𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗗𝗢𝗜𝗦

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𝗔 𝗦𝗔𝗟𝗔 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗖𝗨𝗣𝗘𝗥𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 estava novamente silenciosa quando Minho chegou para a segunda sessão de estudos com o Han

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𝗔 𝗦𝗔𝗟𝗔 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗖𝗨𝗣𝗘𝗥𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 estava novamente silenciosa quando Minho chegou para a segunda sessão de estudos com o Han. Ele havia se preparado mentalmente para lidar com o caos que vinha junto com a presença do amigo, mas, mesmo assim, não sabia exatamente o que esperar.

O Lee se acomodou na cadeira, os livros de matemática dispostos cuidadosamente à sua frente, enquanto aguardava a chegada do aluno. Não demorou muito para que a porta se abrisse com um rangido discreto e, é claro, lá estava ele, Jisung, com seu típico sorriso travesso. Ele entrou na sala com uma confiança desajeitada, segurando o caderno de qualquer jeito, como se fosse mais um acessório do que algo realmente útil.

Hyung! — exclamou animadamente assim que viu Minho. A palavra ecoou pela sala, cheia de uma energia exagerada, algo que o Lee sabia que Jisung fazia apenas para irritá-lo — ou talvez para criar uma conexão que ele não queria admitir em voz alta.

O maior revirou os olhos e deu um suspiro, tentando manter a calma. — Por favor, não me chama de 'hyung' aqui. Vamos focar nos estudos, tudo bem? — Ele tentou manter sua voz firme, sem transparecer a leve irritação que começava a se formar.

— Ah, hyung, relaxa um pouco! — continuou, ignorando o pedido de Minho com um sorriso malicioso. — Seu nome é meio entediante! Quero algo diferente! — Ele se jogou em uma das cadeiras, esparramando-se de maneira despreocupada, como se a sessão fosse apenas um encontro entre amigos e não um momento de estudo sério. — Que tal... "Sr. Recuperação", então?

O Lee respirou fundo novamente, segurando o lápis com mais firmeza do que o necessário. — Jisung, eu estou aqui pra te ajudar. Mas você tem que colaborar, ou isso não vai funcionar.

— Eu sei, eu sei... — respondeu com um aceno preguiçoso, mas havia algo em seus olhos que sugeria que ele não estava levando a sessão tão a sério quanto o mais velho queria. — Mas é que eu não consigo te levar tão a sério assim, Sr. Recuperação. Você parece um professor às vezes, mas esquece que a gente 'tá no ensino médio.

Minho soltou um riso curto, quase sem querer, antes de perceber o que tinha feito. — Talvez você devesse me levar mais a sério. A matemática não vai se resolver sozinha.

O Han inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos na mesa e encarando o maior com um sorriso provocador. — Vou te falar uma coisa, hyung. Eu realmente prefiro quando você relaxa. Fica mais... humano.

Aquela observação fez Minho travar por um instante. Ele piscou, surpreso com o comentário, sem saber exatamente como reagir. Era raro alguém ver esse lado dele, o lado que Jisung parecia perceber e até preferir. — Humano? O que você quer dizer com isso?

— Ah, sei lá — respondeu com uma risadinha, voltando a folhear seu caderno com desinteresse. — Só acho que você fica mais legal quando não tenta ser perfeito o tempo todo. Sabe, hyung, você poderia relaxar de vez em quando e não ser tão... quadrado.

O Lee encarou o baixinho por um momento, tentando processar o que ele havia dito. Ele sempre fora o tipo de pessoa que mantinha as coisas sob controle, que seguia as regras. Mas havia algo na maneira descontraída de Jisung que o fazia se questionar se ele não estava, de fato, sendo rígido demais.

— Eu não sou quadrado — murmurou em defesa própria, voltando sua atenção para o livro de matemática. — Só estou tentando te ajudar.

— Eu sei, hyung. E eu aprecio isso — respondeu, sua voz inesperadamente sincera, mesmo que um pouco divertida. — Só 'tô dizendo que talvez a gente possa encontrar um meio-termo. 'Cê sabe, estudar, mas sem tanta pressão. Eu prometo que vou tentar, Sr. Recuperação.

Minho olhou para ele, avaliando a sinceridade em seus olhos. Talvez fosse hora de tentar uma abordagem diferente. Ele respirou fundo e soltou um pequeno sorriso. — Tudo bem. Vamos tentar do seu jeito, então. Mas você vai ter que se esforçar de verdade.

Jisung fez uma saudação exagerada, como se estivesse recebendo ordens de um general. — Sim, senhor! Vou dar o meu melhor, Sr. Recuperação!

O Lee balançou a cabeça, mas dessa vez, o sorriso em seus lábios era mais genuíno. Talvez essa dinâmica entre eles pudesse funcionar, afinal. Mesmo que fosse difícil admitir, a leveza do Han começava a fazer sentido para ele. O que ele não queria admitir, no entanto, era o quanto Jisung, com suas piadas e sua insistência em chamá-lo de "hyung" e "Sr. Recuperação", estava começando a quebrar suas defesas, pouco a pouco.

— Vamos lá, hyung. Mostra o que você tem — brincou, puxando o caderno para mais perto e finalmente olhando para o problema que Minho havia preparado para ele.

E assim, a segunda sessão começou com um novo acordo silencioso entre eles — estudar sim, mas com um pouco mais de leveza, e talvez, um pouco mais de aproximação.

E assim, a segunda sessão começou com um novo acordo silencioso entre eles — estudar sim, mas com um pouco mais de leveza, e talvez, um pouco mais de aproximação

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𝗰𝗮𝗹𝗮 𝗮 𝗯𝗼𝗰𝗮, 𝘀𝗿. 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora