Conquistador

capítulo 11

Havia se passado alguns meses desde a visita em Westeros, Geralt havia escrito cartas para as cidades livres de Braavos, Pentos, Volantis, Lys, Myr, Tyrosh, Lorath, Norvos e Qohor, as principais cidades do oeste de Essos.

Na certa, Geralt disse para os líderes das cidades se prepararem bem, pois ele faria um grande ataque para conquistar todas as cidades. Ele daria uma chance deles se defenderem em um combate direto, as nove cidades e seus exércitos, contra Geralt, e seu exército.

Ele havia dado quatro meses a todos, bem como marcou o lugar da guerra, seria no Mar Dothraki. Como seus filhos eram os lordes das cidades do novo reino de Geralt, coube a eles prepararem um exército para guerra.

As filhas de Geralt eram as senhoras das cidades irmãs, elas gerenciavam e cuidavam de tudo.

Geralt estava em seu castelo em Bayasabhad, ele estava sentado comendo algumas frutas com algumas de suas filhas, e esposas. Três de suas filhas estavam grávidas, a mais nova de duas mãos velhas com idade de vinte.

“Será que vai ser uma menina ou um menino?” pergunta a esposa Mira, a primeira escrava de Geralt, mãe de Vincent.

“Papai, você consegue adivinhar se será menino ou menina?” pergunta Vanan passando a mão na barriga que parecia estar grávida de dois ou três meses, mas era o dobro disso.

“Eu poderia.” Disse Geralt tocando a barriga dela. “Mas gosto de ser surpreendido, e independente do que seja, eu amarei essa criança.”

Geralt se aproxima beijando a caçula, logo as outras se aproximam querendo carinho, mas batem na porta.

Assim que a porta se abre, uma mulher de armadura prateada entrou: “Senhir, seu filho, Lord Casponde está aqui para vê-lo.”

“Deixe que entre!” disse Geralt se levantando.

Um jovem de vinte cinco anos entrou trajado de armadura negra e longos cabelos prateados, ele se aproxima de Geralt e ambos se abraçam.

“Como você está meu filho?” pergunta Geralt.

“Bem, meu pai. Vim lhe trazer um relatório do oeste.” Disse o rapaz levando a mão até a cintura onde havia uma bolsa e rir um pergaminho.

Abrindo o pergaminho e lendo rapidamente, Geralt pergunta: “Eles parecem estar muito tranquilos.”

“Bem, são nove cidades, eles possuem muitos soldados, e pelo que eu ouvi recrutaram pessoas comuns e escravos. Até compraram equipamentos de Westeros, já estão marchando para o Mar Dothraki.” Disse Casponde.

“E o número das tropas?” pergunta Geralt.

“Do lado deles, trezentos mil.” Disse o rapaz.

Safira, uma das filhas grávidas ao ouvir isso, disse: “Trezentos mil? É um exército de camponeses?”

“Acho que sim, minha irmã. Se for contar os que são treinados na espada, acho que teriam só uns oitenta mil soldados.” Disse Casponde.

“Do nosso lado são quantos?” pergunta Geralt.

“Temos sessenta mil homens treinados e equipados, prontos pra batalha. Mais cinco mil mercenários e sete mil cavaleiros Dothraki. Se as Amazonas das cidades irmãs forem pra batalha, podens chegar nos cem mil. Caso recrutamos os civis, podemos ultrapassar o exército inimigo.” Explica Casponde.

“Não acho que seja necessário.” Disse Mira. “Temos dragões conosco.”

“Seria covardia usá-los.” Disse Geralt. “Lutaremos em terra, levaremos 40 mil soldados é um bom número. Vai ser o suficiente, convoque os mercenários e os Dothraki.”