Já tinha passado boa parte do dia e a Mendonça ficava ainda mais nervosa.– ela e Henrique fez tudo que combinaram de fazer, trocou carinhos, sorrisos e olhares, uns bem mais significativos do que outros mas todos eles bem intenso.– era agoniante para a loira ter que ficar controlando sua timidez a cada toque que Henrique deixava em sua pele e a não corar com cada carinhos inesperado que ele fazia.– deveria ser fácil já que tudo era apenas um "contrato", um acordo entre eles, uma mentira.– era pra ser fácil pois Marília conhecia o seu chefe e confessava que suas atitudes não era uma das mais admiráveis, isso até alguns dias atrás onde tudo mudou.
Ninguém parecia que iria cobrar um beijo deles, estava tudo indo muito bem na medida do possível, mas é claro que só foi até a mãe do barbudo decidir tirar uma foto deles pra guardar de lembrança.
Até aí tudo bem se, ela não pedisse pra Henrique abraçar Marília por trás e beijar ela.– queria uma foto bonita pra deixar de recordação e ela estava tão empolgada com isso que Marília não teve argumentos para negar e Henrique não parecia que discordaria da sua mãe porque aí sim seria tudo estranho...
– então, vamos lá, preparados?.– a mais velha diz com um sorriso enorme de pura felicidade e Henrique coça levemente a cabeça chegando mais perto de Marília porém sem ainda a abraçar de fato
– mãe, tem certeza que quer uma foto assim? Não pode ser outra normal não ?.– o barbudo indaga porém a mais velha nega
– sim Ricelly, quero uma foto assim, qual o problema meu filho? A foto vai ficar linda, deixa de besteira vai.– pede e a loira pode ver o momento em que seu "chefe" exita em fazer, se não fosse isso ela com certeza comentaria baixinho sobre o fato dele ser chamado pelo o primeiro nome..
Sendo assim, decidiu apenas seguir adiante com tudo, fazendo o seu melhor papel de "namorada"
– é Rique...tá tudo bem. Sua mãe tem razão, é só uma foto...amor.– A Mendonça diz sentindo o coração acelerar em cada palavra porém tentando rir mesmo assim
Com sua frase, viu o momento em que Henrique olha surpreso, porém ela não conseguia saber se foi por ela ter chamado ele pelo o apelido ou chamado de "amor". O empresário só conseguia a essa altura do campeonato, sentir a sua respiração querer acelerar e o coração bater mais forte...
– tudo bem então...pode tirar mãe.– o mais alto diz porém sem desviar os olhos da loira, vendo ela assenti ainda com um leve sorriso, o que fez ele rir também de forma rápida
Não demorou para ele grudar seu corpo no da Mendonça, passando seus braços por sua cintura e ela por suas mãos em cima da dele, tomando cuidado para não bater na mão que tinha o corte.– a respiração do empresário rapidamente bateu contra a pele da loira e ela teve que lutar muito pra não sorrir ou fechar os olhos com o seu toque acolhedor por trás de seu corpo.– o cheiro dela era inebriante e ela podia jurar que dava pra sentir a batida do seu coração contra as suas costas.– e com ele não era muito diferente, estar naquela situação com Marília era no mínimo...apavorante.– mas não em um sentido ruim.– isso apavorava Henrique pelo fato de estar sentindo tudo intenso demais, algo que nunca sentiu antes, o calor do corpo dela, o cheiro, a maciez da sua pele, o coração batendo forte só por estar perto dela...a sua pele queimando e tudo ficando eufórico demais dentro de si.– era apavorante por não saber como reagir diante de tudo isso....
– tá bom assim mãe?.– o barbudo pergunta e rir na tentativa de disfarçar tudo e a mulher assentir
– vocês tão lindo!.– dona Maria diz e ambos sorrir fazendo ela tirar a primeira foto. -- agora beija ela Henrique...
No momento que ouviu, ele olhou automaticamente pra loira em seus braços e ela o olhou de volta, não tinha muito o que pensar ou enrolar então a Mendonça levou uma das suas mãos até o rosto de Henrique e fechou os olhos, o puxando para um beijo.– foi um simples selinho porém de forma demorada onde foi o suficiente para o coração de ambos saltar pela boca, e mesmo sendo apenas o selar dos lábios Marília pode sentir as mãos firmes de Henrique a apertando um pouco entre os seus braços como estivesse se contendo de algo.– foi algo rápido mas parecia uma eternidade quando se separaram e ficaram olhando um para o outro...
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NAMORADOS POR CONTRATO
Hayran KurguAté onde chegamos para ter aquilo que nunca imaginamos se tornar real?