Capítulo 8

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Gabriel Barbosa

Irritante de tão linda. E ainda era uma expressão desproporcional pra determinar o tamanho da beleza dessa garota. O jeito que o olhar dela recai sobre mim toda vez que eu chego onde ela está, são meigos, transmitem uma doçura, Anna Júlia era doce.

Lucas colocou a mão ao redor da cintura dela no instante em que chegamos perto, talvez como uma forma de marcar território, com certeza era, uma pena ele achar que isso impediria alguma coisa, se eu quiser ir pra cima, eu vou de qualquer jeito, a decisão seria dela.

aumenta o meu ego saber o incomodo que o namorado dela sente quando estou próximo.

Entretanto, não posso ceder a isso,  sei que é capricho, é artificial, e olha pra ela, a observando, mesmo de longe, fica claro que isso não condiz com a sua essência, por que Anna Júlia é profunda demais.

-Oi, Bi -minha irmã me abraçou de lado.

-Por que vocês não foram até mim quando chegaram? -questionei.

-É que você tava um pouco ocupado -minha irmã falou e eu passei a mão na nuca, sabendo exatamente do que ela estava falando.

Estiquei a mão para cumprimentar Lucas, não é como se eu odiasse o cara, pelo que ouvi falar, parece que é o contrário, eu só não acho certo a maneira como ele trata a namorada dele.

-Eu sou o Gerson -deu beijos do lado e do outro em Anna Júlia que também se apresentou pra ele e acenou com a cabeça para o namorado dela.

-Gabriel -a primeira vez que ela se dirigiu a mim desde que eu cheguei. -essa aqui é nossa amiga, clara -achei estranho, por que eu já havia visto a menina que ela se referiu., até acenei.

-É bi, Clarinha mudou recente pra pro Rio -Dhiovanna me cutucou por trás. Entendi tudo, estão fazendo a ponte.

-Ah -virei o boné na cabeça. -tudo bem clara? -cheguei mais perto dela.

amanhã nos sites de fofocas "Gabriel Barbosa transita de um espaço para o outro, para ficar com duas ao mesmo tempo"  já estava acostumado mesmo, não tem problema nenhum em dar uns beijos.

(......)

De volta a área de cima, havia descido por um tempo, precisei ir até o carro, os beijos ficaram mais quentes, uma coisa levou a outra, não tive outra alternativa.

Esperei clara  chamar um Uber para ir embora e agora subi novamente, sou um cavalheiro, fala sério.

-O senhor pode fazer um suco pra mim, por favor? -ouvi já próximo ao bar. Sorri por que reconheci quem era. Roupas curtas, pernas lindas e o cheiro sem igual, não haviam dúvidas.

Parei bem ao lado dela, que ainda não tinha notado a minha presença.

-Com Vodka? -ela fez careta, foi engraçado.

-É que eu não bebo -pendeu a cabeça pro lado se justificando. -pode ser sem álcool? Só um suquinho. -ele concordou sorrindo, como negaria?

-Olhos lindos -virou pro lado

-Oi gabi -sorriu pra mim.

-Estranho te ver sozinha, já que teu namorado é tua sombra. -ajeitei a alça do vestido dela que estava descendo.

-Que horas são? -perguntou, olhei meu relógio no pulso.

-Três e meia -ela pressionou os lábios.

-Pois é, ele deve estar arrumando a mala, voos na madrugada -torci o nariz.

-Pensei que fosse voltar só depois.

O cara vem, sai pra festa com a namorada e não passa a noite com ela. Isso não tá batendo.

-Eu também -ela deu de ombros. -mas acontece, né? -não, isso não acontece.

A menina não sai de perto dele, trocam beijos, ele tem esses olhos enormes focados nele, deixando ele sentir esse cheiro de perto e ele pensa em outra coisa a não ser chegar em casa e comer ela até não aguentar mais e ela estar satisfeita?

Pode procurar, tem alguma coisa errada.

-É, acontece -suspirei.

-Oi moça bonita -o senhor que atende no bar voltou. -seu suco. -ela agradeceu sorrindo.

-Você quer? -estendeu o copo pra mim, tomei um pouco. -o que você achou da clara?

-Ela mandou você me perguntar isso? -negou, as bochechas tomando uma nova cor. -que péssima mentirosa.

-Não estou mentindo -é claro que estava.

-Beleza então, ela é gata e transa bem. -fez um barulho com a garganta.

-Ótimo, não precisava ser tão explícito.

-Você que quis saber -dei de ombros.

Anna Júlia é do tipo que não consegue falar a palavras foder sem ficar tímida.

-Eu to cansada -colocou o copo já vazio em cima do balcão.

-Nem me fale, eu vim por que não sou de dispensar festa.

-Acho que já vou indo -colocou a mão na boca para bocejar.

-Vou com você -ofereci, eu já queria ir mesmo, não faz diferença.

-Gabi, você não precisa me acompanhar todas as vezes, não vou contar pra tia Lindalva que você me deixou ir embora sozinha e indefesa -brincou e bateu o ombro no meu.

-Se acha né -baguncei o cabelo dela. -eu tô com sono, vem logo. -puxei o braço dela.

Passamos onde o Fábio e minha irmã estavam, para avisar que já iríamos sair, amanhã tenho que estar cedo no treino, Filipe vai me matar e com razão, na verdade, o time todo tá ferrado, por que o esporro amanhã vai ser enorme.

-Podemos passar em um Mcdonal's? -perguntou quando já estávamos dentro do carro. -talvez o seu mal humor matinal seja isso, abstinência de comida boa, você só como frutas e saladas -fez careta.

-São quatro da manhã, Anna Júlia.

-Essa é a intenção dos lugares que funcionam vinte quatro horas -soprou o vidro do carro e fez um "A" na parte embaçada. quantos anos ela tem? 15? -vamos lá, você tá muito amargo, precisa de um lanchinho. -olha isso. não tem nem medo que eu mande ela descer do carro.

-Falou a florzinha né, tá mais pra um cacto, isso sim. -olha que fingida nem se deu o trabalho de rebater o que eu falei.

O dedinho fez caminho até o botão do som ligando na rádio local.

o que deu no Lucas pra ir embora?
Eu em hein, garoto estranho.

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a estrelinha. Beijooo ❤️‍🩹

 Beijooo ❤️‍🩹

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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