Capítulo 25

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Tóquio - Era atual

Kagome estava sentada com os cotovelos apoiados na tampo da ilha, enquanto Inuyasha estava de costas para ela, preparando o café de manhã.

A cena que ela assistia era muito além do que um dia ela imaginou. Os músculos das costas do hanyou se moviam e ficavam ainda mais nítidos conforme a luz da manhã refletia, os cabelos prateados estavam presos de qualquer forma em um coque e as orelinhas se mexiam o tempo todo. Ela não conseguia tirar o sorriso do rosto.

-Eu fico tão feliz em saber que o Miroku e a Sango viveram por tantos anos e felizes... Quer dizer, imagino que não foi fácil perder a Kinu, mas pelo menos eles tinham um ao outro.

Inuyasha não se atraveu a olhar nos olhos de Kagome antes de responder:

-Sim, eles viveram felizes nos arredores da aldeia... 

Ele se virou, segurando uma pequena cesta com pãezinho e uma caneca fumegante que ele colocou na frente dela.

Kagome levou a caneca até os lábios, olhando para ele o tempo todo.

-Hum, você não me disse o que aconteceu com Hui Zhao e Kirinmaru.

Ele se apoiou na bancada, também segurando uma caneca próximo aos lábios.

-Bom, Hui Zhao foi levado para a prisão do palácio onde ele foi torturado por cinquenta anos. Até que Sesshomaru se cansou dele e o expulsou de suas terras. - Ele bebeu um gole. - Já Kirinmaru..., esse fugiu e não nos atacou pessoalmente por anos. Enfrentávamos, vez ou outra, alguns membros do seu exército.  Eles sempre tentavam roubar a pérola o que fez com que Sesshomaru criasse planos para escondê-la. Dessa útima vez, ele construiu um templo em um lugar remoto da Russia.

-Hum... Entendo... E por que ele a trouxe...?

-Por que é um idiota! Disse que não exisita lugar mais seguro na terra do que ao lado dele.

Kagome não conseguiu evitar um sorriso, era um orgulho bem típico de Sesshomaru.

-Bem, eu queria te levar para sua casa agora, mas precisarei ir até o escritório com urgência. Você poderia me esperar até depois do almoço? Pode ligar para sua mãe se quiser...

-Está tudo bem, já avisei ela. - Kagome disse acenando um celular para ele. - Ela confia cegamente em você.

O hanyou sorriu. Ele deu a volta na bancada, parando atrás do corpo da garota e passando os braços ao redor dela.

-Eu nunca quis tanto uma coisa como eu quero você, Kagome. - Ele beijou o topo da cabeça dela. 

-Poderia te lembrar de muitas coisas que você já quis. - Ela passava os dedos, delicadamente pelos braços ao seu redor.

-Nenhuma delas valia tanto quanto você. - Ele a girou, ainda sentada na banqueta da ilha. - Nunca se esqueça disso.

Kagome ascenou com a cabeça, sentindo uma alegria invadir seu peito, uma alegria que ela pensou que nunca mais sentiria.

Ela esticou o corpo, até que seus lábios tocassem o dele e ele, mais do que depressa, retribiu. Permitindo, involuntariamente, que o beijo esquentasse gradativamente.

-É melhor parar por aqui. - Ela disse entre o beijo.

-Não... - Ele respondeu, avançando sobre ela novamente, a segurando pela nuca.

-Você disse... Que estava com pressa.

Era verdade que ela não queria sair dali e, para ela, interromper aquele delicioso ataque estava sendo uma tortura e foi muito pior quando um rosando retumbou no peito dele.

Último SacrifícioOnde histórias criam vida. Descubra agora