𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗗𝗘𝗭𝗘𝗦𝗦𝗘𝗧𝗘

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𝗢 𝗦𝗢𝗟 𝗕𝗥𝗜𝗟𝗛𝗔𝗩𝗔 intensamente no céu azul, iluminando o campus da escola, onde a expectativa pelo festival anual estava no ar

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𝗢 𝗦𝗢𝗟 𝗕𝗥𝗜𝗟𝗛𝗔𝗩𝗔 intensamente no céu azul, iluminando o campus da escola, onde a expectativa pelo festival anual estava no ar. Alunos se moviam de um lado para o outro, animados com os preparativos, enquanto professores tentavam manter a ordem no meio da agitação. Para o Han, no entanto, a animação era apenas um pano de fundo para o turbilhão de emoções que ele carregava.

Ele caminhava com um grupo de amigos, mas sua mente estava longe. A ideia de ter que trabalhar com Minho no stand do festival o deixava nervoso. Desde o mal-entendido, Jisung se sentia ansioso toda vez que pensava no Lee, e o evento estava se aproximando. Ele não tinha certeza se conseguiria lidar com a proximidade deles, especialmente em um ambiente tão descontraído e alegre.

— Você 'tá bem, Jisung? — perguntou Jeongin, puxando-o de volta para a realidade. — Parece que você 'tá em outro mundo.

— Sim, claro. Só 'tô... pensando — respondeu, tentando forçar um sorriso. Mas a verdade era que ele estava preocupado. O festival era uma oportunidade perfeita para se aproximar de Minho novamente, mas a tensão que havia se formado entre eles era difícil de ignorar.

No dia do festival, o Han chegou cedo para ajudar na montagem do stand. O aroma de comida deliciosa permeava o ar, e a música animada tocava ao fundo, mas ele não conseguia aproveitar. Assim que viu o Lee chegando, seu coração disparou. Ele estava vestido casualmente, com uma camiseta e jeans, mas a maneira como seus olhos brilhavam sob a luz do sol fez Jisung se sentir ainda mais confuso.

— Oi, Han-ah! — Minho disse, seu tom amigável contrastando com a frieza que o Han havia exibido nos últimos dias.

— Oi — respondeu, tentando não deixar transparecer seu nervosismo. Ele se concentrou no que estava fazendo, ajudando a organizar os materiais para o stand. Mas a presença do Lee ao seu lado era inegável. A energia entre eles era intensa, e mesmo em silêncio, a tensão estava ali, palpável.

Conforme o festival começava, os alunos se aproximavam para comprar petiscos e participar das atividades. Jisung se esforçou para manter o foco nas interações com os clientes, mas sua atenção frequentemente se desviava para Minho, que estava fazendo piadas com outros alunos e sorrindo. Aquela visão o incomodava, mas também despertava uma pontada de saudade.

A música alta e as risadas ao redor deles pareciam distantes enquanto o Han se perdia em seus próprios pensamentos. Ele queria ser capaz de relaxar e se divertir, mas a presença de Minho o deixava dividido entre a alegria do festival e o peso das palavras não ditas que ainda pairavam entre eles.

— Ei, Jisung! Você pode me ajudar com isso? — seu hyung o chamou, segurando um pacote de guloseimas que precisava ser colocado na mesa. Jisung hesitou, mas logo se dirigiu até ele.

— Claro — respondeu o garoto, tentando manter o tom leve. Assim que se aproximou, Minho sorriu para ele, e o mundo ao redor pareceu desaparecer. Ele não podia ignorar como aquele sorriso o fazia sentir. O calor se espalhou por seu rosto, e ele rapidamente desviou o olhar, concentrando-se no trabalho.

Enquanto montavam o stand, a conversa fluiu entre eles, ainda que de forma hesitante. Jisung tentava se manter leve, mas as piadas do Lee o faziam rir involuntariamente. Era um alívio perceber que ainda havia uma conexão ali, mesmo que as coisas não estivessem como antes.

