. Han sentia que, se olhasse para ele, seu coração poderia pular do peito. A imagem do beijo ainda estava fresca em sua mente, e, sempre que lembrava do calor do Lee, de como os lábios se encontraram, uma onda de calor subia por seu rosto.

— Jisung! — O professor chamou, tirando-o de seus pensamentos. Ele se endireitou imediatamente, os olhos arregalados. — Você poderia resolver essa equação na lousa?

Ele não tinha ideia do que estava acontecendo na aula, e o peso da pressão fez seu estômago revirar. — Eu... ah, sim! — Ele balbuciou, tentando lembrar o que fazer. Ao se levantar e caminhar até a lousa, percebeu que Minho estava observando-o, um olhar curioso em seu rosto. Isso apenas intensificou seu nervosismo.

Com a caneta tremendo em sua mão, ele começou a escrever, mas as palavras se embaralhavam em sua mente. Um momento de silêncio caiu sobre a sala enquanto todos olhavam, mas o Han só conseguia pensar em como havia estragado tudo ao beijar seu amigo. Ele queria que as coisas voltassem ao normal, mas não sabia como.

Depois de algumas tentativas frustradas, o professor suspirou. — Obrigado, Jisung. Você pode voltar ao seu lugar. — Ele sentiu os olhares se desviarem para Minho, que sorriu para ele, como se dissesse que tudo ficaria bem. Mas isso só aumentou a confusão de Jisung. Ele estava perdido entre os sentimentos de gratidão pela compreensão do Lee e o medo de como aquilo mudara sua amizade.

Após a aula, enquanto caminhavam juntos pelo corredor, a tensão era palpável. Jisung tentou iniciar uma conversa leve. — E aí, como foi a aula de história? — ele perguntou, mas a sua voz soou mais tímida do que esperava.

— Meh, a mesma coisa de sempre. O professor ficou falando sobre a Revolução Francesa. Mas você, na matemática... vamos lá, foi um desastre — o Lee brincou, mas seu sorriso tinha um tom sério por trás.

— É, eu não estava exatamente no meu melhor — respondeu, tentando rir, mas a verdade era que ele se sentia mais distante de Minho do que nunca. A leveza que antes existia entre eles havia sido substituída por uma carga de inseguranças e sentimentos não ditos.

O maior parou de repente, virando-se para Han com uma expressão séria. — Sobre o que aconteceu no festival...

Jisung sentiu seu coração acelerar, o medo apertando seu peito. — Minho, eu...

— Só... eu não sei como lidar com isso — o mais velho interrompeu, suas palavras rápidas e nervosas. — Sinto que algo mudou, e não sei se isso é bom ou ruim.

As palavras de Minho ressoaram na mente de Jisung. — Eu também me sinto assim — ele admitiu, sua voz quase um sussurro. — Mas é confuso, e eu... não quero estragar a nossa amizade.

A expressão de Minho se fechou, e Jisung podia ver a frustração se formando em seu rosto. — Então, estamos apenas evitando tudo isso? Ignorando o que aconteceu?

O Han queria protestar, mas as palavras falharam. Ele não tinha uma resposta. O desejo de ficar perto do Lee e o medo de perder a amizade o deixavam paralisado. — Não sei o que fazer — ele finalmente disse, a sinceridade em sua voz. — Eu gosto muito de você, mas não sei como lidar com isso. É como se tudo estivesse mudando, e eu não sei se estou pronto.

Minho balançou a cabeça, sua expressão endurecendo. — E se eu não estiver pronto também? Jisung, isso é complicado. O que aconteceu, o beijo... foi intenso, e eu não sei se quero correr para longe ou me aproximar mais.

As palavras cortaram o Han, e ele se sentiu sufocar. — Então, devemos... devemos esquecer? Simples assim? — O desespero se infiltrou em sua voz.

— Não é simples! E eu não quero esquecer! Eu só... — o Lee parou, suas emoções transbordando. — Eu só não sei o que fazer com tudo isso. Não quero que você se afaste de mim, mas também não sei se quero entrar em algo que possa mudar tudo.

Jisung se sentiu perdido. A verdade era que ele queria Minho. Queria a conexão, a intensidade, mas a ideia de arriscar a amizade o apavorava. — Minho, eu só... não quero que você se afaste. Eu sinto sua falta, a forma como nos divertíamos juntos. E agora, tudo isso é tão... diferente.

— Eu também sinto sua falta — admitiu, seu olhar suavizando. — Mas como podemos voltar a ser como éramos? Isso é impossível, não é?

O silêncio que se seguiu era pesado. Ambos estavam cientes de que estavam em um ponto crítico, onde tudo poderia mudar para sempre. O medo e a confusão os envolviam, criando uma barreira invisível que parecia intransponível.

— Se a gente apenas... não falasse sobre isso por um tempo? Um tempo em que possamos respirar e entender o que realmente queremos? — o menor sugeriu hesitante.

Minho assentiu lentamente, ainda parecendo relutante. — Talvez seja a melhor coisa a fazer por enquanto. Não quero que isso nos destrua.

Com isso, os dois continuaram seu caminho, a atmosfera entre eles ainda carregada de emoções não ditas. A partir daquele momento, tudo parecia mais complicado. Embora tivessem decidido não falar mais sobre o que havia acontecido, a verdade era que, em algum lugar dentro deles, os sentimentos continuavam a crescer, alimentados pela incerteza e pela esperança.

Ao chegarem à sala de aula, Jisung se sentou em sua mesa, sentindo o peso da situação ainda pairar sobre ele. Ele não sabia como seria o próximo passo, mas, naquele momento, o mais importante era que ainda tinham um ao outro, mesmo que as coisas entre eles fossem complicadas.

E assim, enquanto o resto do mundo continuava com suas vidas, o Han e Minho estavam perdidos em um mar de confusão e emoção, esperando que um dia, talvez, encontrassem um caminho claro entre eles.

E assim, enquanto o resto do mundo continuava com suas vidas, o Han e Minho estavam perdidos em um mar de confusão e emoção, esperando que um dia, talvez, encontrassem um caminho claro entre eles

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗰𝗮𝗹𝗮 𝗮 𝗯𝗼𝗰𝗮, 𝘀𝗿. 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora