Contos de Quadribol(tradução)

Capitulo 10

Sábado, 7 de outubro de 1995

Potter Manor, a propriedade

O sol entrava pelas janelas. Era sábado, o primeiro fim de semana de Hogsmeade do ano letivo. Mas não tinha muito prestígio com Harry ou seus amigos. Em vez disso, eles estavam ansiosos para visitar Bergdorf naquela noite. Orym havia relatado no dia anterior que as duas novas cidades estavam concluídas e os elfos haviam se mudado. A propriedade agora tinha uma população de quinze mil duzentos e dezessete elfos, e todos estavam alojados confortavelmente com espaço de sobra.

A exploração de Bergdorf também seria uma festa. A notícia chegou na terça-feira à noite, entregue pela própria Amelia Bones, de que o julgamento de Sirius seria realizado hoje. Harry estava animado e apreensivo. Amelia conseguiu esconder o julgamento de Fudge, e com seu lacaio principal mais ocupado do que nunca em Hogwarts, graças a uma guerra de brincadeiras cruel iniciada pelos gêmeos Weasley em nome de Harry, era improvável que ele conseguisse fazer algo para bloqueá-lo.

Amelia tinha conseguido o julgamento perante um painel judicial do Wizengamot sob o pseudônimo de Joe Bloggs, o que era padrão quando um bruxo não podia ou não queria revelar seu nome. Ela também garantiu que o painel incluísse o mínimo possível de casas escuras e o máximo possível de casas antigas e nobres. Amelia e seu advogado, Ted Tonks, chegaram ontem à noite para prepará-lo. Sirius estava pronto. Harry não tinha todos os detalhes, mas esperava que Sirius pudesse informá-lo naquela noite.

Para desviar sua atenção, Harry cedeu e concordou em dar aulas de defesa. Hermione marcou uma reunião no Hog's Head Pub, e muitos alunos disseram que iriam. Harry estava com medo. Deveria tomar a maior parte do dia. Harry não estava muito preocupado com Umbridge. Mesmo que ela descobrisse, não haveria como impedi-lo de dar aulas. Ele tinha um plano para isso. Ainda assim, quanto menos ela soubesse, mais fácil seria.

Harry rolou, virando o rosto para longe da luz do sol. Katie estava deitada ali, ainda perdida para o mundo. Fiel à sua palavra, ela dormia nua, um hábito que Harry também havia adotado na última semana. Também fiel à sua palavra, eles apenas dormiam. Harry tinha que ir furtivamente ao banheiro pelo menos uma vez por noite para se aliviar de um pouco do desconforto que dormir nu com uma garota causava, mas até agora Katie não tinha comentado sobre isso. Ele se perguntava se eles fariam sexo, mas ele imaginou que tais coisas aconteceriam em seu próprio tempo, e Katie provavelmente apreciava que ela pudesse ser tão casual perto dele sem que ele a perseguisse.

Ele tirou as cobertas e sentou-se, balançando os pés para fora da beirada da cama.

"Katie", ele chamou suavemente, estendendo a mão para esfregar o ombro dela. Ela gemeu. "É hora de levantar." Katie piscou acordada e sorriu sonolenta.

"Bom dia", ela disse, se espreguiçando. Enquanto ela se espreguiçava, o lençol que a cobria caiu e Harry olhou descaradamente para os seios dela enquanto eles se moviam conforme ela se movia. Katie riu. "Gostou do que vê?"

"Sempre", Harry sorriu, levantando-se. Dois minutos depois, Harry estava no chuveiro, e Katie se juntou a ele. Tomar banho aqui era diferente de tomar banho no provador. Havia quatro chuveiros, mas todos apontavam para o mesmo lugar, diferente do provador. Isso significava que Harry e Katie tinham que tomar banho em ambientes próximos, o que Harry não se importava nem um pouco. Havia muito mais contato físico no chuveiro dele do que nos chuveiros do provador.

"Faz minhas costas?" Katie perguntou, virando-se no jato. Harry pegou uma toalha e começou a esfregar. "Isso é tão bom."

"Sim, mas por que você acha isso?" Harry perguntou.

"Ninguém está nos observando", Katie respondeu com um sorriso. "Eu posso fazer o que eu quiser aqui e não me preocupar com o que os outros pensam. É mais íntimo. E é algo que eu posso compartilhar com você."