— Você é tão sério o tempo todo, Han! Às vezes, parece que você carrega o peso do mundo nos ombros — comentou, rindo. Jisung não sabia se aquilo era uma crítica ou um elogio, mas ele apenas sorriu, tentando não pensar no que estava por trás daquela frase.

A tarde avançou e, à medida que o sol começava a se pôr, o Han percebeu que estava se divertindo mais do que esperava. O ambiente vibrante e a energia contagiante ao redor começaram a amenizar suas inseguranças. Ele estava rindo e interagindo, e, por um breve momento, sentiu que talvez as coisas pudessem voltar ao normal entre ele e Minho.

No entanto, quando o festival estava em seu auge, Jisung notou algo que fez seu coração afundar. Uma garota se aproximou do Lee, sorrindo de uma maneira que fez Han sentir uma pontada de ciúmes. Ele não queria ser aquele tipo de pessoa, mas não conseguia evitar. Minho parecia interessado, e a imagem de vê-lo rindo e se divertindo com outra pessoa despertou uma sensação desconfortável em seu estômago.

— Vamos, Minho! Tire uma foto comigo, como namorados! — a garota disse, puxando Minho para perto. Jisung se afastou, tentando ignorar a dor que surgia. Ele não queria ser visto, não queria parecer inseguro, então se escondeu atrás do stand, tentando reunir seus pensamentos.

— Oi, Jisung! O que está fazendo aí? — Felix apareceu, percebendo que o amigo estava distante. — Caralho... Você parece pálido. 'Tá tudo bem?

— 'Tô... só um pouco cansado — disse, mas a mentira não o convenceu. O loirinho olhou para o stand onde Minho estava, e o Han pôde ver a preocupação em seu olhar.

— Você precisa falar com o Minho, cara. O que 'tá acontecendo com vocês? — o Lee perguntou, insistente. Jisung se sentiu acuado, mas não conseguiu articular uma resposta. O medo de perder Minho, de se machucar ainda mais, era muito grande.

O Han ficou em silêncio, incapaz de encontrar as palavras certas. A visão do Lee se divertindo com a garota o deixou angustiado. Ele queria se aproximar, dizer a verdade sobre seus sentimentos, mas a ideia de expor sua vulnerabilidade o deixava paralisado.

O festival prosseguiu, mas Jisung se sentiu cada vez mais isolado. O riso dos outros parecia distante, e o ambiente festivo se transformou em um lembrete constante de sua própria confusão. Ele não conseguia escapar dos sentimentos de insegurança e solidão que o envolviam.

Quando o evento finalmente terminou, o Han estava exausto. Ele ajudou a limpar tudo, mas a mente dele ainda girava em torno de Minho e da nova garota. Ele não sabia como lidar com isso, e a ideia de confrontar Minho parecia cada vez mais distante.

Ao se afastar do stand, ele deu uma última olhada para o Lee, que estava cercado por amigos, rindo e se divertindo. Uma onda de tristeza tomou conta de Jisung, e ele se virou, decidido a se afastar ainda mais. A distância parecia ser a única opção segura, mesmo que isso significasse perder o Lee completamente.

Naquela noite, o Han voltou para casa, sentindo-se mais confuso do que nunca. As emoções tumultuadas que ele havia suprimido estavam prestes a explodir, e a ideia de se abrir para Minho parecia cada vez mais impossível. Ele se perguntou se a amizade deles conseguiria resistir ao peso dos mal-entendidos e dos sentimentos não ditos, mas a resposta parecia distante e incerta.

 Ele se perguntou se a amizade deles conseguiria resistir ao peso dos mal-entendidos e dos sentimentos não ditos, mas a resposta parecia distante e incerta

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𝗰𝗮𝗹𝗮 𝗮 𝗯𝗼𝗰𝗮, 𝘀𝗿. 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora