Capítulo 5

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Eles estacinou seu carro, quase derrapando na entrada. Estava furioso.

Nunca pensou que diria isso,mas..., esperava que Sesshomaru voltasse logo para assumir o controle das coisas. Era insuportável ter que lidar com aquele bando de sangue sugas e ainda agir com total paciencia e diplomacia. Manter os condomínios em ordem era resposábilidade de Sesshomaru, sua função original é fiscalizar a esquipe se gurança e levar as necessidades dos moradores para o reponsável e não participar de reuniões com acionistas de carater bastante duvidoso. O que Sesshomaru estava pensando quando aceitou dividir as ações daqueles condomínios? 

-"Não podemos estar em todos os condomínios ao mesmo tempo..." E aí damos o poder para essa gente gananciosa! - Ele saiu do carro, batendo a porta atrás de si. - E ele ainda quer trazer quela coisa para cá? 

Seus ouvidos, agora com a aparencia humana mas ainda muito sensíveis, captaram a agitação na casa ao lado da do seu irmão: sua própria casa. A festa de Towa já tinha começado. 

-Quanta criança... - Ele tremeu com a ideia de ir ver como ela estava. - Amanhã eu falo com ela.

Assim, ele avançou até aporta de entrada e seguiu para dentro da casa de seu irmão. Passaria mais uma noite lá, assim com ele fazia na maioria das vezes.

Subiu as escadas que o levavam até o corredor superior. Tudo ali dentro estava quieto, graças a estrutura moderna que abafafa os sons exteriores que seu irmão havia investido sem piedade.

Entrou no quarto que, nem era destinado a ele mas que se tornou seu de qualquer forma, e largou seu blazer sobre a poltrona.

Seu quarto naquela casa, era parecido com o seu prórprio, uma cama grande, uma comoda que agora continha alguns documentos que ele usava com mais frequencia, uma tv e um guarda roupa, para onde ele se dirigia agora. Puxou sua calça de moletom que estava embolada ali por cima e se colocou diante da enorme cama.

Inuyasha foi abrindo botão por botão de sua camisa, de forma distraida enquanto olhava para sua cama e buscava os sons do lado de fora com a jenela abera. Livrou-se da peça, deixando ela caída de qualquer forma no chão, no dia seguinte levaria para lavar. Fez o mesmo coma sua calça social, ficando seminu.

Pegou a calça de moletom que havia separado e vestiu, ainda com a cabeça nas núvens. Se aproximou do peitoril da janela e ficou ali, apoiando em um pé só equanto suas mãos, instintivamente acariciavam as pedras do kotodama. Com a outra mão, ele puxou o pergaminho colado em seu peito e a transformação foi imediata. Os sons a sua volta se ampliaram e, por mais estranho que pudesse soar, ele se sentiu feliz com aquele incomodo. Ele era ele novamente.

Ficou ali, assistindo o movimento dos adolecentes em sua casa. Vez ou outra conseguia ouvir a voz de Towa, quando ela saia ou estava perto de alguma porta ou janela aberta, sua casa tinha a mesma estrutura contra sons. 

A lua estava alta no céu e ele estava hipnotizado. Era assim quase todas as noites, ele fica ali, assistindo o espetáculo que era o céu noturno enquanto suas lembranças o açoitavam.  Sentia seu peito se contorcer de saudade de seus amigos que partiram, cedo de mais em relação a sua própria existencia. Da saudade de viver em meio a floresta, correndo a toda velocidade enquanto sentia o vento em seu rosto... De viver de maneira natural, sem nada daquela modernidade exagerada... Saudade dela... Talvez ele tivesse sofrido menos com todas essas mudanças se Kagome estivesse ali com ele, ela sempre soube como ajudá-lo.

Ele ficou ali ainda por um bom tempo enquanto fazia sua rotina de reflexão, lembravasse das batalhas que enfrentou com o seu clã após se unir ao seu irmão. Se estava vivo ainda era porque tinha algo a ser feito, ele acreditava...

Último SacrifícioOnde histórias criam vida. Descubra agora