𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗖𝗜𝗡𝗖𝗢

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𝗘𝗥𝗔 𝗨𝗠 𝗗𝗜𝗔 𝗡𝗨𝗕𝗟𝗔𝗗𝗢 e pesado na escola, refletindo o clima interno de Minho

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𝗘𝗥𝗔 𝗨𝗠 𝗗𝗜𝗔 𝗡𝗨𝗕𝗟𝗔𝗗𝗢 e pesado na escola, refletindo o clima interno de Minho. As aulas tinham sido intensas, e ele se sentia sobrecarregado com as responsabilidades de monitor de recuperação, especialmente quando se tratava de Han Jisung. O relógio na parede parecia andar devagar, marcando cada segundo como se quisesse prolongar a agonia. O Lee estava em uma de suas sessões de recuperação, esperando que Jisung chegasse para mais uma tentativa de tirar boas notas em matemática.

No entanto, quando o sinal tocou, a sala estava vazia, exceto por ele. O que estava acontecendo? Minho olhou para o relógio novamente, sentindo uma onda de preocupação. O Han nunca chegava atrasado e, normalmente, ele entraria fazendo alguma piada. Mas hoje, tudo estava diferente. Com um suspiro pesado, o Lee decidiu que precisava ir atrás dele. Algo não estava certo.

Ele percorreu os corredores da escola, perguntando a alguns alunos se tinham visto Jisung. A maioria apenas encolheu os ombros, desinteressada, mas algo dentro de Minho o impulsionava a continuar. Ele parou na quadra de basquete, onde alguns alunos jogavam, rindo e gritando. A quadra estava cheia de energia, mas Jisung não estava lá.

— Talvez ele tenha ido para o banheiro — murmurou para si mesmo, mas a sensação de que algo estava errado não desaparecia. Com a determinação crescendo dentro dele, ele decidiu dar uma olhada no ginásio, já que o Han costumava se esconder lá quando precisava de um tempo para si.

Ao entrar, a atmosfera era calma e silenciosa. O som do eco de suas passadas no chão de madeira parecia amplificar sua ansiedade. Ele olhou ao redor, e foi então que o viu: o garoto estava encostado na parede, com a cabeça baixa, a expressão distante. Ele estava segurando uma bola de basquete, mas não parecia interessado em jogá-la.

— Jisung? — chamou, sua voz ecoando no espaço vazio. O Han levantou a cabeça, os olhos revelando uma mistura de frustração e cansaço. — O que você está fazendo aqui?

— Só... pensando — respondeu, sua voz baixa e quase hesitante. Ele jogou a bola de basquete contra a parede, onde ela ricocheteou e voltou para suas mãos. — Não se preocupe, Sr. Recuperação, não 'tô tentando escapar ou algo assim.

— Você desapareceu da sala — disse, preocupando-se. — A gente tem um acordo. Eu não quero que você perca mais aulas. O que está acontecendo?

Jisung respirou fundo, mas não disse nada de imediato. Minho percebeu que a pressão estava se acumulando nos ombros do amigo. — Olha, eu sei que você pode achar que meu problema é matemática — o Han finalmente disse, sua voz tremendo um pouco —, mas não é só isso. É tudo. A pressão, as expectativas... é demais às vezes.

O Lee não esperava essa confissão. Ele se aproximou, a distância entre eles diminuindo. — Expectativas de quem? — ele perguntou, suavizando a voz. — Eu não quero que você se sinta assim.

— De todos! Dos professores, dos meus amigos, de mim mesmo — exclamou, a frustração transparecendo em sua voz. — Eu me sinto como se tivesse que ser perfeito em tudo. E a matemática... não 'tá me ajudando. Eu só me sinto cada vez mais sobrecarregado.

𝗰𝗮𝗹𝗮 𝗮 𝗯𝗼𝗰𝗮, 𝘀𝗿. 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora