𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗤𝗨𝗔𝗧𝗢𝗥𝗭𝗘

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𝗢𝗦 𝗗𝗜𝗔𝗦 𝗦𝗘 𝗔𝗥𝗥𝗔𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔𝗠 lentos e pesados, como um céu nublado que não mostrava sinais de clarear

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𝗢𝗦 𝗗𝗜𝗔𝗦 𝗦𝗘 𝗔𝗥𝗥𝗔𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔𝗠 lentos e pesados, como um céu nublado que não mostrava sinais de clarear. Jisung estava ciente de que seus sentimentos por Minho haviam mudado de forma irrevogável. Aquela conexão que antes parecia tão simples agora era um labirinto confuso de emoções que ele não sabia como lidar. Ele tentava ignorar o que sentia, mas a verdade pulsava dentro dele, insistindo para ser reconhecida.

Após a conversa sincera, o Han ficou apavorado com o que havia revelado. O peso da sua confissão se tornava cada vez mais insuportável. Ele não estava apenas lidando com a amizade que sentia pelo Lee; havia algo mais profundo e complicado ali.

A ideia de gostar dele o aterrorizava.

E se Minho não se sentisse da mesma maneira?

O que aconteceria se eles arruinassem tudo?

As incertezas se amontoavam em sua mente, e a única solução que Jisung encontrou foi a fuga.

Assim, ele começou a evitar Minho. O garoto fingia estar sempre ocupado, arranjando desculpas esfarrapadas para não comparecer às sessões de recuperação. Quando seu hyung entrava na sala, o Han desviava o olhar e se concentrava em qualquer coisa, menos em encarar a realidade de seus sentimentos. A cada dia, ele se tornava mais habilidoso em ignorar o amigo, mas o preço que pagava por essa escolha era elevado.

Minho, por outro lado, notou a mudança no comportamento de Jisung com uma crescente sensação de desconforto. Ele se perguntava por que a rejeição do menor o afetava tanto. Cada vez que o Han não aparecia ou evitava seus olhares, o Lee sentia uma pontada de dor em seu peito. Ele queria saber se havia algo que havia dito ou feito para provocar essa distância. Aquela falta de interação se transformava em um eco doloroso, e a saudade de Jisung tornava-se cada vez mais insuportável.

A sensação de rejeição se instalou em Minho como um velho conhecido, e ele lutava contra ela. Ele não sabia como lidar com a confusão que crescia dentro dele, misturando a frustração pela ausência do Han e o desejo de entender o que estava acontecendo. Em momentos de solidão, ele se pegava pensando no que poderia ter feito para que as coisas chegassem a esse ponto. Havia uma preocupação crescente de que ele pudesse perder Jisung de vez.

No entanto, o Han se sentia preso em sua própria armadilha. Ao chegar em casa após um dia particularmente difícil, sua máscara de despreocupação começou a desmoronar. Assim que a porta se fechou atrás dele, a fachada que ele havia mantido começou a desmoronar, revelando a vulnerabilidade que ele tentava esconder. Ele se deixou cair no sofá, a respiração irregular enquanto tentava segurar as lágrimas.

Por que ele estava fugindo de Minho? O garoto que sempre esteve ao seu lado, que fez com que seus dias se iluminassem com sorrisos e piadas. Ele estava tão confuso. A verdade era que ele gostava do Lee, e isso o apavorava. O medo de que seus sentimentos não fossem correspondidos o fez recuar, mas agora ele se sentia sozinho e vazio.

𝗰𝗮𝗹𝗮 𝗮 𝗯𝗼𝗰𝗮, 𝘀𝗿. 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora