16 - selling shit

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Capítulo dezesseis,
Seelling shit




       Mackenzell atravessou o jardim, os passos lentos sobre a grama úmida, até avistar Rafe de pé junto ao cais de madeira

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       Mackenzell atravessou o jardim, os passos lentos sobre a grama úmida, até avistar Rafe de pé junto ao cais de madeira. Ele estava parado, braços cruzados, encarando a água calma com aquela postura imbatível que parecia fazer parte dele. Diferente da última vez que se viram, o cabelo estava penteado para trás com gel, dando a ele um ar de controle absoluto. Um controle que, de alguma forma, sempre a deixava desconfortável.

Ela se aproximou devagar, chamando pelo nome dele.

— Rafe...

Ele se virou, um sorriso leve se formando em seus lábios antes de se aproximar e deixar um beijo íntimo na boca dela. Mackenzell retribuiu brevemente, mas logo se afastou um pouco, desconfortável com a proximidade excessiva.

— Oi... — ela murmurou timidamente, evitando o olhar dele.

Ela não gostava de contato físico exagerado  com Rafe, e não sabia ao certo o porquê. Mas ela achava que tinha começado depois da briga no cinema ao ar livre. Alguma coisa lá. Mas uma excessão é claro, foi quando ela estava com tesão e eles transaram.

Rafe inclinou a cabeça, estudando-a com um olhar desconfiado.

— Você sumiu ontem... — ele disse, o tom carregado de uma suspeita velada.

— É... — Mackenzell hesitou, procurando as palavras certas. — Eu e Sarah fomos andar de barco. Acabamos ficando ilhadas a noite toda.

Era verdade. O que ela omitiu foi que passaram a noite com Kiara e os Pogues, fugindo da polícia. Rafe não precisava saber dessa parte.

Ele arqueou uma sobrancelha, os olhos estreitando como se tentasse enxergar além das palavras dela.

— Tem passado muito tempo com a minha irmã, né? — perguntou, o tom mais acusador do que curioso.

Mackenzell franziu a testa, sem entender onde ele queria chegar.

— Sempre passamos. Sarah é minha melhor amiga.

— Entendi... — Rafe fungou e passou a mão pelo nariz, o gesto inquieto e desajeitado.

— Rafe... — ela chamou baixinho, tentando segurar o rosto dele, mas ele se esquivou, como se o toque dela o incomodasse. — Tá tudo bem?

Ele sacudiu a cabeça, evitando o olhar dela.

— Tá, tá... Tudo bem.

𝐴𝐵𝑁𝐸𝐺𝐴𝑇𝐸 𝑆𝐻𝐼𝑃𝑊𝑅𝐸𝐶𝐾 𝘑𝘑 𝘔𝘢𝘺𝘣𝘢𝘯𝘬Onde histórias criam vida. Descubra agora