Capítulo 26

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Clã Osamu - Em algum lugar da Russia.

-Só tem entulho, milorde. Eles destruiram o templo.

A lamina foi passada pelo pescoço do soldado sem que ele mesmo percebesse. O vermelho tingia a neve acumulada no chão, fazendo com que os outros soldados se afastassem.

-Alguém mais tem alguma informação "interessante" para me dar? - Kirinmaru girava seu corpo, letamente com a espada em punho.

-E... Eu tenho... Senhor...

Um youkai de aparência acabada se aproximou. Seu corpo tremia e Kirinmaru duvidava que fosse por causa do frio.

-Quem é você, critaura?

-Sou Yamazaki, milorde. Estou me oferencendo a seus serviços. - O youkai se curvou para seu novo mestre.

-E me diga, qual informação importante você tem que não custará sua cabeça?

-Eles estão com ela...

-Ora, eu sei que Sesshomaru tem a pérola! - Kirinmaru já erguia a lamina em direção ao pescoço do velho quando o mesmo se desesperou ajoelhando.

-Não meu senhor, me ouça! Não me refiro a pérola, me refiro a ela... A sacerdotisa...

Kirinmaru parou seus movimentos no ar, para então apoiar a lâmina ensanguentada em cima de seus próprios ombros quando Yamazaki concluiu:

-Eles estão com a sacerdotisa da jóia de quatro almas...

🌸

Tóquio - 4 dias depois.

Kagome caminhava pela casa, sendo seguida por um Inuyasha bastante enfurecido.

-Você não pode ir, Kagome. Não agora!

-Eu tenho que ir! Tenho responsabilidades a cumprir, não posso abandonar o museu assim.

-E vai voltar para Kawasaki por mero capricho?!

-Senta! - E lá estava um hanyou no com cara no chão. - Não é capricho! Eu tenho compromissos, preciso voltar para o meu trabalho.

Rapidamente, Inuyasha se levantou e sentou sobre os calcanhares em cima da cama de Kagome.

A imagem era incomum, tendo em vista que Inuyasha, agora usava roupas casuais e meias brancas. Fora que sua aparencia humana era incomum para Kagome em sua era.

-Você não precisa voltar... Hã... - Ele não percebeu que Kagome tinha saído do quarto, o deixando falando sozinho. - Sua... Maldita!

Ele pulou da cama e seguiu pelo mesmo caminho que ela, conseguindo alcançá-la já no último degrau da escada.

-Hey, eu estou falando com você!

-Não tem conversa, Inuyasha! Já disse que amanhã voltou para Kawasaki e pronto! 

Eles seguiram para a cozinha, um atrás do outro. 

Naomi terminava se montar a mesa, enquanto vovô e Sota já estavam se servindo.

-Me ouça, você não precisa voltar a trabalhar! Eu posso cuidar de você! - Ele dizia olhando para Kagome, que se sentava ignorando tudo. - Com o dinheiro que eu ganho consigo cuidar de você e ainda posso manter o esse templo por anos!

-Oh, eu aceito!

-Vovô! - O coro produzido por Kagome, Naomi e Sota, silenciaram os outros dois.

A garota suspirou antes de dizer:

-Pela última vez entenda, eu não posso abandonar o museu assim do nada. O senhor Takahashi tem sido muito bom para mim, fora que tenho meu apartamento lá, minhas coisas..., tudo está lá.

Último SacrifícioOnde histórias criam vida. Descubra agora